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Mostrando postagens de outubro, 2021

Alquimia contábil #nasdaq100

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  As empresas americanas têm usado nos últimos anos o expediente muito comum de recomprar suas ações no mercado. Essa ação é totalmente legal. Vou explicar hoje como isso afeta as finanças e os resultados da empresas. Tyler Durden, do site ZeroHedge, explica o que está ocorrendo. ‎ E se eu te dissesse que 40% do rali do mercado de alta na última década foi só graças às recompras? Isso pode não ser tão louco quanto parece.‎ ‎O problema para as empresas em um ambiente econômico fraco é a falta de um bom crescimento na receita. Dado que os preços mais altos das ações compensam os executivos corporativos, não é surpreendente ver as empresas optarem pelo benefício de curto prazo em recomprar versus investir.‎ O aumento de dívida, uma forma de gerar crescimento , vem decaindo ao longo dos anos. Uma forma de se medir esse dado é avaliar qual o crescimento do PIB gerado por U$ 1,00 de dívida. Segundo a tendência mostrada no gráfico a seguir, em 2040 o incremento será de U$ 0,00, o que só

Inflação - 2ª Temporada

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  Estamos nos aproximando do final do ano, e como de costume penso em qual poderia ser o tema para o ano seguinte. O Mosca foi muito feliz ao emplacar a inflação como tema para 2021, e como esse assunto não se esgotou, vai avançar no próximo ano. Sendo assim, e como as séries dos canais de streaming, que tal lançar a 2ª temporada? Parece que as cenas serão mais quentes. Não seria justo eu não informar minha fonte nessa eventual decisão, vejam a seguir as maiores preocupações dos investidores institucionais. Em todo caso, vou pensar! O articulista Mohamed A. El Erian publicou um artigo no site Project Syndicate e comenta sobre as últimas movimentações dos bancos centrais. Ontem, o banco central do Canada anunciou que estava terminado o QE (Quantitative Easing), acelerando o potencial timing de aumento de taxas. O mercado agora, está esperando 5 (exatamente isso!) altas até julho de 2022. Poderiam tomar alguma lições do BCB que estabeleceu uma escadinha de alta 0,25%-0,50%-1%-1,5%

Encontraram o morto vivo! #ibovespa

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  Depois que as taxas de juros no Brasil tiveram quedas expressivas, ficou famosa a expressão “as viúvas do CDI”. Durante muitos anos sendo o melhor investimento no aspecto risco x retorno, a taxa do CDI perdeu toda sua atratividade ao cair para 2% a.a. O Mosca alertou em vários posts, muito antes das expressivas quedas, que os investidores deveriam migrar para aplicações indexadas ao IPCA, que rendiam na época ao redor de IPCA + 4% a.a. Mas recentemente a inflação veio estragar a festa. A partir do segundo semestre do ano passado, os índices medidos pelo IPCA começaram a subir de maneira a tornar a meta de inflação inexequível. O BCB demorou a reagir, acreditando que alta era um fator temporário, desculpa da moda usada em larga escala pelos banco centrais. Como se pode observar na ilustração a seguir, para uma meta de inflação de 4%a.a., equivalente a uma variação mensal de 0,33% a.m., em nenhum mês foi atingido esse nível — ao contrário, o mesmo foi suplantado de forma expressiva

Um dia de sorte #SP500

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  Quando eu era diretor da Planibanc, um bom tempo atrás, éramos considerados uma quadra de ases pelo mercado. Quatro engenheiros faziam a gestão dessa corretora, e naquele momento quem sabia fazer conta de juros compostos já saia quilômetros na frente. Bons tempos, malditos computadores! Hahaha ... Num determinado ano, Emir Capez, diretor responsável pela área de ações, fez uma aposta com a Corretora Indusval de que ao final do ano nosso lucro seria maior que o dela. Quando os resultados estavam prontos, e com um lucro expressivo, resolveu ligar para seu colega a fim de verificar quem havia ganhado a aposta. Esse profissional perguntou qual tinha sido o nosso lucro. Quando Emir disse o resultado, ficou surpreso e tentou uma última cartada: “Esse lucro é em dólares ou reais? “ Não preciso dizer que ganhamos de lavada, a pergunta já anunciava isso. Ontem a empresa de aluguel de carros Hertz anunciou que estava colocando uma ordem para comprar 100.000 automóveis da Tesla, um pedido

Não sou o único #usdbrl

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  Um relatório produzido pelo Bank of America corrobora a visão do Mosca sobre a Revolução Digital em andamento no mundo. Embora seja natural que nos identifiquemos com pessoas ou opiniões coincidentes com a nossa, neste caso vale a pena saber o que pensa a que é considerada hoje uma das melhores equipes de economistas. ‎ Em muitos campos e indústrias, a inovação tecnológica já está acontecendo em um ritmo mais rápido do que em qualquer momento da história humana. Mas por mais profunda a forma de que a tecnologia tenha mudado nossas vidas nas últimas duas décadas, os pr ó ximos 20 anos poderiam ver uma ruptura ainda mais dramática (destaque meu). Pense em estender o tempo de vida à imortalidade, desenvolver novos processos que tiram o carbono da atmosfera e muito mais. Então pense nos prováveis efeitos que inovações como essas podem ter em uma ampla faixa de indústrias, na economia global e nas carteiras dos investidores.‎ Essas tentativas de longo alcance de estender os limites d

Medo de perder o bonde #bitcoin #nasdaq100

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  Uma reação que os investidores sentem ao observar a alta de um determinado ativo é o medo de perder o bonde, ou em inglês, FOMO — fear of missing out . Essa sensação é tão mais forte quanto mais expressivo é o movimento. Com as altas recentes do bitcoin, algumas explicações surgem para esse movimento. Para tratar desse assunto, fiz uma coleta de diversas fontes. Lionel Laurent relata num artigo da Bloomberg que acredita que a alta recente foi motivada pelo FOMO ao invés do receio de inflação. ‎ Um " momento‎ ‎ de validação"‎ ‎ para o Bitcoin — é assim que alguns descreveram sua nova máxima histórica, alimentada pelo bem-sucedido lançamento do primeiro fundo de negociação de bolsa (ETF) para a criptomoeda nos EUA. O fundo acumulou ativos de mais de US $ 1 bilhão em dois dias e levantou esperanças de mais lançamentos abaixo da linha. Ele também impulsionou narrativas anteriores pró Bitcoin, como sendo um ‎hedge contra a inflação, apesar da história sugerir o contrário.‎