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O Loco como solução #nasdaq100 #NVDA

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  Existem momentos na vida em que é necessário “chutar o pau da barraca” – sei bem o que isso significa da minha época de exército ao dormir em barracas para dois. Isso é válido tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. Como exemplo recente, nossos "hermanos" argentinos viviam um sofrimento sem fim de forma lenta. Os governos peronistas, que são populistas, adotaram modelos do século passado que se mostraram ineficazes. Como a premissa é a reeleição, “pan y vino” para o povo, uma fórmula secular romana, os mantinha no poder. Até que não aguentaram mais e elegeram Javier Milei, “El Loco”, como presidente.   Em sua campanha, prometia muitas mudanças radicais, sendo uma delas a eliminação da moeda local, o peso argentino, o que não seria surpresa para um país onde qualquer transação é feita em dólares – e não é transferência internacional e sim em espécie! Os primeiros três meses foram repletos de manifestações generalizadas, mas ele tem se mostrado persistente nas

Empresa boa em mãos ruins #EURISD

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Na época em que eu era sócio da Linear, fizemos um experimento no mercado de reorganização de empresas. Eu não tinha experiência nesse ramo, porém resolvi acompanhar meu sócio, Luis Paulo Rosenberg, nessa empreitada. Uma das empresas que solicitou nossos serviços foi a Lacta, cujos produtos eu conhecia como consumidor. Naquele momento, sua situação financeira era delicada devido a elevadas dívidas. Usei meu bom senso e pensei: ela poderia estar assim por ter prejuízo recorrente em suas vendas, associado a um elevado custo fixo com margem negativa, ou ainda pelos investimentos fixos. Ao analisar o balanço, fiquei abismado, pois havia vendas elevadas, visto que seus produtos eram líderes em vários segmentos com margens enormes, e nada estava errado nos investimentos. Por que, então, a empresa teria que tomar empréstimos e estar tão endividada? Fui perguntar quem eram os gestores dessa empresa e aí percebi onde estava o problema: era uma família que fazia a gestão e eles usavam o caix

O fator sorte nos investimentos #IBOVESPA

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  A consciência sobre a razão do sucesso na área de investimentos é crucial. Se o que aconteceu comigo pode ser de alguma forma uma indicação, essa consciência é adquirida com o tempo. Por que isso ocorre? A principal razão é o ego, a necessidade de estar certo. Observando minha carreira, hoje tenho uma ideia melhor de situações que foram por sorte e outras por competência. Seguramente, a época em que eu tive maior participação profissional foi por sorte. Às vezes, me ponho a pensar como seria nos dias de hoje, onde a competição e o nível escolar são muitas vezes superiores à minha era; por outro lado, tendo uma boa ideia implantada, a alavancagem é muito maior hoje. Em relação à competência, minha formação de engenheiro com forte dedicação em matemática auxiliou muito. Num período de inflação de três dígitos anuais, saber matemática financeira era um must. Indo especificamente a momentos vividos onde dei “grandes porradas” e fazendo uma análise temporal, acredito que boa parte foi

Bons Até na defesa #SP500

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  Na semana passada, assisti aos jogos das quartas de final da Champions League, e pude confirmar algo que comento há muito tempo: o futebol brasileiro ficou estacionado no tempo com a ideia de que basta ter habilidade. O evento é um show de entretenimento, com onze jogadores que transitam por todo o campo; os ataques e a defesa se sucedem como num jogo de basquete. No jogo do Barcelona, esse time dominava até os trinta minutos do primeiro tempo, quando um jogador foi expulso. Mesmo com a vantagem folgada de dois gols acumulados, perdeu a classificação, o que, por exemplo, não aconteceu num jogo do Corinthians na semana passada, que não soube se aproveitar da mesma vantagem. Já o jogo entre Real Madrid e Manchester City foi interessante, embora o resultado tenha sido de 1 x 1; este último dominou integralmente a partida. Basta ver o resumo. Na disputa de pênaltis, o Real Madrid se classificou para a final. Desta vez foi por sorte, pois se jogassem dez vezes seguidas, ele teria perdid

Buscando explicações #USDBRL

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  O economista Robert Shiller, ganhador do Prêmio Nobel em 2013 por suas análises empíricas sobre preços de ativos e com uma abordagem comportamental, ficou famoso pela publicação de seu livro em 2000, "Irrational Exuberance". Um dos aspectos que me chamou a atenção foi a comprovação de que, em 90% dos casos, as explicações dadas para movimentos de mercado não se justificavam, o que me levou a considerar a frase do filósofo Nietzsche: é sempre melhor ter uma explicação do que nenhuma. Nas últimas três semanas, as bolsas internacionais registraram quedas, sendo que a última foi mais expressiva. Grande parte dos analistas está associando esse movimento às recentes tensões no Oriente Médio, o que, acredito, não seja o verdadeiro motivo. Nessa linha, John Authers publicou na Bloomberg algumas questões que relacionou a tradição da Páscoa Judaica, que começa hoje. A Páscoa judaica está sobre nós. Nas noites de segunda e terça-feira, os judeus do mundo inteiro se reúnem para rea

Refazendo os cálculos #nasdaq100 #NVDA

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  Ontem, Israel realizou uma incursão no território iraniano com prejuízos leves, segundo noticiários. Até o momento, não há informações precisas sobre o ocorrido. Os mercados reagiram inicialmente com aversão ao risco, elevando os preços do petróleo e ouro e reduzindo os valores das bolsas, com os juros retrocedendo em seguida. Nos próximos dias, saberemos como esse conflito vai se desenrolar, seja com mais incursões desse tipo ou algo mais sério, ou um ataque às usinas nucleares daquele país. Nos anos 80, quando eu chefiava a mesa de operações do Banco Francês e Brasileiro, as sextas-feiras eram dias de angústia, pois naquela época a taxa de câmbio era administrada pelo Banco Central. Sem grandes estudos estatísticos, percebi que nesses dias a chance de um movimento de desvalorização da moeda no final de semana era frequente. Com isso em mente, dormia comprado em dólares. Isso funcionou até que deixou de funcionar, quando o governo passou a intervir de forma aleatória. Acredito que