meio milhão! #ouro #gold
Ao verificar o número de leituras do blog pela manhã me deparei com o número de 500.000. É verdade que já esperava por esse acontecimento, mas redondinho é um presente para mim.
O Mosca está no seu décimo ano em circulação sem interrupção exceção as férias. No início, sinceramente não imaginei chegar aqui, passar dos 100 mil era muito distante com a quantidade de leituras naquela data. Mas como a vida, o Mosca foi evoluindo bem como meus objetivos, o gráfico a seguir mostra bem.
A distribuição geográfica de leitura ainda permanece um mistério para mim, com aproximadamente 46% no território nacional, o restante se distribui ao redor do mundo onde os EUA tem 36%. Quem lê o Mosca fora do Brasil em português? Foram publicados 2.610 post sobre os mais diversos assuntos. O leitor também pode notar que quando existe oportunidade relato fatos da minha vida dando mais cor ao assunto.
- Boa David, Parabéns. Mas eu não mereço ser mencionado?
Meu amigo continua a me seguir dando diligência quando o assunto merece, além de externar o lado emocional presente no dia a dia de qualquer pessoa. Obrigado companheiro!
Para o futuro não posso deixar de pensar em atingir 1.000.000 é um número potente, pois um milhão de qualquer coisa é bastante, de leituras então nem se fala. Minha outra dúvida é se vou chegar lá e em quanto tempo, serão mais 10 anos ou a leitura diária vai subir – espero que não caia!
Mas essa convivência diária em escrever para vocês me fez continuar sem ficar pensando no amanhã, vamos coletando dia a dia.
Agora nada disso seria possível sem vocês o motor da minha motivação. Quero agradecer muito aos leitores e espero prosseguir contribuindo. Não podia deixar de agradecer minha esposa Simone Zaterka por ter me motivado a iniciar essa jornada, além de as vezes (muitas vezes!) ficar esperando o jantar para que eu termine o post. Durante os últimos dois anos recebi insights e contribuições do amigo Alberto Dwek, um gestor com qualificação profissional e acadêmica proeminente – recentemente está buscando novos desafios ao se mudar de país; e por último minha enteada, Gabriela Zaterka Cohen, uma jovem e brilhante arquiteta que tem me auxiliado dar uma nova “cara” ao Mosca.
Bora aos 1.000.000!
Ontem o Fomc anunciou a elevação dos juros em 75 pontos, decisão mais que esperada pelo mercado. A seguir os principais pontos mencionados no dossiê bem como na secção de perguntas e respostas.
... Powell não sinalizou nenhuma mudança na batalha inflacionária do banco central … chegaríamos a um nível moderadamente restritivo até o final deste ano, ou seja, algo entre 3 e 3,5%, e … o comitê vê novos aumentos nas taxas em 2023... O FOMC quer manter o crescimento econômico abaixo de seu potencial por um tempo para esfriar as pressões inflacionárias... Na verdade, achamos que precisamos de um período de crescimento abaixo do potencial para criar alguma folga... Quanto à orientação, o presidente do Fed apontou para o gráfico de pontos de junho...
... os melhores dados - o único ponto de dados que tenho para você é o SEP de junho, que, acho, é apenas a coisa mais recente que o comitê fez. Desde então, a inflação subiu. A atividade econômica veio mais fraca do que o esperado...
O mercado interpretou os comentários de Powell como sendo um pouco dovish, com esperanças crescentes de que a desaceleração econômica force o Fed a fazer uma pausa (mesmo que haja pouca evidência disso nos comentários). Os preços de mercado estão agora bem abaixo do gráfico de pontos do FOMC – uma trajetória que parece muito otimista, dadas as amplas e arraigadas pressões inflacionárias.
O Banco Goldman Sachs interpreta o cenário econômico aliado aos comentários do Fed da seguinte forma:
Continuamos esperando que o FOMC diminua o ritmo daqui, entregando uma alta de 50bp em setembro e aumentos de 25pb em novembro e dezembro, para uma taxa terminal de 3,25-3,5%. As expectativas do mercado para a trajetória da taxa de fundos caíram modestamente após a reunião de hoje, conforme mostrado no gráfico a seguir.
Ouvimos cinco argumentos para diminuir o ritmo nos comentários de Powell: Primeiro, ele endossou a mensagem do gráfico de pontos de junho, que é consistente com nossa previsão do fed funds para 2022. Em segundo lugar, observou que os aumentos de 75pb são “incomumente grandes” e que provavelmente será apropriado diminuir o ritmo à medida que a política aperta. Terceiro, disse que o efeito total dos aumentos das taxas ainda não foi sentido. Quarto, que o FOMC reagiria aos dados de crescimento, mercado de trabalho e inflação, em contraste com um foco mais obstinado na inflação em alguns comentários recentes do Fed. Quinto, reiterou que o FOMC visa reequilibrar a oferta e a demanda por meio de um crescimento abaixo do potencial, não uma recessão.
A opinião do Mosca é que Powell enfatizou de forma insistente que o objetivo de colocar a inflação dentro da meta é “imexível” - para quem é mais velho sabe que Antonio Rogerio Magri, Ministro do Trabalho no governo Collor, falou essa preciosidade ao comentar sobre o plano Collor – e que daqui em diante os movimentos de juros estão em aberto.
O que se deve esperar no curto prazo: a inflação ainda vai permanecer elevada por um tempo, isso se as commodities, diga-se petróleo, não resolver continuar subindo, e é o que eu espero do ponto de vista técnico; mercado de trabalho acalmar, ou seja, aumentar a taxa de desemprego; e por último como irá se comportar a economia. Agora, o mercado projetar queda de juros já no começo do próximo ano considerando que tudo isso já vai estar ajeitado é um pouco de otimismo.
No post penalti-aos-45, fiz os seguintes comentários sobre o ouro: ... “ Ao nível atual de U$ 1.707, e com um objetivo ao redor de U$ 1.673/ U$ 1.667, o metal se encontra muito próximo da queda projetada (2%)” ...
Teoricamente o ouro já pode ter complementado a correção que eu estava esperando e caminhar para novas altas, para que isso possa se concretizar é importante que ultrapasse a região denotada com a parábola, algo em torno de U$ 1.750 – U$ 1.775. Mas ainda me parece factível uma nova queda que poderia se situar entre U$ 1.632 (mais provável), ou ao redor de U$ 1.656/U$ 1.543.
A partir de agora o Mosca vai ficar de olho para sugerir um trade de compra de ouro, que se concretizado espero uma alta ao redor de U$ 2.200.
O SP500 fechou a 4.072, com alta de 1,21: o USDBRL a R$ 5,1838, com queda de 1,25; o EURUSD a € 1,0191, sem alteração; e o ouro a U$ 1.754, com alta de 1,15%.
Fique ligado
Parabéns e vida longa ao blog!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirParabéns David! Vida longa para você e para o blog!
ResponderExcluirObrigado!
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