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Manual para compra de ações

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Hoje vou trazer as sugestões de Mohnish Pabrai, um famoso investidor indiano, que cresceu na Índia, passando por uma pobreza extrema em sua juventude. Aos 30 anos de idade ele ouviu sobre Warren Buffet pela primeira vez. Isso mudou sua vida desde então. A seguir trechos de uma entrevista feita com Mohnish sobre o tema de investimentos. 1.        Investir é um negócio "Os empresários são ótimos em lidar com a incerteza e também são muito bons em minimizar os riscos. Esse é o grande empresário clássico. "- Mohish Pabrai. Muitas pessoas enxergam que investir é como algo paralelo, que fazem a parte de suas atividades. Não levam a sério o suficiente para obter resultados importantes. Quando Mohish Pabrai fala aqui de empreendedores, note que ele está falando dos dilemas comuns dos investidores - incertezas e riscos. Suas palavras revelam que ele não vê investir como um “hobby”, e sim como um negócio. Qualquer pessoa que procura seriamente uma renda

No mínimo mais que o triplo

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Em qualquer situação ao se ter o triplo de vantagem sobre seus pares é um resultado expressivo, são poucas as vezes que se encontra essa vantagem. Agora se a métrica é crescimento da economia de um país, e que esse país é suficientemente grande para ser a segunda maior economia do mundo, o resultado é ainda mais significativo. Adiciona-se ainda que, no grupo de comparação do G-20, todos apresentam crescimento neste momento. A China anunciou nesta quinta-feira que seu PIB cresceu 6,8 % no terceiro trimestre, seguindo as reflexões do presidente do banco central, Zhou Xiaochuan, que previa um ritmo de 7% para o segundo semestre. A visão de consenso de uma acentuada desaceleração no próximo ano está desaparecendo, os economistas de Goldman Sachs elevaram sua previsão para uma expansão de 6,5 % para 2018 para. Evidência do avanço foi exibida na Ásia nesta quinta-feira: o banco central da Coréia do Sul elevou sua estimativa de crescimento econômico para 2017, as exportações

Espantoso

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Eu estou espantando com a quantidade de advertências que tem surgido sobre a bolsa americana. As estáticas se sucedem sempre apontando ou induzindo como está perigoso investir em ações. É verdade que essa situação vem acontecendo já algum tempo, porém conforme o índice vai batendo recorde em cima de recorde, novos analistas publicam seus argumentos. Vou apresentar os mais recentes que tive acesso. O gráfico a seguir mostra os dias em que a bolsa americana caiu mais de 2%. Visualmente é impressionante, praticamente inexiste nos dias atuais. Agora não era de se esperar com uma volatilidade tão baixa? O próximo é sobre o mesmo tema, porém com uma roupagem diferente, indica qual a variação da bolsa durante o dia. Do jeito que as coisas andam chegará um dia que vai oscilar 0%! Uma explicação para esse fenômeno é a concentração de negócios na última meia-hora de pregão e principalmente no fechamento.   Mas o próximo foi demais, razão de ter optado em apresent

Nunca esqueça da China

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A turbulência financeira na China pode causar estragos no resto do mundo? Sim. Para efeito de exemplo vamos relembrar o que ocorreu no início de 2016. No primeiro dia desse ano, o banco central da China criou ondas de choque ao redor do mundo ao diminuir acentuadamente o valor do yuan. O declínio na própria moeda, que veio após o estouro de uma bolha do mercado de ações, não era a maior preocupação. Em vez disso, foi uma súbita perda de confiança na história de crescimento da China que reverberou em todo o mundo. Não importa o quão fechado é o sistema financeiro da China, o peso do país como a segunda maior economia do mundo como: o maior comprador de quase todas as commodities; o maior exportador, o que acontece na China não tem somente repercussão local. Do modo que as oscilações das ações na China se desenrolaram nas semanas seguintes, mostraram o que poderia acontecer se a dependência do país em empréstimos para impulsionar o crescimento, fosse estancada repentinam

Os viciados

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Líderes dos maiores bancos centrais do mundo indicaram que uma inflação baixa nas economias avançadas poderia prolongar a era pós-crise, das políticas de dinheiro fácil. Foi o que afirmaram neste domingo num seminário Internacional de bancos realizado em Washington. Apesar de uma melhoria ampla na economia global, os salários e os preços ao consumidor permanecem teimosamente baixos, levando os bancos centrais a não se preocuparem com a remoção de suas medidas de estímulo com muita rapidez. Suas preocupações contrastam com o tom geralmente positivo que prevaleceu durante as reuniões da semana passada do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Eles sugerem que ainda há trabalho a fazer para que a economia mundial fique bem próxima de uma década, após o início da crise financeira global. À medida que a perspectiva melhora, muitos banqueiros centrais estão caminhando para reduzir seus esforços em impulsionar o crescimento. Alguns estão mais perto do que outros.

O céu não é o limite

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Maynard Keynes já dizia com muita propriedade “ o mercado pode ficar mais tempo irracional que você se manter solvente”! Tenho enfatizado ultimamente a importância das finanças comportamental que leva em consideração a reação dos humanos quando o assunto é investimentos. De nada adianta um modelo matemático indicar que um mercado está absurdamente caro, se as pessoas continuam comprando, vai ficar mais absurdamente caro. O melhor exemplo recente é o Bitcoin. Inúmeros economistas e executivos de renome classificaram a moeda digital como uma farsa, indicando que sua cotação estaria próxima de um grande colapso, sem falar nos governos, principalmente o Chinês, que colocou inúmeras barreiras na sua negociação. Tudo isso não foi suficiente para evitar novos recordes de preços atingidos nessa semana, cujo valor já ultrapassa U$ 5.000. O gráfico a seguir mostra que cada vez mais rapidamente, com um intervalo de tempo menor, o Bitcoin atinge novos recordes após uma baixa temporári

Consulte a cartomante

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O próximo ano será cercado de algumas dúvidas que podem ter um impacto importante nos preços dos ativos. No Brasil, saber quem será o próximo Presidente da República seguramente é uma informação preponderante para a carteira de investimento. Aliás, no meu caso, se o próximo presidente for o Lula, vou escrever o Mosca de outra parte do mundo. Internacionalmente, o elemento de maior risco será a execução por parte dos bancos centrais da retirada do excedente de recursos injetados a partir da crise de 2008. O gráfico a seguir computa o volume total de ativos detidos considerando os maiores bancos centrais, inclusive o brasileiro, num período de 12 meses. Notem que, nos últimos 2 anos, o ECB foi o banco central que mais injetou recursos – em verde. Nesse período houve uma injeção liquida de U$ 2,0 trilhões, que agora está em rota descendente, atingindo a neutralidade ao final de 2018. O ganhador do prêmio Nobel de economia, Richard Thaler, diz não entender como a volatil