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Mostrando postagens de junho, 2018

PIB padrão Chinês

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O PIB americano do 1º trimestre foi revisado para 2% a.a., abaixo da última publicação que estava em 2,2%. Esse dado poderia causar preocupação aos economistas, porém não foi o que aconteceu, pois, as perspectivas para o trimestre que termina hoje são ótimas. A economia dos EUA está acelerando, pelo menos por enquanto. A Macroeconomic Advisers, que executa um dos modelos de previsão mais sofisticados, está projetando uma taxa de crescimento de 5,3% no segundo trimestre. Esse seria o ritmo mais rápido em quase 15 anos. O estreitamento do déficit comercial, a redução de impostos combinada com mais gastos do governo, o ressurgimento do consumo e o investimento decente das empresas estão sustentando o que parece ser uma forte recuperação do crescimento. O modelo GDPNow do Fed de Atlanta mostra uma taxa de crescimento de 4,5% um pouco menos robusta e essas estimativas saltam à medida que novos dados chegam, mas no geral a economia parece estar em pé firme na metade do ano.

A bomba atômica chinesa

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O Presidente Trump está a caça de países que podem representar uma ameaça por possuírem bombas atômicas. A Coreia do Norte foi seu primeiro alvo do qual parece ter sido bem-sucedido. Contra o Irã, resolveu terminar o acordo fechado por seu antecessor Barak Obama. Em relação as atividades comercias, mirou em especial seu arsenal contra a China. Essa empreitada ainda está em seu estágio inicial. Seu intuito é diminuir o déficit americano com outros países, e para tanto, está imbuído de impor tarifas aos bens importados. A China por sua vez, busca agir da mesma forma. Porém, dado a grande diferença entre os bens importados pelos EUA da China, que ao contrário, o poder de fogo desse último país é limitado. Mas existe uma outra arma que poderá causar um estrago considerável aos EUA, bem como ao resto do mundo, a posição de títulos governamentais americanos detidas pela China. Uma análise feita pelo Wall Street Journal coloca vários pontos de vista sobre esse assunto. Inte

Crédito em excesso dá congestão

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O FMI elaborou um estudo interessante sobre crédito e crescimento econômico. Os governos tendem a compensar desacelerações da economia facilitando o crédito. Isso aconteceu com muita frequência nos países desenvolvidos depois da recessão de 2009, até de forma extremante exagerada. Aqui no Brasil, o governo do Lula, resolveu adotar a mesma estratégia, e deu no que deu, depois de 3 anos vivemos a pior recessão da história. Todos nós ouvimos sobre colesterol bom e colesterol ruim. Muitas coisas boas provavelmente não farão mal a você. Muito do material ruim pode levar a um ataque cardíaco. A mesma ideia se aplica aos booms de crédito - períodos em que o montante de empréstimos aumenta muito rapidamente. O crescimento econômico mais lento ou mesmo uma recessão podem seguir um boom negativo. Separar esses dois tipos em tempo real pode ajudar os formuladores de políticas a frear um crescimento ruim antes que seja tarde demais. O estudo em questão mostra o impacto de um boom

Desorganizando os mercados

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A Copa do mundo está demais! Não tem mais jogo fácil. Vocês não acham várias partidas parecem ser a final? O jogo da Alemanha foi eletrizante; Portugal escapou por um triz; a Espanha empatou com o Marrocos. Não tem jogo sem graça. Amanhã temos o Brasil jogando, que precisa ganhar da Servia. Eu sei que o empate classifica o Brasil, mas para ganharmos confiança, e para enfrentar o México ou Alemanha, seria importante uma vitória. Vamos Brasssssssssssil! Durante minha vida profissional não me recordo de um Presidente, de país desenvolvido, que criasse tanta confusão como Donald Trump. Com uma postura nacionalista extremada, vem tomando medidas cujo o efeito é questionável, vis a vis seus objetivos. Ontem resolveu cutucar os europeus dizendo que iria implementar uma tarifa sobre os carros importados. Como contrapartida, esses disseram que fariam o mesmo. A americana Harley-Davidson , que será muito afetada, já se pronunciou informando que construirá uma fábrica na Europa, se

O futuro dos jovens

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Para quem tem filhos da geração milennium vai entender melhor minhas colocações a seguir. Tenho observado que os filhos têm uma atitude sobre o presente e o futuro muito diferentes da minha quando tinha essa idade. Quando eu tinha 30 anos, já ocupava cargo de bastante responsabilidade, era o tesoureiro do Banco Francês e Brasileiro. Mas isso não caiu do céu, trabalhava muito mais que as 8 horas estabelecida pelo contrato de trabalho. Me recordo que logo depois de formado, fiz uma tabela onde projetei meu salário para os próximos 5 anos. Meu primeiro salário foi de U$ 1.000 e queria chegar aos U$ 5.000. A cada trimestre acompanhava a evolução e refletia quais deveriam ser minhas promoções para que vislumbrasse atingir essa meta. Converso bastante com meus filhos e noto diferenças importantes, Primeiro que os jovens hoje em dia, valorizam os momentos; enquanto na minha geração buscava economizar as sobras do salário, eles preferem gastar em bons restaurantes e viagens. Suas

Eficiência suplanta a arte

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Puxa vida que sufoco, mas vencemos. Para frente Brassssssssssssssil! Hoje o assunto vai ser futebol, afinal não tive tempo para minha rotina diária de pesquisa. Tenho algumas ideias sobre esse assunto que queria compartilhar com os leitores. O livro de Michael Mauboussin, Sucess Equation , professor da Columbia Business School, me fez entender diversos pontos do mercado. Sua definição inicial é fundamental para compreensão se o resultado positivo de um trade se dá por sorte ou competência. Para se referir nesse assunto, comenta sobre os resultados obtidos em diversos esportes. Um exemplo seu citado, que chamou minha atenção, é sobre a maratona disputado em Olimpíadas. Há cinquenta anos a diferença entre o primeiro colocado e o décimo era de meia hora; nos tempos atuais é de menos de 5 minutos. Seu argumento é que os atletas atuais tendem a se igualar em performance, função de treinamento e condicionamento físico que passam a prevalecer como parâmetro da competição.

BCB entricheirado

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Hoje foi publicado o IPCA -15 do mês de junho que capturou o impacto da greve dos caminhoneiros em maio. A variação foi de 1,11% no mês quando a expectativa era de 0,90%. Com isso, a taxa em 12 meses passa a ser de 3,68%, vindo de 2,70% do mês anterior. Um alta de respeito para uma economia que não apresentava nenhuma inflação por um período longo. O vilão ficou por conta do grupo Alimentação e Bebidas, mais afetado pela paralização de maio, com variação de 1,57%. Naturalmente outro grupo que apresentou pressão foi o de Transportes com alta de 1,95%, onde o Combustível jogou fogo na gasolina, subindo 5,94%. Já não bastasse todos esses aumentos, a alta do item energia elétrica, por conta da mudança da bandeira tarifária amarela para vermelha, cuja variação foi de 5,44%. Esses efeitos tendem a se diluir nos próximos meses, com a taxa mensal retornando a nível mais comportado em julho e agosto. Ao se observar os núcleos de inflação, esses seguem bastante comportados, o que

O Bitcoin é seguro?

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Tenho observado diversas reportagens apontando para roubos de Bitcoins. Por exemplo, a bolsa Bithumb, baseada em Seul, para negociação de moedas digitais, anunciou nesta quarta-feira ter perdido mais de U$ 30 milhões como resultado de um roubo feito por hackers, o segundo ciber ataque em duas semanas atingindo um importante local para troca de criptomoedas sul-coreana. Essas preocupações de segurança prejudicam a indústria e pesam nos preços. A Bithumb disse ter perdido U$ 31,56 milhões em cripto ocorrências e suspendeu temporariamente os serviços de retirada e depósito. A empresa disse que compensaria os clientes por todos os ativos perdidos. O Bitcoin caiu cerca de 2% imediatamente após o Bithumb divulgar o hack. Recentemente, o Bitcoin, negociou ao redor de US $ 6.600. "Sempre que um hack acontece, é ruim para o setor como um todo", disse Yo Kwon, executivo-chefe do Hosho Group, uma startup de segurança cibernética focada no blockchain. "Mas esses ha

Trump: Um elefante na loja chinesa

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O mundo vinha se recuperando após passar por 9 anos em situação muito delicada ocasionada pela recessão ocorrida em 2008. Com intervenções dos principais bancos centrais, injetando volumes expressivos de liquidez, buscaram a todo custo evitar a deflação, cenário econômico que cria paura à qualquer economista. Num ambiente melhor no último ano, o Fed iniciou a regularização de sua política monetária diminuindo a liquidez, com a redução de seu estoque de títulos, bem como elevando os juros.   Os mercados emergentes em consequência, vêm sofrendo muita pressão nos últimos meses, e mais agudamente nos últimos 30 dias. Assim sendo, nessa fase inicial, muito cuidado deve ser tomado, para que a recuperação não seja abortada. Mas parece que o Presidente americano, Donald Trump, está mais preocupado em satisfazer seu ego que pensar na consequência de seus atos. Novamente essa noite, ameaçou a China de elevar para U$ 200 bilhões o volume de importações chinesas sujeitas a aumentos