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Mostrando postagens de novembro, 2018

Quem tem medo de bicho papão?

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Quem tem medo de bicho papão? Essa era a frase que eu ouvia quando criança. Naquela fase da vida coisas grandes assustavam. O fantasma que vinha á noite para te pegar, monstros que rondavam e outras ameaças nos eram colocadas pelos nossos pais, que queriam que fizemos algo, ou deixássemos de fazer. Certa vez, que estávamos indo para paria, meu filho mais velho estava no banco traseiro. Naquele dia estava um terror, chorava, gritava e fazia de tudo para chamar a atenção. Ao passar por um posto rodoviário, um guardava solicitava a diminuição da velocidade. Aproveitei a deixa e disse, “Se você não parar o guarda vem te pegar”. Imediatamente ele parou por alguns minutos, mas em seguida voltou a chorar initerruptamente com medo do guarda. O tiro saiu pela culatra. Até hoje ele lembra desse momento que me custou muitas seções de terapia! Hahaha ... Ontem foi publicado o PCE, índice de inflação que o Fed acompanha para o estabelecimento de sua apolítica monetária. O indicador ch

O Salvador da Pátria

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Jerome Powell, Presidente do Fed, através de suas declarações ontem, foi considerado como salvador do mercado de ações, mas será que o mercado quer enxergar mais que as suas palavras significam? Os traders reduziram agressivamente a quantia de aperto estimada para o ano civil de 2019, à medida que o presidente do banco central norte-americano abrandava os comentários sobre quanto mais aperto poderia estar ocorrendo. Abaixo encontra-se o gráfico com aumento esperado para 2019. Como podem notar, foram reduzidos ontem, tendência que vem se acelerando desde o começo do ano. Já em relação ao último aumento esperado do ano, se manteve inalterado, com chance superior a 80% de uma nova elevação de 0,25%. O copo meio vazio da sessão de quarta-feira, é que não há muito espaço para que os traders diminuam ainda mais as altas implícitas do ano que vem. Se o pessimismo se elevar a partir desses níveis, pode ser necessário vincular-se às expectativas, a de uma desaceleração econôm

Cara ou coroa

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Percebo que o mercado está colocando muita esperança na reunião do G-20 a se realizar neste final de semana. O resultado será observado de perto pelos investidores em todas as classes de ativos - particularmente na Ásia, onde as tensões e tarifas comerciais já foram sentidas intensamente. A piora dos dados econômicos, tanto nas regiões desenvolvidas quanto nos emergentes, acrescentou um coringa aos mercados já instáveis. O resultado depende, em parte, de uma administração norte-americana que muitos no mundo dos investimentos acharam mais difícil prever do que seus predecessores. Analistas da China dizem que o melhor resultado do G-20 envolveria promessas de Pequim de comprar mais dos EUA e continuar abrindo seus mercados para investidores internacionais. Mas eles estimam menos de 10% de chance de ocorrer. Em comparação, colocaram uma probabilidade de 25% em nenhum acordo e ameaças contínuas de novas tarifas, o que, segundo eles, levaria a uma correção acentuada nos

O Conservadorismo foi vitorioso

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Uma "estatística fascinante" publicada pelo Deutsche Bank - até o final de outubro, revela que 89% da maioria dos principais ativos globais teve um ano de retorno total negativo. Este foi o maior percentual registrado com base em dados desde 1901, superando o ano de 1920. Colocando isso em contexto, em 2017 apenas 1% das classes de ativos tiveram retornos negativos. A gota d'água foi quando o índice SP 500, que valentemente resistiu a uma rentabilidade negativa para o ano, finalmente sucumbiu à atração gravitacional da maioria dos outros mercados e foi para o vermelho na semana passada, quando também sofreu sua segunda correção de 2018. Para os investidores que de alguma forma “dormiram” nos últimos dois meses, tem sido um mercado doloroso desde que o SP 500 atingiu o seu máximo em 20 de setembro: os principais benchmarks de ações nos EUA, Europa, China e Coreia do Sul caíram 10% ou mais de altas recentes. O petróleo bruto perdeu um terço de seu valor e cai

Na zona de tiro

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Desde que as moedas digitais ganharam destaque na imprensa, o Mosca postou inúmeros artigos sobre esse assunto. Mas sem dúvida, no post bitcoin-bolha , declaro claramente minha opinião sobre o bitcoin. É uma bolha! No post bitcoin-piramide-digital , descrevi as razões pela qual acreditava que o bitcoin era um típico movimento de pirâmide. Isso ainda não havia concretizou exatamente, pois seria desejável que seu preço atingisse a cotação entre U$ 4,0/ U$ 2,0 mil, equivalente a 10% / 20% de seu valor máximo. O Wall Street Journal publicou uma matéria sobre esse assunto do qual transcrevo parte a seguir. A cripto moeda caiu abaixo de US $ 4.000 no fim de semana. Isso significa que o bitcoin perdeu quase um terço do seu valor em sete dias, uma das piores quedas semanais já registradas. A moeda digital já caiu cerca de 80% desde o pico de quase US $ 20.000 no ano passado. Muitos especuladores fugiram do mercado, como observado pela queda dos volumes de negociação.

A queda de petróleo é preocupante?

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Quando um mercado sofre queda expressiva, vira manchete do noticiário. Não podia ser diferente no caso do petróleo, considerada a commoditie mais importante. Ontem foi um dia negro literalmente para o óleo, com uma queda de 7%. Na verdade, como vou mostrar mais adiante, são sete semanas seguidas de queda sem parar. Os argumentos dos analistas para tamanha retração são temores de excesso de oferta e enfraquecimento da demanda, uma resposta pouco convincente! O rápido declínio do petróleo está agora alimentando preocupações sobre a fraqueza da economia em geral. Disputas comerciais em andamento entre os EUA e a China escureceram as perspectivas de crescimento global nos últimos meses. Os investidores agora estão questionando se a queda do petróleo pode se espalhar para outros mercados. A última vez que os preços do petróleo registraram uma queda de um dia tão íngreme, há três anos, o petróleo bruto estava no meio de um tumulto que acabou por reduzir os preços das ações. O p

A 4ª Revolução Industrial

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As três primeiras revoluções industriais foram impulsionadas: pelo carvão e vapor; depois pela eletricidade e o automóvel; e por último a computação. Agora podemos estar testemunhando a ascensão da quarta: uma economia movida pela internet móvel, automação e inteligência artificial. Essa foi a avaliação de Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, que fez da quarta revolução industrial o tema de seu encontro anual em 2016. Cada uma dessas revoluções anteriores é fácil de medir em retrospectiva - toneladas de aço produzidas, número de automóveis na estrada, a proporção de casas com um PC. Como estamos apenas no início desta última transformação, só podemos tentar encontrar pistas para o futuro observando as tendências da última década, com o surgimento do smartphone, a Internet de Coisas e a computação em nuvem. Nos dois anos que se seguiram à palestra do Prof. Schwab, essas tendências entraram em colapso. O aumento súbito de tecnologias que vão desde componen

O futuro já

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O carro elétrico já não é uma aposta do futuro é realidade. Nos dias atuais, os fatores de meio ambiente têm tomado muita atenção ao redor do mundo, razão pela qual, todas as montadoras têm programas de investimento nesta área. Um artigo publicado pela Bloomberg descreve sobre esse assunto. Seria ótimo se todos pudéssemos dirigir sem sujar o ar que respiramos. Infelizmente, nem todos podem pagar um carro elétrico. A boa notícia é que a morte do motor de combustão interna está se aproximando e a venda de veículos elétricos está em ascensão. Os países que juntos representam mais de 10% das vendas globais de automóveis têm planos detalhados de eliminar progressivamente os carros convencionais movidos a gasolina. Inclua a China, e isso salta para 40%. Atualmente, os carros elétricos podem percorrer distância maiores e ser recarregado mais rapidamente do que antes. As montadoras estão começando a produzir pelo menos uma opção elétrica, com mais de 100 modelos a bater