Cada macaco no seu galho
O evento esportivo mais importante dos EUA teve como
ganhador os Patriots, pela quinta vez seguida. Estavam perdendo a partida por
uma margem elevada para os Falcons, mas graças a uma virada espetacular comandada
por Tom Brady, o felizardo marido de Gisele Bundchen, garantiu a vitória dos
Patriots. Nos momentos em que o placar estava a favor dos Falcons em 25 pontos,
o Wall Street Journal publicou um Twitter apontando a chance de vitória desse
time em 91,6%. Errou feio! Mas, o mais intrigante é de onde veio tamanha
precisão - 91,6%! A famosa frase, “cada macaco no seu galho”, enquadra-se bem
nesse exemplo.
Fiquem tranquilos, não vou me meter a dar palpites nesse
esporte, pois, além de não conhecer as regras, não acompanho os jogos. Mas, no
futebol é outra coisa; neste final de semana uma vitória do glorioso Santos de
goleada e um placar vergonhoso do São Paulo, perdendo por 4 x 2 para o Audax.
Aos torcedores do São Paulo, fica aqui minha observação; Rogério Ceni fez uma
carreira vitalícia nesse clube, e por isso é identificado com um jogador fiel.
Essa condição é boa, mas é de longe insuficiente para que seja um bom técnico.
Vamos, Santosssssssssssss .....
Um dado que ainda não aponta nenhuma recuperação é o
indicador de velocidade da moeda, o M2. Até os anos 90, apresentava certa
estabilidade, logo após, nos anos de ouro da economia americana subiu significativamente.
Ao virar o século, iniciou um movimento de queda sem retrocesso.
Sabe-se dentro da academia que em uma economia que se encontra
em expansão, o crédito sobe ocasionando a elevação da circulação de moeda. Ao
observar esse indicador, sou levado a concluir que ou mudanças econômicas
fizeram com que o M2 seja diferente nos dias atuais, ou muita coisa terá que
acontecer para que os EUA entrem num ciclo de expansão. This time is different? Não compro esse argumento!
Parece que o indicador de surpresas nos EUA, publicado pelo
Citibank, está próximo das máximas dos últimos anos, indicando que agora vai. Não
parece?
Acontece que, ao separar os resultados em dois grupos: soft data – concentrado em pesquisas de
opiniões como ISM, Markit e etc ...; e Hard
data – os resultados oficias como desemprego, PIB e etc ... o quadro se
mostra diferente. O resultando final é majoritariamente advindo das pesquisas,
o que minimiza parcialmente esse indicador.
Talvez a conclusão acima mostre ainda mais o grau de cuidado
que se deva tomar com o otimismo após a eleição de Trump. O gráfico abaixo
exibe o grau de incerteza que predomina entre os empresários.
Um detalhe importante surge sobre os dados de emprego
publicado na última sexta-feira, onde frisei a queda expressiva nos ganhos dos
trabalhadores. O setor de serviços foi o grande responsável por essa queda.
Fiquei pensando em que categoria de serviços poderia ter ocorrido. No de baixa
qualificação, o aperto existente no mercado de trabalho oriundo da baixa taxa
de desemprego deveria ter um impacto inverso; por outro lado, no setor de
tecnologia, a terceirização é muito utilizada pelas empresas desse setor.
Várias reportagens de trabalhos executados na Índia poderiam ser a razão.
Dúvida: Como o Trump irá combater as empresas que se
utilizam dessa importação de mão de obra? Vai colocar um robozinho no IT dessas
empresas? Hahaha ....
No post china-hora-da-decisão, fiz os seguintes
comentários sobre o dólar: ...” parece que a opção 1 em azul se aproxima. Tudo indica
que o dólar deva romper o nível de R$ 3,11, caminhando para o próximo nível de
R$ 2,90, nível esse que apontei a um bom tempo” ...
Na última semana o dólar vem flertando muito próximo ao
nível que indiquei para começar o trade em R$ 3,11. Antes mesmo que meu amigo
pergunte por que não vendo logo, ou que já devia tê-lo feito a muito tempo, do
ponto de vista técnico, esse ponto tem mostrado ser muito importante. Não vou
vender antes!
O SP500 fechou a 2.292, com queda de 0,21%; o USDBRL a R$ 3,1155, sem variação; o EURUSD a 1,0749, com queda de 0,28%; e o ouro a US$ 1.235, com alta de 1,31%.
Fique ligado!
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