No mínimo mais que o triplo
Em qualquer situação ao se ter o triplo de vantagem sobre seus pares é um resultado expressivo, são poucas as vezes que se encontra essa vantagem. Agora se a métrica é crescimento da economia de um país, e que esse país é suficientemente grande para ser a segunda maior economia do mundo, o resultado é ainda mais significativo. Adiciona-se ainda que, no grupo de comparação do G-20, todos apresentam crescimento neste momento.
A China anunciou nesta quinta-feira que seu PIB cresceu 6,8
% no terceiro trimestre, seguindo as reflexões do presidente do banco central,
Zhou Xiaochuan, que previa um ritmo de 7% para o segundo semestre. A visão de
consenso de uma acentuada desaceleração no próximo ano está desaparecendo, os
economistas de Goldman Sachs elevaram sua previsão para uma expansão de 6,5 %
para 2018 para.
Evidência do avanço foi exibida na Ásia nesta quinta-feira:
o banco central da Coréia do Sul elevou sua estimativa de crescimento econômico
para 2017, as exportações japonesas cresceram em dois dígitos pelo terceiro mês
consecutivo em setembro e o desemprego australiano caiu inesperadamente. O
Fundo Monetário Internacional na semana passada atualizou suas perspectivas de
crescimento para os EUA, a área do euro, o Japão e a China e disse que a economia
global está no melhor ritmo dos últimos dez anos.
O FMI prevê que a economia global crescerá 3,6% este ano e
3,7% em seguida, em ambos os casos um aumento de 0,1% em relação à estimativa
anterior, com a Ásia contribuindo com 63,3% da expansão, e logicamente, a maior
parte dessa contribuição vindo da China.
O ressurgimento da demanda de importações na China tem sido
uma fonte de força em toda a Ásia e houve um forte ressurgimento das
exportações asiáticas para os EUA e Europa, tornando o crescimento global um
assunto altamente sincronizado.
Zhou disse que, a força motriz por trás da aceleração da
segunda metade do ano na China, seria principalmente o consumo doméstico. Isso
foi refletido nos dados divulgados na quinta-feira, com as vendas no varejo
acelerando para 10,3% em setembro em relação ao ano anterior. O consumo, que
nas estatísticas chinesas inclui alguns gastos do governo, contribuiu com 64,5%
do crescimento nos três primeiros trimestres de 2017, 2,8 % acima do mesmo
período de 2016.
A produção Industrial também apresentou dados melhores que
os previstos com um crescimento de 6,6% em bases anuais.
O impacto crescente da China no mundo, bem como as ambições
grandiosas, foi destacado pelo presidente Xi Jinping na quarta-feira, quando se
dirigiu aos líderes do Partido Comunista reunidos em Pequim esta semana, para
mapear a política para os próximos cinco anos. Ele disse que a China está
contribuindo com cerca de 30% do crescimento global e delineou um mapa de rotas
de três décadas para o status de grande poder, dizendo que em 2050 o país seria
um líder mundial em inovação, influência e força militar.
Os últimos dados da China garantem que isso contribuirá com
cerca de 35% do crescimento mundial neste ano, diz James Laurenceson,
vice-diretor do Instituto de Relações Austrália-China da Universidade de
Tecnologia de Sydney.
O potencial impacto negativo da China sobre a economia
global foi destacado no post nunca-esqueça-da-china, quando atingiu os
mercados financeiros o suficiente para restringir o FED de elevar as taxas de
juros.
Ainda assim, por enquanto, o crescimento econômico duradouro
da China é bem-vindo para os líderes do Partido Comunista reunidos em Pequim.
Xi disse aos delegados que a China está passando de um modelo de crescimento
rápido para mais um foco no desenvolvimento de alta qualidade.
Agora altamente intrigante é a estabilidade de crescimento
apontado em todas variáveis citadas acima através dos gráficos. Tudo funciona
exatamente como o planejado na segunda maior economia do mundo? Enquanto o
resto dos países tiveram que injetar trilhões de dólares na economia para
evitar uma desaceleração indesejada, a China mantinha seu padrão de
crescimento, faça chuva ou faça sol. Talvez o modelo socialista de governo
usado por esse país seja a melhor forma de administrar nos dias de hoje. Alguém
poderia argumentar que seu povo não é feliz, mas notem a quantidade de chineses
que se passeiam e fazem compras nas principais capitais do mundo, coisa que não
se via há dez anos. Além disso, as pesquisas de satisfação dos chineses indicam
na direção oposta imaginada pelos ocidentais.
Com um crescimento do PIB equivalente a no mínimo três vezes
superior a qualquer país do G-20, como se poderia ser infeliz!
No post devemos-confiar-na-intuição, fiz os seguintes
comentários sobre o euro: ...” Nesse
exato momento, o euro está negociando a € 1,18. Considerando o movimento
traçado no gráfico acima, não me parece ser um nível que indicaria um possível
trade de venda” ... ...” O principal recado transmitido hoje é que não sou mais
um comprador do euro “de olhos fechados”. E ainda mais, os níveis de compra
podem ser bem diferentes do que eu imaginava antes” ...
Passados alguns dias, a moeda única não forneceu maiores
evidencias de quais são suas intenções. Neste momento, eu me abstenho de
qualquer palpite apenas indico níveis que sugerem alguma ação. Para a alta,
acima de € 1,195 e principalmente acima de € 1,21, vou sugerir uma compra;
inversamente abaixo de € 1,1650 minha sugestão é de venda. Dentro deste
intervalo, e por enquanto, qualquer tentativa de trade pode ser malsucedida,
haja visto que o intervalo entre esses extremos é elevado – 3,8%.
- David, você disse
acima que não é mais comprador de euro, ainda enfatizando de “olhos fechados”,
e agora sugere uma compra a preços mais elevados?
Então, é isso mesmo, agora só compramos de olhos abertos!
Hahaha .... Não esqueça o lema do Mosca implementado
desde o início há 6 anos, o compromisso é com o bolso!
O SP500 fechou a 2.562, sem variação; o USDBRL a R$ 3,1680,
sem variação; o EURUSD a € 1,1845, com alta de 0,48%; e o ouro a U$ 1.288, com
alta de 0,60%.
Fique ligado!
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