Falando grego #EURUSD
As matérias sobre IA diminuíram nos últimos dias, mas ela está longe de ter sido esquecida pelas empresas. É esperado que o processo de implementação seja longo, pois ninguém sabe exatamente o que pode ser feito — vai demandar novas equipes especializadas. Um trabalho elaborado em detalhe pelo banco Goldman Sachs, que já mencionei anteriormente, chamou minha atenção quanto ao potencial número de empregos que serão fechados, me recordo que para o Brasil seria algo de 25% do total da força de trabalho em 10 anos; o mesmo trabalho, entretanto, enfatizava que novas posições seriam criadas, mitigando esse efeito. Será esse o caso do Brasil?
Tenho quase certeza de que o presidente Lula nem sabe o que
é IA, pois acredita que esperteza é mais importante que inteligência — algo que
espera se estudar na escola, o que não é o seu caso. Na sua cabeça, é mais
eficiente “negociar” como os políticos — para que então ser inteligente, ter estudado?
Basta ver sua equipe: a cada semana, somos surpreendidos com nomeações, como
Marcio Pochmann (uma unanimidade seu despreparo para assumir o IBGE), e o que dizer
do Mantega na Vale do Rio Doce? É assim que é enxergado nosso país como uma quitanda!
Como serão impactados os países com a vinda da IA, que
países serão os ganhadores? Um artigo publicado na Bloomberg versa sobre essa
ideia.
Tudo isso leva nosso país a conviver com baixa produtividade,
que não permite aumento da riqueza da população sem o risco de gerar inflação.
Podem estar certos de que, se o número de desempregados aumentar por conta da
IA, esse governo vai tentar proibir seu uso.
Tenho uma regra criada ao longo de minha carreira: pessoas
incompetentes escolhem pessoas incompetentes para trabalhar — nada mais claro
que isso nesse governo. Num mundo pronto para uma nova rodada de Revolução
Digital, vamos ficar para trás e continuar dependendo das commodities, segmento
limitado por suas próprias características e pela extensão do país. IA é grego
para esse governo!
A publicação do índice de inflação ficou em linha com as previsões,
reportando uma taxa de 3,2% para o índice cheio e 4,7% para o que exclui
gasolina e alimentos. Um fator levemente positivo é que nesse último indicador,
a taxa core, se medida em bases trimestrais o nível é de 2,7% a.a. – a
diferença entre ambos é por conta da série. Um pouco pior foi a inflação sem
considerar os aluguéis que apresentou pequena alta para 4% a.a. Vale notar que
é esta é a preferida de acompanhamento pelo Fed. Conclusão final: neutro.
No post existe-receita-de-bolo-para-ações fiz os seguintes comentários sobre o euro: ... “ O euro se encontra a € 1,0921 bastante comprável, porém, como indiquei acima fiquei um pouco desconfiado com a queda da possível onda 2 verde, vou esperar as “milagrosas 5 ondas” para sugerir algo, ou contrariamente, reestudar se cair abaixo de € 1,0832” ...
Vou aproveitar para apresentar em detalhes o que observo quando digo 5 ondas. O gráfico a seguir é de janela de 1 hora, e já peço desculpas pois me comprometi a não mostrar em períodos menores que um dia. Meu comentário acima ocorreu muito próximo ao eventual final da onda 2 verde – mínima de € 1,0910. Em seguida houve uma alta em 3 ondas como destacado (não cumpriu), na sequência queda conforme símbolo em verde que quase violou o stop loss. Uma nova tentativa se formou, mas que também apresentou 3 ondas (não cumpriu por enquanto).
Como ficamos? Existem 2 possibilidades: o euro acaba completando as 5 ondas sem violar o stop loss — aí iremos buscar um momento de compra — ou, em violando o stop loss, terei que refazer minhas hipóteses. É preciso ter paciência e não se precipitar entrando só porque “parece” que vai completar as 5 ondas.
O SP500 fechou a 4.468, sem variação; o USDBRL a R$ 4,8846,
com queda de 0,38%; o EURUSD a € 1,0978, sem variação; e o ouro a U$
1.913, sem variação.
Fique ligado!
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