1,2,3 acabou? #nasdaq100
Ontem foi publicado a primeira previa do PIB americano que
contraiu 0,9%. Uma avaliação nos subitens se faz necessária para uma melhor
compreensão. A balança comercial contribuiu substancialmente mais pela queda
das importações, enquanto os estoques agiram no sentido inverso pois as
empresas destocaram produtos. Mas o consumo que é o motor da economia cresceu
muito pouco.
O Wall Street Journal reportou esse dado da seguinte maneira: Até certo ponto, esse ponto de inflexão não é surpreendente. A recessão que começou com os bloqueios pandêmicos em 2020 foi a mais profunda e mais curta já registrada, e a recuperação que se seguiu foi excepcionalmente forte, restaurando rapidamente a produção econômica e o desemprego a níveis pré-pandêmicos. Assim, a fase de recuperação também seria curta. Isso não significa que a expansão acabou: significa que será muito mais moderada daqui para frente.
Nesse caso, o fim da recuperação não precisa levar
automaticamente à recessão e ao fim da expansão econômica. Os EUA podem, em vez
disso, enfrentar um período prolongado de crescimento abaixo de sua taxa
potencial normal, que provavelmente está abaixo de 2%. O ex-governador do Fed,
Larry Meyer, chama isso de “recessão de crescimento”. Mas o resultado é o
mesmo: os EUA terão uma economia menor e menos vigorosa do que deveria, por
causa das rupturas que os últimos dois anos causaram.
Em termos de inflação, o índice PCE que o Fed acompanha para
definição de sua política monetária foi publicado hoje pela manhã em 6,8% a.a.,
acima do esperado. Com a aceleração dos sinais da inflação, principal e do
núcleo, parece que a narrativa do 'pico de inflação' estourou mais uma vez.
Os mercados continuam em sua aposta que o Fed vai baixar os juros (despis de subir o que falta esse ano) já no início do próximo ano, fazendo com que a curva de juros fique invertida (10 anos 2,68% - 2 anos 2,90% = - 0,22%). Eu tenho minhas dúvidas se isso irá ocorrer, mas não sou o único, a empresa de pesquisas econômicas Numera, além de não projetar quedas dos juros em 2023 vê novas altas até o nível de 4,25%.
No post apenas-migalhas, fiz os seguintes comentários sobre a nasdaq100: ... “ Com as altas que ocorreram durante essa semana na nasdaq100, as chances de encerramento da correção se elevam. Como poderá ser visto no gráfico a seguir, ficou bem próximo de invalidar a opção de novas quedas” ...
Estou abandonando a opção de baixa, ou seja, estou considerando que a baixa que ocorreu desde o início do ano terminou. Importante ressaltar que, como tudo em análise técnica é probabilístico, entendam minha afirmação como mais provável. No gráfico a seguir, se nota a formação de 5 ondas da forma leading diagonal. Essa formação ainda terá que se provar a mais adequada.
Sim, vamos, porém vai ter que esperar um pouco. Conforme o
gráfico acima mostra, uma correção deveria ocorrer, e é nessa correção que
pretendo entrar. O nível que imagino seria entre 11.700/11.400.
Como comentei, estou trabalhando com formação diagonal, mas
caso não seja essa, essa correção não vai ocorrer nessa magnitude. Vamos saber
na sequência qual das duas.
Uma frase que capturei no Twitter espelham bem o mercado de
alta – Bull Market e o mercado de baixa – Bear Market por Marty Chargin
…"A
bull market will forgive a multitude of trading sins.... while a bear market
will punish every mistake and sloppy trade"...
"Um mercado em alta perdoará uma infinidade trades errados ... enquanto um mercado em baixa punirá todos os erros e negociações descuidadas"... Perfeito!
Fique ligado!
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