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Mostrando postagens de junho, 2022

Mercado de petróleo é só para Pro #ouro #gold

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  Você pode ser um excelente economista, mas prever o preço do petróleo é outra coisa, as curvas de oferta e demanda nem sempre te levam a projeções corretas sobre os preços. No post  petróleo-de-graça-e-caro , comentei sobre a queda vertiginosa de preço que levou o óleo a preços negativos, o barril nos mercados futuros chegou a ser negociado a -U$ 35,00, é isso mesmo, alguém pagava para você receber, o único detalhe era onde estocar esses barris. Tudo isso ocorreu durante o lockdown mundial em abril de 2020. Desde então, o preço não para de subir chegando a atingir U$ 130 quando da eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia. O gráfico de longo prazo a seguir dá uma ideia como oscilou nesses 35 anos. A alta mais recente desde o final de 2021 vem chamando a atenção dos analistas, principalmente quando ultrapassou a barreira psicológica dos U$ 100. Do ponto de vista técnico eu ainda trabalho com uma alta a médio prazo que levaria a U$ 150, depois de uma leve retração até U$ 90/U$ 95 que

Sobrou a boia furada #bitcoin #ibovespa

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  O bitcoin está flertando com o nível de U$ 20.000 patamar impensável alguns meses atrás - não para o Mosca que vislumbrava queda desde 2021. Os motivos que circula nos mercados para queda são inconsistentes com a retorica usada no passado como o seu diferencial em relação a outros ativos. Se a inflação está sendo uma preocupação mundial as criptomoedas deveriam estar bombando. Quando uma moeda sofre algum tipo de ataque o banco central atua a fim de abrandar a queda, lógico, se o governo não faz nenhuma barbeiragem tornando o BC o único agente buscando estancar a queda. A Turquia é um bom exemplo de besteiras feitas, até se assemelha as da Dilma, querendo por que quer, juros baixos independente se a inflação está subindo. Mas será que alguém pode salvar as criptomoedas? Lionel Laurent publicou na Bloomberg um artigo afirmando que cripto is Not Too Big To Fail 1 mesmo com ajuda da FTX (definido a seguir) 1 “Too big to fail” refere-se a ‎ ‎uma entidade tão importante para um sis

Em busca do impossível #SP500

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  Estou trazendo algumas opiniões de estrategistas sobre como a bolsa americana deverá se comportar daqui em diante. Os critérios para suas conclusões variam. Mas no fundo, o que todo mundo quer saber é onde fica a bacia das almas, o mínimo. Depois de muitos e muitos anos nesse metiere posso afirmar com convicção que acertar o preço mínimo é pura sorte, sendo assim, por que chama tanto a atenção? Ego! Os seres humanos são levados por emoções e quanto não vale chegar na rodinha de amigos e contar vantagem que comprou uma ação no mínimo ou vendeu na máxima. Essa ideia me fez lembrar de uma alto executivo de um banco que sempre acertava nesses pontos. Não foram poucas as vezes que o encontrava e comentava em seguida “você não vai acreditar vendi toda posição no preço X (que era o máximo)” lógico que o ativo tinha caído depois. Resolvi fazer um teste, pegando um momento em que revelou ter comprado uma ação num determinado preço, e se essa ação caísse, ao encontrá-lo, iria provocar perg

O imediatismo #usdbrl

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  Eu acredito que o acúmulo de estímulos recebidos em função das várias conexões com as mídias sociais nos leva a atitudes imediatistas que nem sempre (ou quase nunca) se mostram as mais adequadas, isso sem falar nos vídeos que acompanham, cuja grande maioria não são visualizados (eu avisei aos meus amigos que não assisto nenhum se não forem diretamente a mim endereçados). Fico imaginando como é a vida corporativa nos dias de hoje que além das conexões pessoais se acumula as conexões profissionais -outro dia minha filha me mostrou que em seu WhatsApp corporativo tinham mais de 200 mensagens acumuladas durante um almoço. O mesmo acontece no mercados financeiros onde os investidores querem que os guide line sejam atingidos, pois caso contrário, as ações caem – ou despencam, na divulgação dos resultados. Esse quadro coloca os CEO pressionados a obter resultados a qualquer custo, o que pode colocar os objetivos de longo prazo como secundários, comprometendo sua sobrevivência. Mark J.

Apareceu fumaça #nasdaq100

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  Os dados de PMI das principais economias, publicados essa semana, apontam para desaceleração na atividade industrial. Só lembrando o critério adotado, acima de 50 indica expansão e abaixo contração. Seu cálculo é efetuado como a média ponderada de: novas encomendas (30%), produção (20%); prazo de entrega dos fornecedores (15%); estoque de compras (10%). Paul Hannon e outro publicaram um artigo relatando esses últimos dados. ‎ As economias dos EUA e da Europa desaceleraram acentuadamente em junho, à medida que o aumento dos preços da energia e dos alimentos enfraqueceu a demanda por outros bens e serviços, mostraram pesquisas de negócios, aumentando ‎ ‎o risco de recessões‎ ‎ em todo o mundo.‎ ‎Os novos números sobre a atividade de manufatura e serviços sublinham o quão sombria a perspectiva se tornou na Europa e ‎ ‎na guerra da Rússia na Ucrânia,‎ ‎ atingindo o crescimento global à medida que a ‎ ‎alta inflação se espalhou‎ ‎ pelo mundo. As economias também enfrentam interrupçõ

Powell piscou? #eurusd

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  Não tem jeito, o assunto da moda é inflação e recessão, nada é mais importante nesse momento. Quem conseguir identificar sinais numa ou noutra direção pode fazer a diferença em seus investimentos. As bolsas internacionais seguem dentro de uma correção complexa possibilitando vários cenários. Na minha extensa vivencia de mercado financeiro se especula que o presidente do Fed sabe coisas que o mercado não sabe, sendo assim, se torna crucial acompanhar as aparições e observar suas reações quando responde perguntas em eventos que está presente, algo que os profissionais do poker bem-sucedidos sabem bem fazer. Ontem o presidente Powell testemunhou no Senado americano, Colby Smith no Financial Times e Jonathan Levin na Bloomberg, relataram esse evento. Jay Powell disse que uma recessão nos EUA é "certamente uma possibilidade" e alertou que evitar uma recessão depende em grande parte de fatores fora do controle do Federal Reserve.‎ ‎‎Ele argumentou que os EUA eram suficien