Salvadores da pátria


Antes de começar o meu tema diário, quero confidenciar alguns assuntos. Eu já comentei com vocês, a pressão que se está sujeito na busca de assuntos passiveis de publicação. É uma pesquisa constante de novas fontes e ideias. Posso afirmar que a cada dia se torna mais administrável, nada como a experiência!

Acabei não comentando, mas já faz 6 meses que houve uma mudança interessante em relação aos meus leitores. Do dia para a noite, o número de acessos quadruplicou. Busquei encontrar o motivo, porém a única informação diferente que consegui foi que, essa demanda adicional era majoritariamente proveniente dos EUA. Incialmente pensei que esses leitores estariam localizados nesse país, porém não é possível tirar nenhuma conclusão, pois eles podem estar aqui no Brasil, mas o seu servidor nos EUA.

Hoje o número de visitas totais do Mosca se encontra em 155.000, sendo que, 55.000 foram conseguidos num espaço de 9 meses, enquanto as primeiras 100.000, demorou aproximadamente 5 anos, uma bruta diferença! Não preciso dizer que já fiz alguns cálculos para saber quanto tempo vai demorar para atingir a marca histórica de 1.000.000.

Tudo isso me motiva muito e coloca pressão no meu trabalho, quanto maior o número de leitores maior minha responsabilidade.

Mas eu obtive muitos ganhos. Para manter o padrão do Mosca preciso pesquisar mais, ser diligente, e graças a isso aprendo mais. O serviço do Mosca não tem para mim, nehnuma recompensa financeira direta, mas lucro muito, me ajuda tremendamente em meus investimentos. Eu só posso agradecer a vocês a confiança que depositam em mim, e sugerir que compartilhem e indiquem para seus amigos, assim vão ajudar a chegar mais rápido na marca de 1.000.000!

Pela manhã recebi um relatório do Deutsche Bank fazendo referência ao Echo-boomers. De imediato não lembrava de ter visto esta expressão. Ao pesquisar fiquei sabendo que é o nome dado a geração Y. Mas por que esse nome? Por serem os filhos dos Baby boomers. Nada mais nada menos, que a geração dos meus filhos.

O relatório acima enfatiza que uma nova onda de jovens, com idade de 26 anos, corresponde ao maior grupo no espectro americano. Essa onda de Echo-boomers ingressara no mercado de trabalho, e vai propiciar a elevação dos gastos com consumo. Ao se casar, seus filhos criarão um anova onda que será observada nos próximos anos. Que tal denomina-los de Eco²-bommers? Hahaha .... Não dá para fugir das minhas origens.


A conclusão é que, embora a demografia vem caminhando com uma velocidade lenta, é um tema muito importante para investimentos de longo prazo. O Deutsche Bank elaborou um quadro que aponta os principais pontos com esse enfoque.


Tudo isso é uma boa notícia em tempos que as más notícias prevalecem. Enfatizo que esse fenômeno não deve estar acontecendo somente nos EUA, a II Guerra Mundial envolveu diversos países. Por outro lado, muito cuidado se deve dar ao aumento de consumo esperado, essa geração tem atitudes muito diferentes da minha. Mas isso é um problema de marketing.

Parece que a situação econômica aqui no Brasil, na pior das hipóteses, está se estabilizando. Foi publicado o PMI de serviços. O gráfico a seguir aponta uma tendência nesse sentido. É importante notar que, um nível abaixo de 50, indica retração.


A expectativa de crescimento, quando comparamos o Brasil aos outros países emergentes, deixa claro o estrago que o PT fez. Poderíamos estar hoje numa situação muitíssimo melhor, pelo menos encontrar-se no grupo intermediário, como nossos parceiros da América do Sul.


Mudando de Continente, eu venho insistindo nos últimos meses, que a Europa está se recuperando a olhos vistos. O ECB terá que reagir rápido e subir os juros, ou ficarão behind the curve como se diz no jargão econômico. Veja seguir, que mesmo a cambaleante Itália está saindo do buraco.


Mas as eleições na França estão se aproximando e os candidatos Macron e Fillon buscam angariar mais votos no primeiro turno. Em todo caso, parece que haverá segundo turno e certamente a polêmica candidata Marie Le Pen, que prega a saída da França do Euro, estará presente. As últimas pesquisas sobre um possível segundo turno entre Macron e Le Pen, dão uma vitória de 60% a 40%, para o primeiro. Essa diferença vem diminuído perigosamente nos últimos dias. Em todo caso, mesmo que ela ganhe, não será fácil convencer os franceses a abandonar a moeda única.


No post a-complacência-e-perigosa, depois de uma reação intempestiva ao liquidar a posição vendida em dólar, fiz os seguintes comentários: ...” observando sobre vários aspectos tenho argumentos para sugerir uma alta do dólar, bem como uma baixa. O nível de R$ 3,15 tem certa importância se rompido, mas nada garantindo ainda um movimento mais consiste de alta do dólar”...


Vou pedir para que vocês se atentem ao gráfico acima:

Verde: O nível de R$ 3,11 parece ter uma “mola”, todas as vezes que o dólar buscou romper esse ponto, não conseguiu. Agora, não acreditem em números mágicos, “alguém” age quando chega nesse nível. Outra observação que se pode inferir é que, esse “alguém” não está preocupado com custo de carregamento ou coisa que o valia, e sim com o nível.

Azul: Nos últimos dias, a reação marcada nas datas anotadas, denotam um movimento de reversão, em linguagem técnica triple bottom.

Por tudo isso, vou sugerir uma operação de compra de dólar a R$ 3,16 (no fechamento), com stop a R$ 3,10. Antes que o meu amigo pergunte, quero deixar claro que não mudei de ideia, ou seja, por enquanto o mercado é de queda no dólar. Mas posso mudar de opinião, e isso vai depender do que acontecer depois dos R$ 3,16, se acontecer! É uma posição especulativa, sugiro alocar ½ do valor.

No post warren-buffet-esculacha-os-gestores, fiz os seguintes comentários sobre o ouro: ...” A formação técnica desta semana pode antever novas quedas a frente” ... ...” Vou aguardar a abertura na próxima semana para decidir se proponho um novo trade na venda” ... E esse dia chegou, proponho a venda a US$ 1.220 com stoploss a US$ 1.250.

Peço desculpas a alguns seguidores do Mosca que tem opinião/posição diversa, mas meu compromisso é com o bolso!

O SP500 fechou a 2.368, com queda de 0,29%; o USDBRL a R$ 3,1187, com queda de 0,62%; o EURUSD a 1,0565, com queda de 0,10%; e o ouro a US$ 1.251, com queda de 0,82%.
Fique ligado!

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