China: O epicentro financeiro
Se por um lado os analistas estão otimistas com os USA e até com a Europa, o mesmo não se pode dizer sobre a China, onde recai grande parte das preocupações. Vários fatores têm contribuído para esse temor: Primeiro um certo ceticismo sobre os dados oficiais que apresentam disparidades quando comparados com outros indicadores sobre-gelo-fino; depois o movimento feito pelo BC Chinês na semana passada, quando deu indicações que deixaria o Yuan se desvalorizar, mas retrocedeu dois dias depois; a queda expressiva do preço das commodities colocando temores de um ambiente deflacionário; e por último, o tombo na sua bolsa de valores.
O Mosca fez uma acompanhamento diário das cotações da moeda chinesa até que, após o 3º dia, suas oscilações passaram a ser mínimas. O que eles pretendiam? Mudaram de ideia no meio do caminho?
Eu tenho relatado com frequência minha preocupação, oriunda da queda ininterrupta e generalizada dos preços das commodities. O gráfico abaixo mostra que desde 1970, elas nunca passaram por quedas seguidas por um período tão prolongado.
Já se pode constatar os efeitos deflacionários nos países asiáticos.
O índice da bolsa Chinesa sofreu uma queda desde seu pico em junho de 31%. Neste curto espaço de tempo, eliminou quase todo ganho dos últimos 12 meses.
Estes tremores se espalharam para os outros países, as bolsas no mundo inteiro vêm caindo, principalmente os emergentes, que estão sofrendo grandes resgates, como pode se verificar no gráfico a seguir.
Nos USA além da queda das bolsas, que adentraram numa região perigosa, negociando significativamente abaixo do nível de 2.040 - veja detalhes no post todas-as-bolhas-são-diferentes: ... A tarde a queda do SP500 se aprofundou aproximando-se do nível inferior de 2.040... ...se este nível é rompido, abre a porta para uma queda mais expressiva..., as expectativas para a alta de juros no mês de setembro pelo FED caíram muito, agora estão a menos de 30%.
Por tudo isso, as atenções devem se voltar para a China, e caso os dados a serem divulgados confirmem uma desaceleração da economia, preparem-se para novas quedas e abalos sísmicos. A China agora, é o epicentro financeiro.
No post jogando-toalha, fiz os seguintes comentários sobre o ouro: ...são necessárias mais algumas vitórias, pois não se pode eliminar ainda novas quedas. Então vamos lá, primeira área de interesse seria o intervalo entre US$ 1.128 - US$ 1.140. Se ultrapassar, começo a ficar mais animado, mas é necessário romper US$ 1.170, para o ânimo se elevar... Vejam o que ocorreu depois disso.
O Mosca fez uma acompanhamento diário das cotações da moeda chinesa até que, após o 3º dia, suas oscilações passaram a ser mínimas. O que eles pretendiam? Mudaram de ideia no meio do caminho?
Eu tenho relatado com frequência minha preocupação, oriunda da queda ininterrupta e generalizada dos preços das commodities. O gráfico abaixo mostra que desde 1970, elas nunca passaram por quedas seguidas por um período tão prolongado.
Já se pode constatar os efeitos deflacionários nos países asiáticos.
Estes tremores se espalharam para os outros países, as bolsas no mundo inteiro vêm caindo, principalmente os emergentes, que estão sofrendo grandes resgates, como pode se verificar no gráfico a seguir.
Nos USA além da queda das bolsas, que adentraram numa região perigosa, negociando significativamente abaixo do nível de 2.040 - veja detalhes no post todas-as-bolhas-são-diferentes: ... A tarde a queda do SP500 se aprofundou aproximando-se do nível inferior de 2.040... ...se este nível é rompido, abre a porta para uma queda mais expressiva..., as expectativas para a alta de juros no mês de setembro pelo FED caíram muito, agora estão a menos de 30%.
Por tudo isso, as atenções devem se voltar para a China, e caso os dados a serem divulgados confirmem uma desaceleração da economia, preparem-se para novas quedas e abalos sísmicos. A China agora, é o epicentro financeiro.
No post jogando-toalha, fiz os seguintes comentários sobre o ouro: ...são necessárias mais algumas vitórias, pois não se pode eliminar ainda novas quedas. Então vamos lá, primeira área de interesse seria o intervalo entre US$ 1.128 - US$ 1.140. Se ultrapassar, começo a ficar mais animado, mas é necessário romper US$ 1.170, para o ânimo se elevar... Vejam o que ocorreu depois disso.
Os dois intervalos citados acima foram alcançados. As chances de novas altas aumentaram bastante e mais importante, pode ser que 1.075 será a mínima por muito tempo, mas tudo isso ainda é prematuro afirmar.
- David, e daí, não ganhamos nada! Ontem foram suas desculpas por não ter comprado o euro e agora o ouro.
Não ganhamos nada, mas também não perdemos nada. A maioria dos analistas previam que o euro iria continuar caindo. Para o ouro, alguns previam que chegaria até US$ 700. Não quero colocar minha mão no fogo, se isso que eles previam, não irá acontecer, mas o seu "timing" mostrou-se incorreto.
O mais importante é que, por não ter posições, podemos ter uma postura mais pragmática. Assim, no caso destes dois ativos, eu estava pronto para embarcar na venda, desde que, alguns níveis de queda fossem atingidos, mas o posicionamento elevado me fez crer que eles poderiam ser surpreendidos, o que acabou acontecendo.
O Mosca vai completar quatro anos de vida na próxima semana e para quem acompanha o post percebeu a utilidade da análise técnica. Em diversas ocasiões os níveis citados foram de grande importância, tanto para os lucros, como para evitar prejuízos maiores. As previsões dos economistas passam a ter um valor menor quando o objetivo é o bolso!
Depois de todos estes apartes, vamos ao que interessa. Tanto no euro como no ouro, devo sugerir trades de compra dentro em breve. Estou aguardando melhores níveis de entrada, aguardem.
O SP500 fechou a 1.970, com queda de 3,19%; o USDBRL a R$ 3,5002, com alta de 1,22%; EURUSD a 1,1376, com alta de 1,18%; e o ouro a US$ 1.159, com alta de 0,59%.
Fique ligado!
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