China: circulo vicioso ou vituoso?
O final de semana foi bom para a candidata Hillary. Os
principais institutos de pesquisa lhe deram vantagem em relação ao seu opositor
e o FBI, em suas investigações relativas a seus e-mails, disse não ter nada a
comentar. Os mercados reagiram a contento, onde o trade mais claro de Trump ou
ganha ou não ganha, como o peso mexicano, já apresentava boa
valorização de 2% nas negociações da Ásia.
Em situação normal de temperatura e pressão parece que a
vitória de Hillary está próxima. Segundo o site Five Thirty Eight , esse
favoritismo pode ser inferido a partir da figura abaixo. Espero que ele
mantenha seu track record de nunca ter errado!
Acredito que as atenções se voltarão para a China, onde uma
série de dados econômicos será divulgada ainda nessa semana. O banco Goldman
Sachs publicou através de um estudo realizado em junho que a dinâmica da moeda
chinesa (yuan) está vinculada aos acontecimentos nos USA. A figura aponta para
um FED mais Hawkish, indicando um
círculo vicioso para a moeda chinesa com mais desvalorizações.
Entretanto, os resultados mostram uma assimetria mais recente,
significando que o yuan não reverte suas quedas quando o dólar enfraquece; o
gráfico a seguir aponta esse efeito. Além disso, quando o dólar sobe (figura a
direita), ocasiona uma aceleração nas saídas de capital.
Segundo a Goldman, o nível de 6,80 para a moeda, citado em
alguns posts passados, poderá ser rompido em breve: “nós acreditamos que uma
eventual queda do dólar desse nível será de curta duração. Já a publicação de
suas reservas nos próximos dias, deverá apontar uma continuidade na diminuição do
estoque de dólares, colocando nova pressão no yuan”.
Sai Trump entra Yuan!
A única posição que o Mosca
tem no momento é no dólar. No post pt-perde-de-goleada, fiz os
seguintes comentários: ...” pode ser que a queda esperada a R$ 2,90 não aconteça, e
o que estamos presenciando seria reversão do dólar” ... O motivo dessa colocação foi em virtude da reversão
das cotações após o rompimento do nível de R$ 3,16, onde originou nossa
posição. ...”
mais curto prazo as cotações ainda respeitam os contornos das duas linhas
paralelas em sentido descendente, sem nenhum motivo para não acreditar que a
direção mudou” ...
Na semana passada, as cotações atingiram a máxima de R$ 3,26
na última sexta-feira, nível de nosso stoploss; porém, fecharam a R$ 3,215.
Nenhuma vírgula a alterar do que já havia dito no post:
mantenha o stoploss que agora é mais “forte” que antes – significa que se o
dólar ultrapassar, o mesmo irá ganhar mais impulso.
Já uma queda abaixo de R$ 3,11 aumenta consideravelmente a chance dos R$
2,90.
Agora, que uma situação do tipo Brexit não aconteça nas eleições
americanas, onde o que era esperado aconteceu o inverso!
O SP500 fechou a 2.131, com alta de 2,22%; o uSDBRL a R$ 3,2003, com queda de 0,99%; o EURUSD a 1,1044, com queda de 0,84%; e o ouro a US$ 1.282, com queda de 1,64%.
Fique ligado!
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