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Mostrando postagens de abril, 2022

Dobradinha #nasdaq100

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  Os leitores sabem que o Mosca tem 2 partes distintas em suas publicações: a primeira normalmente cobre algum assunto econômico ou de interesse e a segunda o acompanhamento técnico, sem sobreposição entre elas. Hoje vou inovar juntando um artigo, publicado por Ben Carlson em seu site A Weath of Common Sense, que questiona se é este o momento de comprar ações de tecnologia, em conjunto com a análise técnica da nasdaq100 que sucede. Uma dobradinha. ‎ Um leitor pergunta:‎ ‎Como o NASDAQ teve um início difícil para 2022, e vários nomes com alto P/L foram derrubados, e a opinião do mercado parece ser que as ações da Cathie Wood vão essencialmente continuar caindo com as taxas/inflação do jeito que estão, eu queria ver se haveria uma visão contraria – se alguém tem um horizonte de 5yr ou 10yr, essas peças de inovação/tecnologia não seriam as empresas perfeitas para ter em um portfólio? Não se deve comprar lentamente esses nomes à medida que os preços continuem caindo?‎ ‎A coisa está

Dreams! #EURUSD

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  Os leitores do Mosca já conhecem minha frase “ninguém é bom em tudo” e, quanto mais observo situações em que isso ocorre, mais convencido fico. O ser humano é levado por pensamentos sobre si mesmo, alguns têm uma elevada autoestima, outros não a têm. Acredito que esse sentimento foi formado em nossa infância e tem muito a ver com a maneira como fomos criados, são nossos pais que dão o ponta pé inicial, mas é a vida que deve dar os parâmetros. Ter autoestima elevada é fundamental para o sucesso de um indivíduo; sem ela, o medo de falhar inibe o crescimento. Entretanto, não serve uma autoestima levada por sonhos, desassociada da realidade. As pessoas geniais não são compreendidas em suas ideias, é necessário ter muita coragem e determinação para seguir com seus sonhos; esse dom é raro e sem dúvida Elon Musk o tem. Só imaginar enfrentar as maiores montadoras do mundo, é preciso se desassociar um pouco da realidade — eu, por exemplo, só de pensar já desisto. Ele colocou em pé a Tesla

Barata tonta #Ibovespa

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  Ultimamente existe muito frisson nos países ocidentais: EUA questionado em sua política monetária; a Europa com as consequências da guerra na Ucrânia afetando a inflação associado a um banco central que não está behind the curve , mas nem entrou no carro ainda, preferindo manter os juros no nível atual; o Japão tentando manter o juro baixo, que recebeu como contrapartida uma constante desvalorização de sua moeda com impacto na inflação. Mas a China, está de espectador? Por incrível que pareça, seu maior problema é a Covid— não que nós estejamos tranquilos, mas a vacinação em massa ofereceu proteção na maior parte da população, o que não é o caso por lá, que mantém a mesma política de trancar seus habitantes dentro de casa. John Authers, em artigo da Bloomberg, alerta para a consequência dessa medida para o resto do mundo. ‎ Nunca é seguro ignorar a China. E ainda é muito cedo para esquecer a pandemia. A moeda em depreciação rápida e especialmente os bloqueios de Covid, que se es

Juros americanos no limite? #SP500

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  Um artigo publicado por Lance Roberts em seu site Real Investment Adivise comenta que os juros americanos não poderiam subir muito mais dos níveis atuais expressos nos títulos do governo, uma vez que, o Fed ainda está em marcha lenta. Segundo minha avaliação do ponto de vista técnico deveríamos entrar numa correção que elevaria as taxas para 2,42% nos papéis de 10 anos, mas em seguida a alta poderia atingir 3,85%. Um mercado em alta de títulos (queda de juros) está pronto para retornar com força, como sempre acontece quando o Fed mais uma vez comete um erro político.‎ ‎Recentemente discuti o ‎ ‎ aumento nos rendimentos dos títulos‎ ‎ observando que tais eventos já levaram a resultados mais indesejáveis do mercado e da economia.‎ ‎"Como mostrado abaixo, o aumento nos rendimentos dos títulos de 2 anos é sem precedentes. Historicamente, tal aumento nos rendimentos de curto prazo coincide com recessões ou eventos de mercado. Com rendimentos agora de 4 padrões acima de sua média

Descorrelação #USDBRL

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  A palavra que usei no título de hoje tem chamado a atenção nos últimos tempos. Já apontei diversas correlações, tidas como guias, que não tem funcionado. Hoje vou trazer uma que funcionou de forma consistente no passado. Nas situações em que a insegurança ocorria nos mercados, normalmente com queda nas bolsas, a moeda japonesa costumava ser um porto seguro, assim como o franco suíço, que também não vem correspondendo à expectativa. O que ocorreu de diferente agora? Na minha opinião, é a forte alta dos juros nos EUA sem que houvesse movimento similar no Japão, originando uma operação caraterística denominada de carry trade, onde se compra a moeda de juros altos e se vende a de juros baixos. Essa situação eleva um potencial de problemas mais amplos no mercado, segundo artigo de Akane Otani e outra no Wall Street Journal. ‎ O iene japonês caiu para uma mínima de 20 anos em relação ao dólar americano. Isso corre o risco de ser uma má notícia muito além de Tóquio — no mercado de US