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O Bom Vendedor #nasdaq100 #NVDA

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  O presidente americano, com seu talento de vendedor, orquestra acordos trilionários, como os fechados na recente viagem aos países árabes, que fazem o Brasil, com suas captações modestas, parecer perdido na diplomacia econômica. Como observa o Mosca, apesar de tropeços e quatro falências empresariais, ele conquista crédito e confiança com facilidade. A Nvidia, beneficiária direta desses acordos, reassumiu o posto de “queridinha” do mercado, com ações subindo 43% desde abril, impulsionadas pela demanda por chips de inteligência artificial (IA). Sua posição é privilegiada: ao vender a infraestrutura essencial para a IA, escapa da concorrência feroz enfrentada por seus clientes, como as gigantes chinesas que oferecem serviços de IA gratuitamente. Enquanto isso, o Congresso americano fabrica uma crise fiscal que ameaça o futuro econômico do país. Michael Bloomberg, em artigo publicado hoje, critica o orçamento da Câmara dos EUA, chamando-o de irresponsável. O plano eleva a dívida p...

Apple com novo "palpiteiro" #EURUSD #USDBRL

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  O presidente Trump, em sua cruzada por um “Made in USA”, pressiona Tim Cook, da Apple, a abandonar a expansão da produção de iPhones na Índia, exigindo mais fábricas nos EUA. A audácia do pedido desconsidera a intricada cadeia de suprimentos da Apple, construída ao longo de décadas, com China e Índia como eixos estratégicos. O Mosca alerta para os perigos de intervenções estatais em decisões corporativas, e este caso é emblemático: a Apple, a empresa mais valiosa do mundo, enfrenta um conflito entre geopolítica e eficiência. Produzir iPhones nos EUA é uma utopia. A mão de obra cara e a falta de um ecossistema industrial tornam a proposta impraticável no curto prazo. Na Índia, a Apple encontra subsídios estatais e um mercado em ascensão, produzindo 40 milhões de unidades anuais, 20% de sua capacidade global. Trump, contudo, parece priorizar o nacionalismo econômico. Curiosamente, ele sugere que a Índia pode reduzir tarifas sobre produtos americanos, o que beneficiaria a Apple lo...

We are (still) Open for business #IBOVESPA

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  O mercado financeiro vive um momento de inflexão. Após uma onda de “fundamentalismo” que derrubou as “Sete Magníficas” (Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla) em 25% neste ano, conforme o Mosca destaca, a poeira começa a assentar. Essas gigantes, que pareciam intocáveis, enfrentaram um vendaval impulsionado por temores de recessão nos EUA e incertezas sobre tarifas comerciais, culminando em perdas colossais de US$ 4,26 trilhões desde o início de 2025. No entanto, o que o Mosca sinaliza com clareza é que essas empresas não se abalaram. Pelo contrário, continuam a despejar bilhões em inteligência artificial (IA), a palavra que, exceto pelas tarifas, domina as conversas no mercado. Com a estabilização temporária, a IA volta ao radar dos investidores, e o futuro parece promissor, mas não isento de riscos. Michael Cembalest, da J.P. Morgan, em seu relatório “Eye on the Market”, oferece uma análise robusta sobre o avanço da IA. Ele aponta que, apesar das tarifas te...

Trump: Inside Information? #S&P 500

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  O Mosca provoca uma reflexão instigante sobre as ações de Donald Trump, questionando se suas movimentações como presidente dos Estados Unidos refletem uma estratégia diplomática ou o uso de posições privilegiadas para ganhos pessoais. Como o Mosca observa, entre 2 de abril e 12 de maio de 2025, um período de apenas 40 dias, o mercado financeiro mostra estabilidade, com uma alta de 2% contra uma queda de 4,7% desde o pico histórico de 19 de fevereiro. Contudo, as manchetes do Wall Street Journal revelam um Trump que navega entre acordos globais e negócios familiares, especialmente no Oriente Médio, borrando a linha entre interesse público e privado. No centro do debate está a oferta do Qatar: um avião de luxo de US$ 400 milhões, que serviria como Air Force One durante o mandato de Trump e, após, seria transferido para sua biblioteca presidencial. Trump, com seu pragmatismo característico, compara a aceitação a um gimme no golfe – um gesto que agiliza o jogo. “Seria estúpido nã...

Ficando Só com o Burro #USDBRL

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  O mundo despertou mais otimista hoje, após autoridades americanas e chinesas anunciarem em Genebra uma trégua de 90 dias na guerra comercial que abala a economia global. As tarifas, que atingiram 145% sobre importações chinesas nos EUA e 125% sobre bens americanos na China, serão reduzidas a 30% e 10%, respectivamente, conforme a Bloomberg. A parábola do homem que, angustiado com um burro em sua sala, segue o conselho de um padre para adicionar mais animais, só para sentir alívio ao removê-los e ficar com o burro, ilustra esse momento. A trégua, porém, é apenas uma pausa em negociações complexas, e o entusiasmo dos mercados pode ser tão fugaz quanto o alívio da história. A redução das tarifas não apaga o risco de um comércio global fragmentado. As políticas protecionistas de Donald Trump, em seu segundo mandato, continuam a desafiar as cadeias de suprimento. A trégua, liderada pelo Secretário do Tesouro Scott Bessent, indica que nem Trump nem Xi Jinping buscam o “desacoplamento...

Brasil: Otimismo exagerado #nasdaq100 #NVDA

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  O mundo atravessa uma transformação profunda, com a ordem global se fragmentando. Enquanto Estados Unidos e China disputam a hegemonia, e a Europa busca autonomia estratégica, um quarto bloco emerge como peça central no tabuleiro geopolítico: o Sul Global. Segundo o Deutsche Bank Research Institute, esse bloco, que reúne mais de 130 países, moldará o futuro do comércio, da economia e da sustentabilidade. O Brasil, destacado como um dos líderes, brilha com sua vasta população, recursos naturais e influência crescente. Contudo, o Mosca alerta: otimismo exagerado pode ofuscar desafios estruturais, como o sistema político, judiciário e o baixo grau de educação, que o relatório não considera. Um Bloco de Peso, com o Brasil na Vanguarda O Sul Global, abrangendo membros do G77, México, Turquia e nações da Ásia Central, representa 20% do PIB nominal global, mas alcança 35% em paridade de poder de compra. Sua integração econômica é notável: responde por um quarto do comércio global e ...

Terceirizando a decisão #OURO #GOLD #USDBRL

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  O Federal Reserve (Fed) encontra-se em uma posição delicada, carregando a responsabilidade de conduzir a política monetária, mas desprovido da autoridade para controlar os experimentos econômicos desencadeados pelo regime de tarifas do presidente Donald Trump, essa desconexão entre poder e responsabilidade é uma fórmula para angústia. A última declaração do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) resume o dilema com clareza alarmante: “os riscos de aumento do desemprego e da inflação cresceram”. Essa admissão expõe um conflito que pode paralisar o banco central, forçando-o a reagir a choques externos em vez de moldar resultados de forma proativa. Com as tarifas de Trump injetando incerteza na economia, o Fed está, na prática, terceirizando suas decisões à Casa Branca, uma dinâmica que ameaça desestabilizar os mercados e minar a confiança. A decisão do FOMC de manter a taxa de juros dos fundos federais entre 4,25% e 4,5% reflete uma postura cautelosa, mas encobre uma paralisia m...