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Mostrando postagens que correspondem à pesquisa por no mundo das bolhas

Emergentes: boia furada #ibovespa

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  O Brasil está voltando ao passado a passos largos — só não enxerga quem não quer. Ontem a nova equipe da Petrobras revelou uma nova política de preços para a companhia — afinal, o Lula sabe calcular melhor que o mercado internacional, quem sabe o Putin o leva daqui como seu assessor. A nova formula é uma piada, e me fez lembrar uma fórmula que eu usava para “esconder” uma estratégia de juros que eu praticava com um grande cliente do BFB — ela valeu até o dia em que esse cliente veio com uma simplificação para A/B que eu queria deixar obscuro. O mercado ficou animado porque esperava algo muito pior — razão da alta nas ações dessa empresa ontem. Mas não perdem por esperar, pois não existe fórmula nenhuma, como o próprio mercado explicita. Daqui em diante, muito cuidado com as estatais: será que o Banco do Brasil vai exercer uma política subsidiada de juros? Nem pense em me chamar para criar algo mais criativo! Hahaha .... Existe uma dúvida: se os USA entrarem em recessão ou desacel

A bolsa americana está numa bolha?

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Sempre que um ativo de destaque sobe de forma ininterrupta os investidores e analistas se perguntam se essa alta é consistente, ou segundo a teoria de finanças comportamentais, está no que se chama efeito manada. Eu fiz uma apresentação sobre esse assunto há 5 anos cujo link se encontra a seguir No mundo das bolhas . Nesse trabalho identifiquei possíveis causas listadas a seguir: 1.        VE (valor esperado) > NPV (valor presente). 2.        Existência de crédito abundante. 3.        Formação de um círculo vicioso. 4.        Aparecem mesmo quando existem incertezas, especulação ou racionalidade. 5.        Aparecem onde os agentes econômicos fazem precificação apurada. Embora a cada vez que aparece uma bolha elas são diferentes, uma característica que se mantem igual é a evolução dos preços, que tendem a ter a configuração apresentada na figura abaixo.   Durante o século XX, pode-se apontar quatro principais bolhas que ocorreram nas bolsas americana, j

Voo sem instrumentos

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Eu tenho uma rotina matinal de percorrer inúmeros gráficos e informações usando várias fontes. A grande maioria é pela internet, o único que sobrou em papel é o Estadão. Nas últimas semanas, ao analisar os dados, fico bastante reticente caso a informação é anterior ao surto do CONVID 19. Neste caso, penso, não tem valor. Se é posterior, meu pensamento passa a ser, está distorcida. Com exceção do PIB, e mesmo ele, deve ser observado com muita cautela. Hoje pela manhã não foi diferente, com exceção das informações do CONVID 19, não consigo coletar quase nada que seja de utilidade ao leitor. Sendo assim, acredito que estamos numa situação equivalente à de um piloto que perde seus instrumentos de navegação. Teremos que usar a navegação visual, que nesse caso específico significa, efetuar estimativas e ponderações sobre os dados que serão publicados. Detalhe, isso deverá prevalecer por um bom tempo. Uma informação interessante é o impacto do coronavírus nos investidores. O

As viúvas do Lehman Brothers #nasdaq100 #usdbrl

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  Hoje faz 15 anos que o Banco Lehmann Brothers quebrou, me lembro bem desse dia foi um grande stress. Antes dele, o Fed interveio de forma indireta “convidando” alguns bancos a comprarem instituições financeiras que estavam a beira da falência, tais como: Bank of America comprou a Merrill Lynch – uma das maiores corretoras americanas, o JP Morgan comprou a Bear Sterns, e outras. O mercado acreditava que a Lehman seria comprada por alguém no mesmo esquema de vantagens, mas o governo deixou quebrar a maior falência da história americana. O que aconteceu depois desses 15 anos foi tema de John Authers na Bloomberg. Como muitos que trabalham com finanças, minha vida passou a ter um calendário fixo: pré e pós-Lehman. Quando há 15 anos surgiu a notícia de que o Lehman Brothers tinha de facto falido, sem comprador disposto e sem resgate do governo, as coisas mudaram. Todos sabíamos que sim. A crise já durava pelo menos 18 meses e não chegaria ao seu ápice por mais seis meses, mas foi o cola

Bolha da Incerteza

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Eu postei sobre alguns ativos que apresentaram uma formação típica de uma bolha. A configuração em forma gráfica é de uma evolução parabólica. Talvez a mais emblemática e recente ocorreu com o bitcoin, quando os preços atingiram U$ 20 mil ao final de 2017. Normalmente o que ocorre após a bolha estourar é uma retração das cotações para um nível de 10% a 20% do pico. É muito importante frisar que nunca se sabe quando será o ápice. O FMI criou um índice para acompanhar o índice de incerteza contendo 143 países desde 1996. O índice é baseado nos relatórios de países da Economist Intelligence Unit (EIU). Esses relatórios seguem um processo e uma estrutura padronizados, que ajudam a atenuar as preocupações com precisão, viés ideológico e consistência. Além disso, essa fonte única e de alta reputação, e tem um foco tópico específico para cobertura - desenvolvimentos econômicos e políticos. Esses fatores tornam o índice comparável entre países. Para construir o índice, registrou-

Bolhas discretas

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Durante a existência desses 7 anos, o Mosca já acompanhou algumas bolhas que ocorreram no mercado financeiro. Talvez a que causou maior impacto foi a do bitcoin. A pouco mais de um ano, essa cryptocurrency tocou na cotação de U$ 20.000. Naquele momento, somente os pessimistas poderiam prever um colapso em seu preço. Não se passava um único dia, no qual as pessoas envolvidas nesse mercado, ou mesmo os curiosos, consultavam quanto estava valendo. Percebi que agora nem acompanho mais. Confesso que abri meu aplicativo para saber qual nível se encontrava, um pouco acima da mínima atingida recentemente, hoje vale aproximadamente U$ 4.000. Para quem ainda tem algum interesse, o gráfico abaixo conta um pouco da história dessa bolha, antevista pelo Mosca. Desde então, não tive conhecimento de nenhum ativo que tivesse entrado num frenesi semelhante. Mas assim como tem as bolhas espalhafatosas existem também as discretas. Na verdade, essa qualificação é função do interesse do p