Ressurgimento do medo #usdbrl
O Mosca
vem alertando para os riscos oriundo pelo aumento de casos de Covid através
da nova variante Delta, e como isso poderia afetar a esperança de começar uma
vida normal. Embora o número de hospitalizações e mortes não tenha apresentado
elevação preocupante, em locais onde a vacinação da população se encontra em
patamares elevados. Por outro lado, não se pode eliminar a infecção dos já
vacinados.
O
ressurgimento do Covid-19 está alimentando um clima de risco, à medida que os
investidores consideram que novas restrições de bloqueio podem diminuir a
recuperação econômica e reverter uma onda que levou as ações a máximas
recordes. O declínio nos rendimentos dos títulos pode ser um sinal de rachaduras na
recuperação global, colocando o ônus de volta às autoridades monetárias e
fiscais para apoiar economias doentes, mesmo que a inflação permaneça elevada.
Os
mercados mundiais foram fortemente afetados por quedas das bolsas de todos os
lados. As taxas de juros dos títulos de 10 anos, que já estavam baixas para um
ambiente de crescimento, recuaram ainda mais, situando-se em 1,18% a.a. Para
dar um exemplo, o índice que mede a relação entre o Russel 2000 (ações de
pequenas e médias empresas americanas) e o SP500, praticamente devolveu metade
do ganhos obtidos desde a mínima ocorrida em março de 2020, apontando para o
receio do mercado quanto à recuperação econômica.
Observando os índices de bolsa americanos e mesmo o Ibovespa sob o ponto de vista técnico, não posso concluir que existe uma mudança de rumo. Por outro lado, essa queda implica numa atitude mais cautelosa, como venho advogando há um bom tempo. Não quero me antecipar para nenhum lado, vou apenas observar os próximos dias.
Em
outro mercado que acompanho, o dos juros de 10 anos, as perspectivas de altas,
como eu havia imaginado anteriormente, se encontra comprometida. O mais
provável é que o movimento ocorrido entre a mínima de 0,20% e a máxima de 1,88%
faça parte de uma correção mais ampla, minando a expectativa de um movimento de
alta mais direcional.
Fiquei
pensando pela manhã se o cenário que se contempla no momento seria uma
indicação de estagflação — atividade desacelerando com inflação em alta. Não me
parece ser o caso, pois não se teria como explicar a queda dos juros longos.
No
post dinheiro-paralelo, fiz os seguintes comentários sobre o dólar: ...” Tudo indica que o movimento de queda terminou e estamos
num novo ciclo de alta. Após analisar esse último trecho, desde a mínima de R$
4,89, fica visível a formação de 3 ondas, sendo assim, vou aguardar a formação
da última onda que deve ocorrer prontamente, atingindo R$ 5,4550” ...
Depois de uma análise em intervalos mais curtos, uma outra contagem de ondas pode vislumbrar uma outra disposição, a de que houve sim a complementação das 5 ondas desse movimento inicial conforme se pode verificar no gráfico a seguir, com janela de 1 hora - destacado com a seta em vermelho.
Segundo essa nova visão a alta ocorrida hoje deveria reverter nas próximas horas iniciando uma queda até o nível de R$ 5,07/R$ 5,04, ou o que é mais provável, até R$ 4,97, gerando uma oportunidade de entrar com um trade. Por outro lado, caso essa queda não aconteça – ou não reverta como comentado acima – e dependendo como ultrapasse o nível de R$ 5,32, a alta de mais longo prazo estaria em andamento.
Falando
sobre a alta acima de R$ 6,00, como estou esperando, fiz uma análise no final
de semana para avaliar essa hipótese. Tudo indica que observado de hoje, não
teria por que duvidar dessa proposição. Observando o país e considerando que no
próximo ano teremos eleições para presidente, parece combinar com um câmbio
mais estressado. Mas não quero cometer o erro de combinar fatos a análise
técnica, fica só a observação sem valor do ponto de vista de projeção.
O
SP500 fechou a 4.258, com queda de 1,59%; o USDBRL a R$ 5,2451, com alta de
2,56%; o EURUSD a € 1,1797, sem alteração; e o ouro a
U$ 1.811, sem alteração.
Fique
ligado!
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