Pistas de um tombo
Mas desde a sua saída suas ações e negócios começaram um
movimento de queda, atingindo atualmente mais de 90%.
Li alguns anos atrás, um livro muito interessante é
instrutivo, Fora de série, Malcom Gladwell, que cita 3 fatores de sucesso numa
carreira: competência específica; repetição e sorte. Seria fácil apontar que o motivo
da queda que ocorreu na GE, foi a ausência de Jack Welch, provavelmente é uma
boa razão. Como eu acredito que ninguém é insubstituível, tanto faz a razão do
debacle.
Um artigo publicado por Bem Carlson em seu post chamou minha
atenção, vejamos seus principais argumentos.
Comprar quando há sangue nas ruas faz sentido em teoria, mas
depende de qual empresa. Para o mercado de ações como um todo, comprar durante
um pânico é provavelmente uma das melhores estratégias que existe. O problema
ao tentar peneirar a bagunça é que algumas ações não voltam.
Ge é uma dessas ações.
A General Electric foi a maior empresas no S&P 500
durante a maior parte dos anos 1990 até meados dos anos 2000. Recentemente, em
2010, foi a 5ª maior empresa do mercado de ações dos EUA.
No auge da potência da GE, a empresa ostentava uma capitalização de mercado de quase US$ 600 bilhões, agora é uma empresa que vale um pouco mais de U$ 50 bilhões.
Esta estatística do SentimenTrader é muito impressionante:
Desde o seu pico em 2007, a capitalização de mercado da
Exxon caiu mais de 70%. Só desde 2014, os investidores perderam quase 60% e
isso inclui dividendos.
Com cerca de US$ 150 bilhões, a Exxon ainda é o 40º maior nome do S&P 500 por capitalização de mercado. Mas isso está longe dos US$ 519 bilhões que a empresa valia em 2007, quando os mercados de energia estavam veementes.
Mas a história está repleta de grandes corporações que
chegam ao topo da montanha e depois nunca chegam perto de alcançar esses níveis
novamente.
Citigroup, Bank of America e AIG estavam no top 10 em 2005.
Essas ações caíram 90%, 42% e 97%, respectivamente, desde o final daquele ano.
A Sears foi uma das 10 maiores ações durante a maior parte
da década de 1980. Eles pediram falência em 2018.
De fato, desde 1980, a taxa de rotatividade para as 10 maiores empresas do SP500 é de 50%, se
você olhar para essa lista a cada 5 anos. Então, a cada 5 anos, metade dos
nomes no top 10 são novos.
É sempre mais divertido falar sobre os maiores vencedores ao
longo do tempo, mas vale a pena lembrar que muitos desses vencedores,
eventualmente, se tornam os maiores perdedores.
Algumas ações não voltam!
Porque esse artigo despertou minha atenção: Se a história se
repetir, daqui a 5 anos metade das 10 maiores ações, será substituída. Seguindo
nesse raciocínio quem seriam as candidatas a perder o posto: Micorsoft, Apple,
Amazon, Alphabet (Google), Alphabet (GOOGL); Facebook, Berkshire Hathaway,
Jonhson & Jonhson; Visa; Procter & Gamble. Notem a semelhança entre os
gráficos da GE e Exxon. Um movimento parabólico antecede seguido de uma queda
por etapas.
Façam suas apostas de quais seriam as empresas a perder esse
status. Veja que isso não significa passar pelo mesmo processo que a GE, podem
só perder valor, mas não virarem pó!
No post o-diabo-esta-nos-detalhes, fiz os seguintes comentários sobre o dólar: ... “ o dólar pode seguir dois caminhos: em laranja indica que ainda é possível atingir os níveis indicados anteriormente, desde que, o dólar não ultrapasse R$ 5,6784 antes disso; ou já estamos no movimento de alta que levará o dólar rumo a novas máximas”...
Tenho que frisar que na opção acima, depois de atingir os
picos, o dólar voltaria a cair, a não ser que, continue subindo acima de
R$ 7,00. Não vou me ater a essa situação agora, mas posso dizer que não será
nada agradável.
- David, já que você virou de posição em um espaço tão
curto de tempo, por que não compra o dólar agora?
Tirando seu sarcasmo, eu na verdade não mudei de posição. Acredito
que fui claro acima, que mesmo nas 2 hipóteses, continuo acreditando numa queda
do dólar, a não ser que ultrapasse R$ 7,00. Gostaria de lembrar o amigo, que
meu call sempre foi de alta do dólar no prazo mais longo, o que estávamos buscando
era aproveitar de uma queda dentro da correção. Essa alta (de longo prazo) pode
estar acontecendo agora no segundo cenário, ou mais tarde no primeiro - depois
da queda a R$ 4,80.
Em relação a posição, não acredito que seja um bom momento
agora, prefiro que fique mais claro, em quais das opções nos encontramos, não
teria um nível adequado de stoploss. Enfatizo uma tendência nossa, minha e
provavelmente dos leitores, de atuar em mercados onde temos mais experiencia e
informações. Gostaria de lembrar que em análise técnica isso é de pouca valia,
e várias vezes atrapalha mais que ajuda. Em algum outro momento vou comentar
minha experiencia num período em que eu operava diversos pares de FX com frequência.
O SP500 fechou a 3.335, com queda de 0,48%; o USDBRL a R$
5,6433, com queda de 0,36%; o EURUSD a € 1,1742, com alta de 0,68%; e o ouro a
U$ 1.897, com alta de 0,87%.
Fique ligado!
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