Será que Deus é brasileiro?



O mundo sentiu um certo alívio nesses dois últimos dias consequência da diminuição de casos registrados do Convid-19. A desaceleração das infecções globais que cresceram 62%, enquanto a derivada de crescimento da infecção diminuiu, quando comparada há dez dias.


Analistas do JPMorgan, reportam que seus modelos "indicaram que o distanciamento social está funcionando, e que o ápice da pandemia chegará mais cedo exigindo significativamente menos hospitalizações de pico, do que o projetado pelos modelos usados por funcionários do governo no EUA.

Resumindo, está tudo em declínio a partir daqui, o que é uma ótima notícia.

Mas como está indo o Brasil nesta luta contra o Convid-19? Segundo o JPMorgan existe uma grande questão não resolvida: o que devemos fazer com as taxas de infecção aparentemente baixas em partes do mundo emergente? Há perguntas sobre a confiabilidade dos dados, e ainda é muito mais cedo no ciclo de infecção. Mesmo assim, para os países emergentes mostrados abaixo, relatou que, as taxas de infecção por 1 milhão de pessoas estão entre 1 a 5, para o dia 20. Para comparação, os números do dia 20 foram de 73 na Espanha, 25 na França, 40 na Itália, 17 no Reino Unido, 36 na Alemanha e 22 nos EUA.

Poderia fatores ambiental e tempo desempenham um papel? Isso ainda está sendo estudado intensamente; conforme mostrado à direita, 95% das infecções relatadas ocorreram entre as coordenadas latitudinais 22,5 ° N e 57,5 ° N, onde 59% da população do mundo vive. Em termos climáticos, de janeiro a março, 90% das infecções ocorreram em regiões com temperaturas variando de -5 ° a 15 ° Celsius e umidade variando de 0 a 8 gramas por kg.


Um primeiro questionamento sobre a situação brasileira daria conta de uma menor medição nos números de casos, o que é bem provável que esteja acontecendo. Mas uma informação que é sempre relevante diz respeito ao número de mortes. Com 12.500 casos e 553 mortes, coloca o Brasil, por enquanto, numa situação privilegiada quando comparado a outros países.

Uma segunda colocação é mais especulativa, aonde se acredita que as mortes deverão crescer significativamente no momento que o vírus chegar aos locais onde não existe um isolamento entre os familiares, por se tratar de casas sem espaço suficiente. Pensem nas favelas. É uma hipótese que não se deve descartar.

Acredito que os próximos 15 dias serão crucias nesse sentido, onde poderemos ter um quadro mais claro do que vai acontecer em nosso país. Mas como dizem que Deus é brasileiro, esse será o momento de testar essa tese!

Complementando alguns dados recentes, o gráfico a seguir mostra como o EUA financia seu déficit público. Com as recentes medidas adotadas por esse país, o rombo nas contas será enorme esse ano, porém, como o Fed está comprando títulos governamentais do outro lado, parece que não haverá problemas de financiamento. Como é bom ser a moeda de troca do mundo!


Muito se tem discutido qual será a taxa de desemprego que será atingida, em virtude das medidas tomadas pelo governo, para combater o vírus. O quadro as seguir, efetuado pela empresa Statista, compara sua projeção com vários outros momentos críticos. Na opinião do Mosca parece estar bem exagerado.

O post mudanças-prováveis, fiz os seguintes comentários sobre o SP500: ... “ O nível entre 2.550 a 2.670, apresenta uma boa área para tentarmos um trade de venda do SP500, com um stoploss a 2.780” ... ... “ Acontece que vou zerar essa posição hoje no fechamento, pois acredito que a onda A abaixo mencionada foi completada” ...

A decisão de zerar a posição foi correta pois hoje estaríamos sendo stopados na posição. Em relação a ideia original os últimos movimentos alterou a configuração que eu tinha imaginado. No gráfico a seguir explicito quais seriam os novos níveis a serem considerados.

Acredito que o intervalo entre 2.900 – 2.930 é um grande candidato para que haja uma reversão daí em diante. Caso seja ultrapassado, o próximo seria ao redor de 3.150.
Não vou propor um trade de venda ainda, pois existe uma grande distancia entre os dois patamares, sugiro que fiquem atentos a minha sugestão, em algum desses níveis.

- David, como você mesmo diz, que é o mercado que te orienta, e se o nível 2 for ultrapassado?
Muito boa pergunta, está aprendendo! Se ultrapassar aumenta muito a chance de o SP500 estar caminhando para romper a máxima de 3.393, para dizer a verdade, acima do nível 1, isso começa a ser considerado, pois estaria indo para uma correção menos provável.


Dado o clima existente hoje, parece algo impossível de acontecer uma alta desta magnitude, razão pela qual essa hipótese não é minha opção preferida. Porém, se a descoberta de uma vacina for anunciada em breve, mesmo que não seja aplicável no curto prazo, uma onda de otimismo vai tomar conta do mundo!

O SP500 fechou a 2.659, com queda de 0,16%; o USDBRL a R$ 5,2287, com queda 1,10%; o EURUSD a 1,0895, com alta de 0,95%; e o ouro a U$ 1.649, com queda de 0,71%.

Fique ligado!

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