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Mostrando postagens de março, 2022

Século XXI: quebra de paradigmas #eurusd

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  Nós temos o privilégio de viver nesse século de transformações misturadas com situações primitivas, como a guerra da Rússia que volta aos tempos longínquos da conquista de terras. A pandemia também foi uma situação inédita para toda a população, que originou avanços na aera de ciências mas ocasionou a morte de mais de 6 milhões de pessoas. Uma crise financeira na década passada que se assemelhou às anteriores, porém com ações inéditas dos bancos centrais que levaram a um estoque substancial de títulos com juros negativos. Mas hoje não quero comentar sobre o lado negativo e sim sobre os avanços tecnológicos que estamos vivendo, a Revolução Digital — termo criado pelo Mosca. A empresa Facebook, renomeada recentemente como Meta, investiu muitos recursos no Metaverso, o mundo virtual onde ela acredita que todos os habitantes, ou sua grande maioria, ficará flutuando entre esse mundo e o real. Tenho muitas dúvidas sobre essa ideia, mas pouco importa o que eu acho — afinal, eu apenas ach

A emoção se sobrepõe a razão #Ibovespa

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  No último final de semana, participei da festa de noivado da minha enteada. Que festa! Nada poderia ter sido melhor: o local, o tempo, a comida e, principalmente, ter sua quase   totalidade de jovens. Pura energia! Como o desenrolar da festa e com o consumo de bebida non stop , num determinado momento observei o efeito do álcool. Ninguém passou mal, mas as declarações desses jovens (e nossas!) começaram a ultrapassar a realidade. Ouvi de tudo. Cheguei à seguinte conclusão: tudo que é dito, confirmado, ou concluído nessas horas não tem validade, no dia seguinte tudo volta ao normal. O mesmo podemos dizer dos mercados— a única diferença é que, ao invés da bebida, o elemento que distorce o pensamento é a euforia ou o desalento. Ben Carlson postou, em seu blog A Wealth of Common Sense , alguns lembretes sobre o mercado de ações. Ela se move rápido. ‎ ‎ Depois de atingir novas máximas históricas no primeiro dia de negociação de 2022, o S&P 500 passou a cair quase 13% durante o iní

Os últimos cartuchos financeiros #SP500

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  Agora pela manhã o otimismo tomou conta dos mercados oriundo das negociações, onde os ucranianos disseram que há avanço suficiente para realizar uma reunião entre Putin e Zelenskiy depois de encerrar as discussões na Turquia nessa terça-feira. Um tom de alívio tomou conta dos mercados com alta das bolsas e valorização do euro. O assunto que trago hoje poderia se tornar obsoleto caso ocorra um cessar-fogo, porém tenho dúvidas de como será o mundo depois disso. As empresas que saíram vão voltar? O petróleo russo será comprado pelos países ocidentais? As restrições financeiras serão liberadas? O rublo vai ser negociado livremente? Você compraria um título russo? Ninguém vai conseguir responder com certeza nenhuma dessas perguntas. Venho comentando que a Rússia está em contagem regressiva em função de todas as repercussões dessa invasão, e que poderia levar a uma revolta interna muito explosiva. Se o Putin tem um pingo de racionalidade deve saber disso. Ontem o movimento do rublo c

Tudo tem limite #usdbrl

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  As notícias sobre a inversão de curva de juros nos EUA dominam as manchetes financeiras. Mais parece um jogo de poker onde cada analista enfatiza que sua “dupla” é a melhor. Aqui quero dizer que a dupla é composta de diversos vencimentos dos títulos do governo (2-10; 10-3 meses; 6meses-18 meses; e pode colocar sua criatividade para encontrar um que não indique uma recessão, pois a grande maioria aponta para esse estado econômico). Se minha ideia de dupla for adequada é melhor pedir mais cartas e esperar um jogo melhor. Tenho comentado pouco sobre a política monetária brasileira pois não acompanho de tão perto. Entretanto desde fevereiro venho enfatizando que o Brasil está na contramão no que tange a estabelecer o nível de juro real para combater a elevação de preços - ou dianteira se considerar o início do ciclo de alta de juros. Desde fevereiro bato na tecla que deveríamos já estar no final do ciclo e até aventei a hipótese de interromper as altas ao redor de 12,75%/13,25%, mas os

Você confia no seu banker? #nasdaq100

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  Escolher uma instituição financeira é muito semelhante a escolha de um médico, por princípio você tem que confiar neles. Na seleção ambos são feitos através de indicações, mesmo os médicos você não pesquisa seu histórico profissional (ou pesquisa?). Também nos resultados você depende de suas orientações. Lógico nem todos os casos são dessa maneira, mas acredito que a maioria. O que difere muito são os eventuais prejuízos, que no primeiro caso podem ser fatais e no segundo podem arrasar suas finanças. Bem, como eu não pretendo lançar o Mosca Medicina , vamos permanecer com o banker. A grande maioria dos investidores não é um expert em finanças nem profundo conhecedor dos inúmeros produtos existentes, é função de seu banker propor a Alocação de Ativos que melhor se adeque ao seu perfil. Mas não é só isso, como essa alocação é feita através de diversos instrumentos, o acompanhamento é parte chave de sua função. Existe um potencial conflito de interesses pois os ganhos do seu banke

Enforcamento em câmera lenta #ouro

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  Passado um mês do início da guerra, até o momento não existe expectativa de um cessar fogo. Pelas notícias publicadas o povo ucraniano está aguentando firme o massacre que ocorre no país sem entregar as pontas, o que parece não era a expectativa do Putin. O Mosca esperava solução mais rápida, porém indica que ainda vai demorar. O caos que se apresentou nos mercados logo após o início do conflito retrocedeu parcialmente dando a impressão de que houve uma “aceitação”. Sem ser um especialista militar minha visão é que a Rússia está com o pescoço na forca. Mas diferente das execuções do século XVIII onde a mesa de suporte dos pés era retirada abruptamente, no caso em questão os pés da mesa encolhem de forma lenta, levando a execução uma morte lenta e dolorosa. A Rússia está começando a sentir as consequências na suas indústrias de óleo e gás, principal motor de sua economia, segundo Georgi Kantchev em artigo publicado no Wall Street Journal. ‎A guerra do presidente ‎ ‎Vladimir Puti