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Mostrando postagens de outubro, 2022

Pirâmide da honestidade #usdbrl

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  Acredito que já comentei sobre esse conceito de pirâmide da honestidade. O momento que vivemos, porém, merece uma repetição. No meu modo de entender, se a honestidade fosse uma pirâmide, onde no topo estariam as pessoas 100% honestas, no Brasil existiria somente o tronco da pirâmide definido por uma seção transversal paralela a base como na figura abaixo onde ninguém estaria no vértice (V) Na minha ideia, é uma figura espacial pois nem todo tipo de honestidade, se é possível classificar assim, tem o mesmo grau. Acha que estou exagerando? Pense quantas vezes burlou uma fila, deixou de recolher algum imposto, ultrapassou a velocidade, e etc. Não quero dizer que ninguém erra nunca, é impossível, mas a diferença é saber que errou ou achar que “tudo bem”, afinal, quem não faz? Estamos diante de um caso sui generis: um candidato, que foi condenado em várias instâncias por diversos crimes, está solto e ainda foi eleito presidente da República. Lula tem muita sorte de ser brasileiro, pois

Prova real #nasdaq100

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  Elon Musk o genial empreendedor que idealizou a Tesla, empresa automobilística de carros elétricos, além de outras empresas em setores variados, agora terá seu teste verdadeiro. Ao anunciar a compra do Twitter por U$ 44 bilhões, um das maiores aquisições de todas as épocas, vai ser colocado à prova. Sendo uma pessoa polêmica apareceu entrando na sede da nova empresa carregando uma pia! Nós aqui não entendemos o que isso poderia significar, porém na língua inglesa “ sink in” é entendido como “tiveram que me engolir”. Ele chegou, chegando, como dizem os jovens, e mandou para casa o CEO e outros executivos assumindo a função executiva. Katie Roof e outros publicaram na Bloomberg o que pretende fazer. O bilionário se autonomeou CEO, demitiu a alta administração, e imediatamente começou a reformular a estratégia em uma das plataformas de mídia social mais influentes do mundo, assim que seu acordo de US$ 44 bilhões foi fechado. Musk, 51, está substituindo Parag Agrawal, que foi demit

Preço não leva desaforo #eurusd

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O anúncio de resultados de empresas que ocorre a cada início de trimestre não tem sido muito favorável às grandes companhias conhecidas como Big Tech. Tidas como porto seguro por serem maduras, estão menos sujeitas às exigências de crescimento exponencial às empresas desse setor que estão em fase inicial. Essas últimas já apanharam muito durante este ano, como relatei em vários posts. Michael Batnick publicou um gráfico que chamou “Clube dos Menos 80”, quedas superiores a 80%. Agora neste trimestre, vêm ocorrendo quedas importantes no grupo Bid Tech, que embora tivessem caído desde o início do ano, na maioria não foi de forma drástica. Parece que acabou, veja como John Authers relatou na Bloomberg. Empresas de tecnologia megacap, como a Alphabet Inc., controladora do Google, a Microsoft Corp. e a dona do Facebook Meta Platforms Inc. relataram resultado que têm uma coisa em comum: a decepção. E isso pode ajudar as ações conhecidas como valor em sua batalha contra as de crescimento.

Fake Fed #Ibovespa

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Ontem postei a opinião de Bill Dudley referente à postura leniente do Fed. Mas como a inflação é um fenômeno mundial, o que estão fazendo os outros bancos centrais? Na minha opinião, o pior de todos é o BOJ, que se encontra com sua política monetária estagnada e, em menor escala, o ECB, que começou a se mexer lentamente. John Authers comenta na Bloomberg sobre esse tema. No Japão, a curva de rendimento dos títulos do governo não é tão íngreme, plana ou invertida, mas quebrada. Como evidência, veja este gráfico notável produzido pelo estrategista cambial do Deutsche Bank, George Saravelos: Cada ponto é o rendimento de um JGB (título do tesouro japonês) diferente, mapeado em relação ao ano em que vence. Três estão visivelmente abaixo da curva, e esses são os títulos de referência que o Banco do Japão está mirando atualmente em sua campanha de “Controle da curva de rendimento”. O banco central está conseguindo seu objetivo declarado, em vigor desde 2016, de manter o rendimento de 10 a

Parece muito, mas é pouco #SP500

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  Num processo inflacionário normal, o banco central vai tateando em qual nível de juros consegue controlar a inflação, isso se a autoridade monetária não demorar para agir. Quando a inflação pega de surpresa e ninguém esperava, as coisas podem ficar mais difíceis. O Fed começou a atuar de forma mais decisiva a partir deste ano e foi ajustando as expectativas conforme os dados de inflação foram piorando. Já está contratada uma alta de mais 150 pontos até janeiro, o que levaria o juro para 4,50%-4,75%. Esse nível está mais ou menos espelhado no mercado, sendo na verdade um pouco superior pois está próximo de 5%. O mercado já começa apostar que o ciclo de alta estaria terminado, colocando otimismo nos mercados de risco, onde o SP500 subiu quase 10% da mínima ocorrida este mês. Mas será isso suficiente? Segundo Bill Dudley relata na Bloomberg, ainda é muito pouco; ele acredita que Powell está mais para Arthur Burns que para Paul Volker, sendo o primeiro o presidente do Fed entre 1970

Autoritarismo Tupiniquim # usdbrl

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No Brasil muito se tem falado do risco de progredirmos para um sistema autoritário. O motivo são as atitudes que o atual presidente tomou, bravateando que vai usar o exército caso ocorra algo que não considere “natural” (ou diferente de seus desejos?). Sua tara são as urnas eletrônicas, onde elucubra que irá ocorrer violação dos votos. Não sei se é verdadeiro seu temor— acho que não pois na eleição passada ganhou o primeiro turno —, mas é indiscutível que o voto físico é mais passível de verificação (e de fraude também). Neste final de semana terminou o 20º Congresso do partido comunista na China, onde Xi Jinping se tornou o líder mais poderoso desde Mao Tsé Tung, garantindo seu terceiro mandato e trocando diversos membros que não seguiam muito seus pensamentos por outros mais na sua linha, o que indica que o estado autoritário ganhará ainda mais poder. A Bloomberg destacou que um certo sentimento de exasperação varreu os mercados chineses quando o presidente Xi Jinping passou a pr

Cartão vermelho antes do jogo #nasdaq100

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  Nunca uma primeira-ministra britânica ficou tão pouco tempo como Liss Truss, como mostra a ilustração a seguir. Também vale ressaltar que George Canning teve a infelicidade de morrer subitamente no cargo e Frederick Robinson foi escolhido a contragosto para sucedê-lo e renunciou em lágrimas, enquanto Andrew Bonar Law renunciou ao ser diagnosticado com uma doença terminal. Para um primeiro-ministro com boa saúde chegar e ser forçado a sair tão rapidamente por motivos puramente políticos, e não pessoais, é sem precedentes. John Authers traz uma boa explicação do que ocorreu em tão pouco tempo. Truss renunciou, ao que parece, porque lhe disseram que não poderia continuar. A perda de autoridade demonstrada quando os parlamentares conservadores lutaram entre si na noite de quarta-feira provou ser a gota d'água. Ela já não é a líder do partido, mas continuará no cargo até que seu sucessor seja escolhido. As regras para a escolha desse sucessor foram revisadas às pressas para mini