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Portfolio A La Carte #ibovespa

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Nos últimos anos estamos observando a preferência dos investidores americanos por fundos indiciais. Essa tendência é inegável basta verificar o fluxo apresentado a seguir. Os dois principais motivos, embora o segundo tem influência do primeiro são: performance da grande maioria dos fundos ativos com retornos abaixo de seu benchmark; custos para administrar os fundos indicias muito mais baixos que os ativos.   O Mosca vem de longa data reforçando essa preferência com diversos artigos corroborando essa decisão. Eu cheguei a imaginar que esse movimento seria irreversível até que o artigo publicado por Nick Maggiulli me colocou em dúvida de uma possível forma de gerir um portfolio. O Nascimento do Investidor de Varejo Há 200 anos, o investidor de varejo moderno não existia. por quê? Porque eles provavelmente estavam mortos. O que quero dizer é que a maioria das pessoas não viveu o suficiente para ter  a necessidade de  investir. Se você olhar para a expectativa de vida em todo o mundo em

Bipolar #sp500

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  Acho que qualificar o mercado como bipolar é bem razoável. Em determinado momento, acreditam numa tese e apostam pesado. Passado pouco tempo, acreditam no exato inverso — detalhe: ainda que a primeira tese não tenha sido eliminada. Hoje vou comentar sobre a inflação e um artigo de John Authers na Bloomberg, cujo título é: O mercado não está mais preocupado com a inflação. A boa notícia, a se acreditar no mercado, é que podemos esquecer o medo da inflação. A má notícia é que também pode ser hora de abandonar as esperanças de uma forte reabertura e recuperação econômica saindo da pandemia. A segunda-feira teve o pior dia dos mercados acionários globais nos últimos meses, afetado por uma combinação de manchetes preocupantes sobre Covid, e por notícias da intensificação do rancor na relação econômica entre a China e os EUA. Mas é a mudança nos mercados de títulos que é mais importante. Os mercados de títulos dão as definições mais diretas sobre a inflação, e essas definições podem

Ressurgimento do medo #usdbrl

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  O Mosca vem alertando para os riscos oriundo pelo aumento de casos de Covid através da nova variante Delta, e como isso poderia afetar a esperança de começar uma vida normal. Embora o número de hospitalizações e mortes não tenha apresentado elevação preocupante, em locais onde a vacinação da população se encontra em patamares elevados. Por outro lado, não se pode eliminar a infecção dos já vacinados. O ressurgimento do Covid-19 está alimentando um clima de risco, à medida que os investidores consideram que novas restrições de bloqueio podem diminuir a recuperação econômica e reverter uma onda que levou as ações a máximas recordes. O declínio nos rendimentos dos títulos pode ser um sinal de rachaduras na recuperação global, colocando o ônus de volta às autoridades monetárias e fiscais para apoiar economias doentes, mesmo que a inflação permaneça elevada. Os mercados mundiais foram fortemente afetados por quedas das bolsas de todos os lados. As taxas de juros dos títulos de 10 anos

Os "desvacinados" #nasdaq100

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  É incrível que existam pessoas que não pretendem se vacinar contra a Covid. Antes de ocorrer essa pandemia, eu conhecia alguns amigos que eram contra vacinas, tinham lá seus motivos, até me recordo que em algumas lives que promovi eles mantinham suas posições. Ocorre que a evolução dos fatos os fez mudar de opinião, e hoje não conheço ninguém que não se vacinou desse grupo. Felizmente, os brasileiros estão entre os países com maior índice de pessoas que querem se vacinar, porém existem outros onde a percentagem dos que não o   pretendem ainda é muito elevada, como mostra a tabela a seguir.   Um artigo de   Barry Ritholtz aponta os riscos para a economia americana, bem como as diferenças que já ocorrem em estados com elevado número de vacinados em relação aos de menor número. Já deixei registrado que considero a inflação um evento de alta probabilidade, mas com baixa persistência e  impacto transitório.  O consenso em torno dos resultados — aperto do Fed mais cedo, crédito/cap

Robô não pega Covid! #ouro

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  O Mosca tem uma visão de longo prazo que está em curso nas economias mundiais. Essa ideia tem como consequência mudanças que irão afetar inúmeros setores da economia, bem como criar oportunidades em novos negócios. Se eu pudesse resumir de forma simples, haverá menos empregos e mais automação e personalização nos produtos e serviços em detrimento dos grandes conglomerados atuais. A reabertura da economia pode dar uma falsa ideia de que o mundo voltou ao que era — sim, é verdade, mas com mudanças. Neste início ninguém quer pensar em nada, apenas poder voltar a ser livre: ir a restaurantes, viajar, comprar. Mas mesmo nesses segmentos já podemos notar mudanças. As empresa americanas estão tendo dificuldade de encontrar funcionários para seus negócios, embora a taxa de desemprego ainda se encontre elevada. As explicações são várias, porém é esse o resultado no curto prazo. Um artigo publicado de Lauren Weber no Wall Street Journal traz um outro lado não observado. As vagas de emp