Vida promissora
A economia não é uma ciência exata, o principal motivo é oriundo
de se objetivo ao buscar desenvolvimento econômico e social, visando que, a
população de um país, viva de maneira “descente”. Ocorre que esse objetivo foi
de certa forma desvirtuado pelo capitalismo pois acabou pendendo mais pela
economia e menos pelo social.
Antes que meu amigo pergunte se o Mosca está tendendo para o Marxismo, esclareço que não estou
fazendo uma crítica ao modelo Capitalista, mas sim apresentado as suas
consequências nos dias de hoje.
A globalização em conjunto com a tecnologia vem destruindo
empregos sem que haja uma tendência de reversão. Não é necessário muito cálculo
para que se chegue a uma situação extremamente perigosa, onde momentos
semelhantes no passado, levaram as guerras. De uma forma muito pragmática, as
guerras são momentos de grande avanço além de ocorrer a elevação na renda média
da forma mais nociva que é a morte.
Como poderia ser isso evitado? Uma ideia é diminuir o número
de horas trabalhadas elevando o tempo para o laser. Um artigo publicado pelo
Wall Street Journal relata a experiência de uma empresa de consultoria alemã
que adotou a semana de trabalho com 5 horas diárias.
Lasse Rheingans percebeu que tinha tempo para checar o
Facebook ou responder à resposta - todos os e-mails o distraíam das metas de
trabalho e faziam com que ele passasse horas extras no escritório, e não com
suas filhas mais novas.
Então, quando adquiriu uma pequena empresa de consultoria em
tecnologia no final de 2017, introduziu uma ideia radical: reduziu o dia de
trabalho para cinco horas, do padrão de oito horas, enquanto deixou os salários
dos trabalhadores e as férias nos mesmos níveis.
"Eles não tinham certeza se eu estava brincando",
diz ele. “Alguns pensaram que eu os estava testando. Mas sim, eu estava falando
sério”.
Os 16 funcionários começam a trabalhar às 8h e podem sair às
13h. Rheingans, diretor administrativo da empresa, diz que os funcionários
podem entregar a mesma produção durante uma semana focada de 25 horas, ao invés
de 40 horas interrompidas por distrações.
"Todos nós já experimentamos isso: sentamos no
escritório, sem energia, lendo jornais on-line ou no Facebook, precisando
apenas de pequenas pausas para recarregar, mas você realmente não
recarrega", diz ele. "Minha ideia é focar nas primeiras cinco horas e
depois sair e fazer uma pausa adequada".
Para conseguir isso, a conversa fiada durante o horário de
trabalho é desencorajada. A mídia social é banida. Os telefones são mantidos em
mochilas. As contas de email da empresa são verificadas apenas duas vezes por
dia. A maioria das reuniões está programada para durar não mais que 15 minutos.
Como resultado, a empresa entrega o mesmo nível de produção
para os clientes, apesar dos dias mais curtos, diz Rheingans. Ele diz que a
empresa, que desenvolve sites, aplicativos e plataformas de comércio
eletrônico, foi lucrativa em 2018, o primeiro ano em que ele era proprietário.
Comenta que funcionários mais felizes oferecem um trabalho melhor para os
clientes e a jornada de trabalho mais curta é equivalente, aumentando o
recrutamento no mercado de trabalho restrito da Alemanha.
"Não se trata realmente do processo de estabelecer um
dia de cinco horas. É sobre maturidade individual ", diz ele. "É tão
tolo pensar em uma semana de trabalho de 40 horas quando o trabalho não é um
local ou um horário". É uma atividade, ele diz.
O dia de cinco horas traz desafios, dizem os funcionários,
com a pressão para produzir o mesmo trabalho em menos tempo. Eles também
tiveram que se ajustar para não enviar mensagens de texto ou conversar com a
família durante o dia de trabalho.
Mas o cronograma mais curto liberou o assistente de
marketing Lucas da Costa para retornar a um hobby há muito arquivado, a de
desenhar retratos. Também lhe permitia um emprego de meio período nos finais de
semana e jogava basquete com mais frequência com os amigos, que têm inveja do
seu dia de trabalho mais curto.
“Quando você trabalha até a noite, só quer se deitar no sofá
e relaxar”, diz o jovem de 25 anos.
Brian Kropp, chefe de pesquisa da área de recursos humanos
da Gartner Inc., diz que a ideia de cinco horas úteis se ajusta à tendência
mais ampla de empresas que buscam aumentar a flexibilidade, que muitos
trabalhadores valorizam acima do salário. Pesquisas mostram que a maioria das
pessoas só é produtiva durante quatro ou cinco horas da jornada de trabalho,
portanto, reduzir o tempo de trabalho não custa necessariamente a produção das
empresas, diz ele.
Ainda assim, os gerentes precisam apoiar a mudança e os
funcionários podem precisar escalonar os cronogramas para garantir que as necessidades
dos clientes sejam atendidas, diz Kropp.
"O mais importante e o mais difícil de fazer acontecer
é estar disposto a mudar a mentalidade", diz ele. "Você não pode
dizer isso e ficar frustrado quando os funcionários não responderem ao e-mail
até a manhã seguinte."
No Digital Enabler, um monitor exibe as horas, minutos e
segundos restantes no dia de trabalho. Às 13h, a exibição mudou para "#
high5, #feierabend" - ou hora de fechamento em alemão.
"Nem sempre podemos dizer a um cliente: 'Olha, é uma
hora da tarde, nos vemos amanhã'. Mas os clientes estão se ajustando.
"Nossos clientes entendem", "Alguns perguntaram se temos ofertas
de emprego para eles."
Infelizmente esse modelo não se pode aplicar a todas as
empresas, mas também não é impossível em grande parte. Outro fator
diferenciador é o salário. Por exemplo se uma Companhia área resolver adotar o
mesmo padrão de 5 horas, sem haver redução dos salários, seu custo irá subir
com essa nova escala.
Mas o que parece evidente deste artigo é que hoje em dia o
horário de trabalho é composto por uma parcela ineficiente de tempo gasta com
Facebook, WhatsApp, e principalmente e-mails, cuja tendência de quem envia e
copiar muito mais pessoas que o necessário. O objetivo, é garantir que “todos”
sabiam, se algo der errado. Esse é o lado negativo da tecnologia.
Mas o fato de uma empresa funcionar desta forma é um alento
para os possíveis problemas que ocorrerão dentro em breve, de excesso de mão de
obra. Além de permitir que o lado social da economia seja mais equilibrado
quando comparado a jornadas de trabalho sem limites de horário, nem no final de
semana.
No post sinais-inequívocos, fiz os seguintes comentários
sobre o ouro: ...
“Ao analisar em mais detalhes o progresso do metal algumas possibilidades
surgem, tornando mais difícil um posicionamento confiante. Em todo caso, vou
continuar com a hipótese traçada anteriormente, desde que, o nível de U$ 1.540
não seja ultrapassado antes disso, conforme anotado no gráfico abaixo (plano
B)” ...
Neste período, desde a última postagem, o ouro permanece
contido numa região limitada, tanto isso é verdade, que a cotação de hoje é
igual a daquele momento. Ao que tudo indica, o metal se encontra num período de
correção, que após terminado, espero novas altas. O objetivo inicial, cálculo
ao redor de U$ 1.700.
O momento de entrada se situa entre U$ 1.440/U$ 1.410, sendo
esse último, nosso call de compra. Conforme os preços evoluem, poderei ter uma
percepção melhor se mantenho o nível estabelecido, ou efetuo uma mudança. Como
o leitor pode perceber, quando a sugestão foi publicada, o nível estava
distante. Sendo assim, optei pelo mais conservador.
O SP500 fechou a 3.101, com alta de 0,19%; o USDBRL a R$
4,0445, com alta de 0,24%; o EURUSD a € 1,1100, com queda de 0,28%; e o ouro
a U$ 1.502, com alta de 0,69%.
Fique ligado!
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