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Um mundo diferente #SP500

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  É nas dificuldades que a humanidade evolui. Vejam o exemplo das guerras, que ocasionam como subproduto desenvolvimento em diversas áreas. O espírito de sobrevivência se sobrepõe às dificuldades. Na pandemia isso também ocorreu — a evolução da vacinas é incontestável, nunca em tão pouco tempo se desenvolveu vacinas para combater um vírus. Naturalmente, existem custos, neste caso a morte de aproximadamente 4 milhões de pessoas sem que esse número tenha se desacelerado como gostaríamos. O tema do WFH [trabalho de casa] tem sido debatido sem uma conclusão muito clara em meu ponto de vista. Esse é um tema que vai prevalecer por um bom tempo, e talvez daqui a alguns anos possamos ter uma ideia de como será o ambiente de trabalho do futuro. Sempre que leio alguma matéria sobre esse assunto, busco entender o ponto de vista em questão para auxiliar no compreendimento. A importância é grande — dependendo do percentual de mudança, haverá impacto nos escritórios, residências, serviços e muit

É tudo papo? #usdbrl

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  A tecnologia permitiu algo que era quase impossível no passado. Recordo nos anos 80 como um boato sobre bancos se propagava de forma difusa. Grandes bancos como Safra, Unibanco, Nacional entre outros foram reféns desse risco. Eu imagino o que teria acontecido nos dias de hoje nessas situações. Para levar um banco a pedir água basta uma proliferação de boatos, pois uma instituição financeira empresta recursos em prazos longos com captações em prazos mais curtos, o que se chama mismatch, além de serem alavancadas. Eu mesmo passei por um momento desses quando de uma curta passagem pelo banco BMC. Em 1984 os bancos Auxliar, Comind e Masoinnave sofreream intervenção pelo Banco Central. Quando isso ocorreu o BMC estava com uma situação muito confortável de caixa. Mas conforme as notícias se espalhavam, um temor começou a tomar conta dos investidores em relação aos bancos pequenos. Desta forma, começamos a sofrer resgates. Nos primeiros dias fui recomprando os CDBs que solicitavam liqui

Apertem os cintos #nasdaq100

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  O Mosca tem uma visão positiva para as bolsas num prazo mais longo, mas isso não significa que vai ser uma linha reta. Diversos momentos de dúvidas e angústias deverão ocorrer. Vale a pena observar o que ocorreu no mercado americano em movimentos de alta prolongados. Para esse exercício, Ben Carlson publicou as estatísticas e recomendações. Após a Grande Crise Financeira, uma série de livros saíram prometendo ajudá-lo a navegar em quedas no mercado. Veja como se proteger disto. Veja como se proteger daquilo. Veja como permanecer na posição fetal com seu portfólio. Veja como se preparar para o Armagedom (vai que...). Eu entendo. Havia muitos investidores que não estavam preparados para uma das piores quedas da história. Eu mesmo escrevi muito   nessa questão de se preparar para uma correção ou queda forte. E embora esperar pelo melhor mas se preparar para o pior seja sempre um esforço válido para o investidor, a mentalidade da posição fetal pode ser prejudicial se você não e

Repita: A inflação é transitória #eurusd

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  A decisão do Fed ontem e as citações feitas por Jerome Powell criaram uma serie de interpretações pelos investidores. Vou procurar incialmente resumir os principais pontos para em seguida dar minha opinião. O primeiro item que tomou o mercado de surpresa foi a interpretação de que a taxa de juros praticada pelo Fed iria subir 2 vezes em 2023, quando anteriormente não estava estampando essa possibilidade nos dots. Na minha visão não vejo dessa forma, atente ao último gráfico acima destacado em vermelho. Que conclusão se pode tirar? Honestamente, nenhuma! Vejam a dispersão entre 0,25% e 1,60%. A única coisa que se pode inferir é que tem mais membros acreditando que os juros irão subir em 2023 — agora, quanto? É um tremendo chute tirar qualquer conclusão... Vamos ver agora as opiniões da Goldman Sachs: A reunião de junho do FOMC trouxe uma grande surpresa, com uma mudança no ponto médio em 2023 para dois aumentos, de nenhum em março, e contra nossa expectativa de um caminho pl

Mandando no mercado #ibovespa

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  As vezes fico perplexo ao ver como a China administra a segunda maior economia do mundo. A matéria inflação — xiiiii, de novo o assunto — extrapola o mercado americano, ameaçando a China também (talvez o único local onde ainda não esteja tendo tanta repercussão é a Europa, mas essa é uma outra história). Em 2019, quando o petróleo chegou apresentar uma cotação negativa em preço, a China comprou que nem louca acumulando reservas. Na pandemia, quando o mundo achou que ninguém iria mais sair de casa, dobrou sua aposta. Mas não foi só na área de óleos que a China se posicionou. Nesses momentos mais delicados que passamos, comprou commodities de maneira geral — afinal, como apontei anteriormente, representando mais da metade do consumo mundial, ficar sem matéria prima é algo impensável. Os preços de todas as commodities subiram de forma expressiva depois da abertura das principais economias e agora ameaçam a recuperação que acontece na China pela alta da inflação. Com esse cenário,

Mais uma bolha #SP500

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  O mercado imobiliário nos EUA está muito aquecido, duas ondas foram responsáveis por esse movimento: no ano passado a opção por residências em locais mais distantes dos centros urbanos, uma vez que, o Home Office veio para ficar – não totalmente; segundo a baixa taxa de juros no financiamento a casa própria. Os preços subiram de forma expressiva e os estoques foram ficando cada vez menores. Essa onda foi de tamanha força que os preços de venda foram superiores aos preços oferecidos, seria uma espécie de ágio? Hahaha ... Com essa frenesi ocorrendo nesse mercado, e fazendo uma projeção para o futuro do que está ocorrendo agora, as pessoas acreditam que os preços continuarão em alta, conforme a ilustração a seguir que mede a expectativa daqui a 12 meses. Mais ou menos pensando que o céu é o limite! Os preços da madeira, que é muito usada na elaboração dos imóveis americanos, subiram de forma geométrica. Mais recentemente parece haver um probleminha por lá, conforme reportagem