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Bolsa de valores sem ações

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Hoje é feriado nos EUA, e nesses dias, a liquides fica comprometida com movimentos limitados. O Mosca vem postando sobre o crescente fluxo para os fundos passivos denominados de ETF. No Brasil essa onda ainda não se tornou tão popular, porém, eu acredito que dentro de alguns anos, vai canalizar parte dos recursos que devem migrar para o mercado acionário. Minha convicção se deve as elevadas taxas cobradas pelos gestores de fundos de ações. Nos mercados desenvolvidos e principalmente nos EUA, esses fundos não param de crescer, sendo hoje responsáveis por mais de 50% dos recursos destinados a essa classe de ativos. Em 2009, os fundos ativos gerenciados ativamente eram três vezes os ativos baseados em índices fundos ou fundos ETFs. O Mosca sempre foi um incentivador dessa forma de investir. Porque pagar mais caro à um gestor se o que define o resultado de um portfólio são as classes de ativos e não a escolha do melhor fundo. Para o leitor que não é muito familiariza

Quando o minimo é bom

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Com as negociações da primeira fase concluídas em outubro (e assinadas esta semana), o PIB do quarto trimestre e a enorme quantidade de dados de dezembro estão sendo observados intensamente pelo mercado em busca de sinais de que o enorme estímulo de crédito da China tenha realmente feito algum efeito. E apesar do aumento anual do estímulo de crédito da China, o financiamento paralelo continua a contrair, enquanto os empréstimos no setor bancário expandiram, mas não o suficiente. Como lembrete, a meta oficial para o crescimento do PIB da China no ano foi de 6,0% - 6,5%. Com os dados ligeiramente inferiores ao esperado de + 6,2%, foi confirmando que os + 6,1% publicado para 2019, são a mais fraca expansão anual desde 1990. A State Grid, a maior empresa de serviços públicos da China, alertou que a taxa de crescimento econômico do país poderá cair para 4% nos próximos quatro anos, de acordo com previsões internas. A produção industrial de dezembro cresceu mais rapi

Post de número 2000!

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Essa é a publicação de número 2.000, uma marca que me deixa lisonjeado. Posso garantir que não é fácil buscar assuntos diários de interesse dos leitores e ao mesmo tempo não cair na vala comum. São mais de 8 ½ anos de publicações diárias interruptas ao não ser quando estou de férias (todos merecem). Agradeço a confiança de vocês, e vamos seguir em frente agora com um novo canal de comunicação no Youtube – moscatrend . Esta é a época do ano em que os analistas fazem suas previsões para o próximo ano. Existem pessoas em Wall Street que recebem muito e muito dinheiro para elaborar essas previsões. O histórico deles, no entanto, não é muito bom. De fato, há quase zero correlação entre suas previsões e como o mercado realmente se comporta. Como Warren Buffett disse uma vez: “As previsões podem lhe dizer muito sobre a previsão; elas não dizem nada sobre o futuro.” Isso certamente é verdade. Uma pesquisa sobre os números revela que há uma correlação negativa entre as previsõ

Trump mira num novo alvo

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O principal evento de hoje será a assinatura do acordo comercial da primeira fase do acordo comercial entre a China e o EUA. O texto está bem guardado ainda, permanecendo um pouco misterioso e, como tal, o diabo estará nos detalhes. Tudo será revelado mais tarde, porém, com um lembrete de que a assinatura deve ocorrer na Casa Branca. A Bloomberg informou que as tarifas existentes de bilhões de produtos chineses permanecerão até depois da eleição nos EUA para permitir que o governo revise a conformidade chinesa antes de removê-las. No entanto, o secretário do Tesouro Steven Mnuchin disse mais tarde que a China não obterá alívio tarifário dos EUA até que os dois países cheguem ao acordo da Fase 2 e acrescentou que não há vínculo entre o cronograma de reduções tarifárias e as eleições de novembro. Portanto, os EUA manterão tarifas de 25% em US $ 250 bilhões em importações chinesas e 7,5% em outros US $ 120 bilhões por enquanto. As previsões de comercio entre os dois países são m

2020: Um ano de desafios

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Começamos o ano com um otimismo excessivo, em situações como essa, cautela redobrada é aconselhável a fim de evitar complacência. Já não estar na ponta errada, com ideias de recessão ou ciclo muito extenso, que fez alguns investidores ficar fora da festa, foi uma vantagem, agora achar que o céu é o limite é um engano. No final do ano passado, e os vídeos de Youtube – moscatrend  - que postei, reforço cenários alternativos para os vários mercados, ontem foi a vez do SP500, sugiro que assistam para melhor compreensão. O respeitado comentarista Mohamed A. El Erian, publicou um artigo que elenca os desafios macroeconômicos de 2020. A seguir alguns trechos desse trabalho. Depois de se comprometer com a normalização da política monetária em 2018, o Federal Reserve dos EUA e o Banco Central Europeu passaram o ano passado invertendo o curso com mais cortes nas taxas de juros e injeções de liquidez. No entanto, dadas as crescentes incertezas de médio prazo, os banqueir

Recuperação sem brilho

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O Mosca reinicia seus trabalhos a partir de hoje. Durante o período de férias iniciei a publicação de vídeos pelo Youtube através da conta Moscatrend . Inicialmente, publiquei um vídeo de introdução, bem como minhas previsões anuais para o real e o euro. Esta semana pretendo completar os outros mercados que eu cubro. Vou avaliar a aceitação desse novo canal de comunicação para definir qual será a frequência de publicação. Críticas e sugestões são bem-vindas. Um artigo publicado pela Bloomberg fornece um bom retrato de como essa recuperação difere das anteriores, bem como, as possíveis razões do porquê esse ciclo pode ser mais longo. A economia dos EUA experimentou sua recuperação mais lenta de uma recessão na era pós-segunda Guerra Mundial, e quanto mais dura, mais evidências existem de que faltam padrões cíclicos normais. E sua ausência significa que os participantes do mercado não devem confiar neles para adivinhar o futuro da economia. Considere a miríade de de

2019: O ano da surpresa

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Diferentemente de 2018, onde quase nenhum ativo obteve rendimento positivo, 2019 trouxe praticamente todos os investimentos com performance expressiva, para surpresa de grande parte do mercado. O grande vitorioso foi a bolsa americana que subiu mais de 30% quando medido pelo SP500. Para quem estava esperando uma recessão esse resultado surpreendeu e muito. Mas não foi somente as bolsas que ascenderam, os bonds também obtiveram um retorno de 7%. Quem acabou ficando para trás foi o dólar, que medido pelo DXY, ficou num mero zero a zero. O resultado do trades propostos pelo Mosca apresentou, coincidentemente, algo muito semelhante ao obtido em 2018. Apontando para 32%, é o segundo ano consecutivo que fica acima de 30%. Quero alertar os leitores que isso não é uma tendência a se extrapolar, pois considero esses dois anos como excepcionais, não devendo se repetir no futuro. Os maiores ganhos aconteceram nas bolsas de valores, tanto na brasileira como na americana, onde