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Mostrando postagens de maio, 2022

Quem não tem mão de obra caça com robô #SP500

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  O mundo está tão preocupado com problemas momentâneos que afligiram nossas vidas, um atras do outro, que acabamos não observando a evolução da Revolução Digital, mas ela continua seu caminho com forças deflacionarias. Uma das escassez causadas pela aceleração do consumo de bens foi a falta de mão de obra, claro, falo dos EUA. Mas não só o consumo foi responsável pela falta de mão de obra, muitos resolveram se aposentar mais cedo enquanto outros abriram novas empresas. A alternativa para substituir a mão de obra em determinadas funções são os robôs e segundo Bob Tita no Wall Street Journal a sua aquisição subiu 40% este ano. ‎ Robôs estão aparecendo em mais andares de fábrica e linhas de montagem à medida que as empresas lutam para contratar trabalhadores suficientes para preencher pedidos crescentes.‎ ‎As encomendas de robôs no local de trabalho nos EUA aumentaram um recorde de 40% durante o primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com a Associati

Calmaria indica o fim?

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  Hoje é feriado nos EUA, Memorial Day, e nesses dias os mercados ao redor do mundo ficam sem muita movimentação. Na semana passada as bolsas tiveram finalmente um resultado positivo, mas será que a mínima foi atingida ou é apenas um respiro para novas quedas? A quantidade de artigos sobre esse assunto prolifera tentando comparar com situações passadas induzindo alguma conclusão – na maioria das vezes essas conclusões sugerem que não é hora de sair do mercado. Eu tenho algumas ressalvas sobre esse tipo de “conforto” por dois motivos: primeiro que as situações não se repetem da mesma forma; segundo que agora pode dar a “zebra” e não o que é mais provável. Acredito que o melhor encarar esses artigos como história e cada qual usar seus parâmetros para decidir. Nick Maggiulli apresenta em seus posts publicados no Of Dollars And Data considerações interessantes como a que se encontra a seguir. A seguinte citação parece precisa para você?‎ ‎Ao longo da pandemia, a nação não tinha uma

Lamento! #nasdaq100

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  Depois de 10 anos trabalhando em bancos fui tentar uma outra experiencia me juntando a um empresário e financista muito astuto, Leo Kryss. Ao chegar nesse local encontrei um ambiente muito diverso ao que estava acostumado pois baseava minhas decisões usando ferramentas diversas enquanto nesse pairava mais a arte de operar. Passei a receber as posições nos mercados e notei um elevado volume em ouro. Naquele momento as cotações do metal eram formadas pela composição do preço internacional multiplicada pelo preço do dólar “paralelo” que era a componente de maior volatilidade. Fui verificar o volume de contratos em aberto e qual não foi minha surpresa ao saber que ele detinha 98%, praticamente tudo, o mercado contra nós! Levei esse assunto ao Leo colocando minha enorme preocupação com essa posição, pois sabia que o preço foi altamente influenciado por essa concentração. De imediato ele ficou surpreso. Ao perguntar qual a razão dessa compra me respondeu: Acredito que o ouro vai subir no

Aperto de mais ou de menos? #eurusd

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  Ontem foram publicadas as minutas do último comitê do FOMC, e logo após sua divulgação o mercado de ações subiu. Os analistas tentam decifrar as palavras a fim de encontrar alguma pista sobre a política monetária futura. John Authers fez uma boa análise sobre esse assunto na Bloomberg. ‎Um frisson de medo passou pelos mercados globais quarta-feira à tarde, para ser seguido por alívio. A publicação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (após uma defasagem de três semanas) não é geralmente um grande evento. Mas de vez em quando, os governadores do Fed podem optar por usá-los para dirigir sua mensagem. Em março, o presidente Jerome Powell insinuou que planos detalhados sobre o aperto quantitativo seriam explicitados na ata três semanas depois — e eles foram. O grande recuo do pico da bolsa começou após a publicação da ata da reunião de dezembro na primeira semana de janeiro, que revelou que os governadores do Fed já estavam falando sobre as vendas de ativos QE.

Teimosia #Ibovespa

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  Acredito que todos nós estamos preparados para conviver com a Covid. O vírus se modifica buscando manter-se vivo, e a Omicron é uma amostra dessa mutação – alta transmissão com baixa mortalidade. Com esse prospecto a política sanitária dos países deve levar em consideração essa realidade. As vacinas têm se mostrado bastante eficientes sendo a arma que os países ocidentais têm usado nesse sentido sem a imposição de lockdowns.   Mas a China não entende dessa forma e impôs lockdowns em várias cidades cujo resultado afetou a atividade econômica de forma expressiva. Os mercados reagiram a essa política com saídas de recursos impactando a cotação de sua moeda. Uma matéria publicada por Rebecca Feng e outros no Wall Street Journal relata sobre seus efeitos. A retirada de capital estrangeiro da China e um yuan mais fraco provocaram comparações com 2015, quando Pequim enfrentou um ciclo vicioso de saídas e depreciação cambial.‎ ‎A China tem fechado muitos dos buracos que uma vez permitira