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Mostrando postagens de setembro, 2022

O "Espadão" #nasdaq100

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  O Mosca passa por verificação diária de seu texto. Como comentei anteriormente, esse trabalho é feito por Alberto Dwek, um velho amigo de mercado que conhece a fundo a área financeira além de ter elevada qualificação acadêmica – MBA em Harvard não é para qualquer um! Alguns meses atrás, resolveu experimentar outros mares e se mudou para o exterior – feliz ele de não ter que votar nesse final de semana, evitando tomar uma decisão sem opção. Nesses últimos tempos, nossas conversas se dão por WhatsApp ou eventuais Zoom, mas isso não impediu que continuasse com esse trabalho que, diga-se de passagem, é muito bem remunerado! Hahaha ... Esta semana ele trouxe um artigo que achou interessante para ser base de um post, e hoje, depois da tensão que passei estes dias, tive uma ideia. Por que não dividir a tarefa do Mosca? Ele escreveria a parte macro e eu complementaria com a análise técnica. Ele topou, e a parte inicial do post de hoje foi escrita por ele. O intuito é diversificar os assu

Mais uma caga#@ dos ingleses

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  Os ingleses estão se mostrando muito competentes em fazer caga#@s. O povo resolveu sair da União Europeia, evento mais conhecido com Brexit, e desde então nem consigo lembrar a quantidade de Primeiros-Ministros — ficavam um tempo e perdiam apoio no Parlamento, até que o atabalhoado Boris Johson fez tanta besteira que foi substituído por Liz Truss, do Partido Conservador. E ela de partida já começou mal, muito mal, implementando um enorme programa de redução de impostos. O mercado não perdoou, a libra esterlina despencou para os menores níveis desde 1985, a taxa de juros dos títulos ingleses entrou em queda livre e foi necessário o Banco da Inglaterra anunciar que estaria comprando títulos — exatamente o inverso do que deveria fazer, pois não é desta forma que se combate à inflação. John Authers comentou na Bloomberg com um título é sugestivo “O Reino Unido não pode se permitir parecer tão ridículo. O Banco da Inglaterra pode ter salvado os bonds, mas o desprezo e o perigo político

Procure a HP-12C #Ibovespa

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  Nos anos 80 quando eu trabalhava no BFB fui fazer um estágio no Credit Lyonnais em Nova York. Durante o voo fiquei apreensivo no que eu iria encontrar afinal nessa época o que era importado era muito superior. Quando meu estágio foi progredindo notei que estávamos muito à frente na área de renda fixa, com inflação no patamar de 100% a.a. era uma questão de sobrevivência. Fiz uma boa relação com a tesoureira que acabou me convidando para participar de um seminário no final de semana. Na apresentação da área contábil notei que tinha uma conta “provisória” muito elevada. Perguntei o que era contabilizado nessa rubrica. Um pouco constrangido, o apresentador disse que era a diferença entre o custo de captação e o desembolso. Continuei a pergunta indagando se usava juros simples ou compostos. Deu um branco, ele respondeu: juro composto não é necessário pois captamos a 8% a.a. e emprestamos a 8,5% a.a. Aí veio a pergunta mortal: qual era o prazo? Sua resposta foi que a captação era feita

A verdade oculta #SP500

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  Bill Dudley veio a público através da Bloomberg indicando que o Fed estaria ocultando a realidade. Como poderão ver a seguir seus comentários. Diz que para a inflação voltar aos níveis desejados haverá muita dor aos americanos. Mas poderia ser de outra forma? O Federal Reserve dos EUA deixou bem claras suas intenções de combate à inflação. Agora vem a parte difícil: manter esse compromisso à medida que uma política monetária mais apertada restringe a economia e deixa milhões desempregados. O Fed manterá o curso? Espero que sim, mas será um caminho longo e difícil, que levanta dúvidas. No último mês, as autoridades do Fed têm demonstrado consistentemente sua determinação em empurrar a inflação de volta para a meta de 2% do Banco Central. O presidente Jerome Powell  chamou  o compromisso de "incondicional", o Comitê Federal de Mercado Aberto votou por unanimidade por um aumento da taxa de juros de 75 pontos-base, e as  projeções  do FOMC mostram que a taxa de fundos fed

O desconhecido sempre parece pior

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  Fiz um curso de meditação Mindfulness em 2018. Foi extremamente instrutivo e tem me ajudado em várias frentes, na compreensão do funcionamento de nossa mente além da prática da meditação em algumas ocasiões — é verdade que deveria fazer parte de minha rotina diária, quem sabe algum dia. Bottom line , deixamos a vida passar sem aproveitar melhor o presente, ficando presos a angústias do passado ou preocupações sobre o futuro. Os mercados estão apresentando momentos desafiadores este ano, sem uma ideia clara de onde os juros irão parar. Muitas teorias acabam florescendo, gerando preocupações para os investidores. Divresos estudos, principalmente sobre as bolsas, tendem a pintar um quadro negro, induzindo a crer que estamos passando por algo inédito dadas as características — mas será isso verdade? Um estudo interessante elaborado por Wesley Gray, PHD, no site alpha architect , trata desse assunto. Os últimos anos no mercado de ações foram muito loucos. E o auge da “loucura” foi

Beirando o precipício #bitcoin #nasdaq100

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  Tudo está caindo — bolsa, bonds, commodities e, lógico, as criptomoedas. Tudo tem a ver com a mensagem que o Fed vem dando nas últimas semanas, reforçada na quarta feira conforme meus comentários no post de ontem o-buraco-é-mais-embaixo . As minhas posições vendidas na bolsa americana e no euro estão de acordo com esse cenário atual. Faz algum tempo que não comento sobre o bitcoin. Parece que meu cenário mais negativo está mais próximo de ocorrer. No post  a-vez-dos-azarões , enfatizei o perigo de tentar comprar um ativo só porque parece “barato” --- “antes de se aventurar nessas situações é preciso esperar as 5 ondas no sentido inverso, e por enquanto nada disso ocorreu com o bitcoin, sendo possível ainda novas quedas. Você deve lembrar que meu cenário de alta está sujeito a não violação do nível de U$ 13.895, pois caso ocorra, a alta esperada a U$ 120 mil fica eliminada, onde será necessário estabelecer um novo panorama” ... Antes de prosseguir com os aspectos técnicos, Joachim