Lula de novo! #usdbrl #ibovespa
Tenho
observado uma enorme indiferença em meus grupos sociais em relação às eleições
do próximo ano. Hoje se comenta a possibilidade de Lula ser presidente sem causar
nenhuma reação — afinal, colocar a raposa de volta no galinheiro achando que
ficou honesta é uma grande ilusão; desonesto não vira honesto, é só surgir a
oportunidade para agir. Mas a razão não é essa em meu ponto de vista, mas sim a
sensação de desesperança em relação ao Brasil. Quando se chega nesse estágio, a
tendência é ficar apático.
Observando
de hoje, não vejo como a terceira via pode se tornar uma ameaça a Bolsonaro não
ir para o segundo turno, pois existem 14 candidatos ao cargo. A única chance
seria se ele despencasse para algo em torno de 10%/11% das intenções de voto, e
a perda fluísse para algum candidato da terceira via formando uma dupla com
Lula para o segundo turno.
Lula
está muito bem assessorado. Notem seu silencio recente, ele sabe bem que se
abrir a boca só pode perder votos, está no seu limite de alta. Em relação à
aproximação de Geraldo Alckmin, não sei quem procurou quem, mas tanto faz,
mostra que os políticos brasileiros não têm escrúpulos, ou que estão todos do
mesmo lado no quesito honestidade. Sendo assim, ficar ao lado de Lula não tem
problema, afinal melhor vice do que sem cargo.
Nota:
Ao assistir o vídeo vergonhoso do famigerado jantar de domingo fiquei com a
impressão de que o Lula não está bem de saúde. Agora, a declaração dos
advogados é hilário não deveriam nem abrir a boca pois suas opiniões não são
isentas, existe sim conflito de interesse, afinal Lula era cliente de todos
direta ou indiretamente.
No lado econômico, a escorregada do BCB ao ficar Behind of the curve — na verdade ficou Out of the curve —, demorando a reagir no início do ano, obrigou uma atitude muito mais enérgica em termos de política monetária, elevando as taxas em ritmo galopante para recuperar boa parte do atraso. É verdade que não foi somente sua culpa: o generoso benefício dado ao povo durante a pandemia e a alta dos preços das commodities juntaram-se à demora do BC para formar um trio perfeito no descontrole de preços.
Agora próxima dos dois dígitos, a taxa Selic está com os dias contados para ultrapassar essa marca e as apostas se fixam onde iria parar, com alguns bancos projetando níveis acima de 12%.
Outro
assunto que incomoda quem é credor do Brasil é o calote nos precatórios. O
presidente Bolsonaro sentiu o gosto de usar o modelo do PT ao comprar votos
através do Bolsa Família. Pressionou então Paulo Guedes a arrumar dinheiro para
distribuir ao povo — afinal no próximo ano temos eleições e ele não quer ficar
fora da disputa. Como a lei do teto de gastos não permitia mais encaixes
resolveu usar o modelo não ortodoxo, frisando uma frase chula para um ministro
de sua categoria “devo não nego, pago quando puder”.
A
imprensa internacional não deixou barato e decidiu publicar no Wall Street
Journal um artigo do ex-ministro Maílson da Nobrega.
A
situação provavelmente não causará um colapso financeiro. Mas o Brasil, maior
país da América do Sul, perderá grande parte da credibilidade que conseguiu
recuperar após anos de investigações de corrupção e punição à inflação. A
emenda é semelhante à declaração de falência e inadimplência.
A única esperança seria o STF recusar-se a permitir
a inadimplência dos precatórios, como já fez antes, já que os detentores de
tais títulos deverão contestá-la no próximo ano. Como a decisão deve demorar
anos, esse problema irá recair no colo de outro governo. Mas quem se importa!
Enquanto isso, o mundo está surfando a onda de
crescimento global impulsionada pelo domínio da pandemia. Através de programas
de vacinação que originaram um certo controle na pandemia, diversos governos desenvolveram
projetos de infraestrutura, além da adesão em massa aos princípios do ESG, que
darão seguimento a vultuosos volumes de investimentos. Aqui vamos amargar um
ano de crescimento 0% do PIB — se não for negativo.
No post dolar-ou-real estão expressas minha projeção para o dólar neste ano: ...” Uma visão de mais longo prazo aponta tendência de alta do dólar entre R$ 6,18 e R$ 6,50. Em seguida, um movimento de queda mais profundo, com um primeiro objetivo entre R$4,90 e R$4,10” ...
O leitor poderá notar no gráfico acima que o cenário projetado pelo Mosca ocorreu com bastante precisão, a mínima atingida foi de R$ 4,8922! Esse nível aconteceu em junho e desde então caminha rumo ao primeiro objetivo de R$ 6,18.
O gráfico a seguir aponta para esse objetivo, e está conforme as minhas postagens durante o ano. Venho alertando que ao terminar a alta poderia ocorrer uma retração importante em função das características da onda em curso. Mas é importante notar que, a queda dessa forma somente ocorreria caso fosse esse o nível máximo.
O leitor mais observador irá notar que existe um outro nível, também em cor verde, bastante acima de R$ 6,18. O que ele indicaria? Bem, uma outra contagem tomaria curso caso o dólar continue em alta depois de atingir o patamar acima – R$ 6,18.
Caso isso ocorra minha projeção para o dólar
estaria entre R$ 8,20 – R$ 8,50, uma alta em relação aos níveis atuais de mais
de 40%. Será que seria esse o nível Lula?
- David, você está louco?
Queria lembrar meu amigo que um presidente
pode arrebentar um país com medidas absurdas. Veja o caso da Turquia, onde seu
presidente resolveu baixar os juros quando deveria subir. Como consequência a
lira turca entrou em queda livre caindo 100% desde o anúncio, e isso até hoje,
pois com quedas diárias de magnitude ao redor de 5% pode ir longe!
Em relação ao Ibovespa no post Ibovespa-o-show-do-milhão, fiz os comentários sobre o Ibovespa para o ano: ...” em
laranja a trajetória esperada para a bolsa, onde poderia ocorrer uma correção
mais profunda no nível entre 128/130 mil. Nesse momento, prefiro não traçar
essa trajetória, pois ainda teríamos tempo para observar com mais detalhes” ...
Logo em janeiro a bolsa brasileira atingiu o objetivo traçado acima, mas depois um movimento de queda se iniciou de forma ininterrupta como se verifica no gráfico a seguir. Essa queda teve um impacto importante no meu cenário, pois fui obrigado a mudar a perspectiva de um movimento de alta direcional para uma correção. Na verdade, criou várias possibilidades que tornam a projeção de longo prazo aberta.
Nessa nova situação, e como já mencionei em situações como essa, meu foco passa a ser o curto prazo, até que fique mais claro.
O objetivo da retração que se iniciou em janeiro aponta para o nível entre 89mil e 83 mil, uma queda nada desprezível de 20%, e caso não pare nessa região, novas mínimas deverão ser calculadas. A onda B em amarelo pode terminar sempre antes ou depois do que é o mais esperado. Para que pudesse terminar antes, e como os leitores que me seguem notaram em minhas publicações semanais, venho observando essa possibilidade. Até o momento se frustrou. De maneira superficial, o rompimento do canal apontado em amarelo seria um bom sinal.
Mas
mesmo que isso ocorra, não corram para abrir a champagne, quero frisar que
estamos dentro de uma correção de uma correção — observem a quantidade de
letras em diversas cores.
Em
função de todas essas colocações, serão raras minhas incursões na bolsa
brasileira. Eu sei que existe um viés natural, afinal moramos e vivemos aqui.
Porém, do ponto de vista da análise técnica, existem outras oportunidades que
podem oferecer melhor risco x retorno.
O
SP500 fechou a 4.649, com alta de 1,78%; o USDBRL a R$ 5,7443,sem variação; o
EURUSD a € 1,1281, sem variação; e o ouro a U$ 1.788,
sem variação.
Fique
ligado!
Entre Lula e Bolsonaro, fico com Lula.
ResponderExcluirOpção de cada um! Para mim não gosto dos dois e se tiver que optar por um deles prefiro votar em branco, mesmo sabendo que estou dando meu voto para quem está na frente
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