2013 está chegando
Depois de alguns dias parcialmente
desconectado dos mercados estamos de volta, e com a proximidade do final do ano, que diga-se de passagem não foi nada agradável, novas previsões começam a
surgir. Como vocês sabem, eu criei uma sigla para o ano de 2.012, D de
disciplina, F de flexibilidade, P de plano de ação e H de humildade, não fiz
ainda uma contabilidade do ano, mas se tem algo que o mosca acertou, foi prever muita dificuldade neste ano que termina,
mas vamos deixar este assunto mais para o final do ano.
Uma grande corretora Japonesa, Nomura
Securities, já fez sua colocação: 2013 será um ano de crescimento baixo, seus
argumentos se resumem a:
1.
Resquícios do estouro da bolha em
2007- A continuidade da baixa performance dos mercados desenvolvidos são as repercussões
remanescentes do estouro da bolha de crédito, há 5 anos. As famílias, empresas
e o setor financeiro são temas que se apresentam em muitos países, o que vem
limitando a alavancagem no sistema.
2.
A Crise em curso da zona do euro –
Uma segunda razão para a fraqueza no crescimento global é a continuidade desta crise.
As políticas em curso, de aperto fiscal pró cíclica, visionam crescimentos negativos
para a região por um bom tempo. Para piorar, os países do Club Med enfrentam problemas
sérios de liquidez, fraqueza de seu sistema bancário, e manifestações da
população cada vez mais frequentes. Ontem a agência de risco Moody´s rebaixou a
nota de crédito da França.
3.
Políticas fiscais restringem a
demanda – A terceira restrição é relativa a política fiscal.
Nos USA, mesmo que o fiscal cliff for
administrado suavemente, pelo menos 1% será reduzido do crescimento no próximo
ano, nem pensar se nada for feito, que faria a economia mergulhar numa recessão.
Na Europa já foi explanado acima, a política anticíclica que está levando vários países
a equilíbrios instáveis, quanto a Grã-Bretanha, não se espera que o Governo
pisque, caso aquele país entre num crescimento anêmico, neste caso, seu déficit
continuará a crescer. Um País que poderá ter um problema importante é o Japão,
que planejou uma elevação dos impostos relativos ao consumo, visando diminuir sua dívida gigante, mas parece que nos últimos meses as coisas não
estão indo tão bem por lá, pois a repercussão da crise entre este país e a China,
acarretou uma queda enorme nas exportações de carros.
- David,
pode parar. Como você mesmo diz, é para comprar ou para vender?
Como comentei acima, ainda não fiz uma previsão
de como eu imagino será 2013, e para ser honesto, estas previsões de começo de ano
tem muito pouca utilidade tem mais um efeito psicológico. Será que existe uma cisão
entre o ano velho e o ano novo? Lógico que não, são como as tão
difundidas previsões do horóscopo, que quando acerta leva o mérito e quando erra
cai no esquecimento. Mesmo assim vou fazer as minhas usando parâmetros técnicos, afinal como dizia Nietzsche: É melhor uma explicação
que nenhuma.
Todo Investidor tem um certo viés, alguns mais otimistas, outros mais céticos e alguns mais pessimistas. Muito bem, hoje vou me dirigir a um leitor assíduo que se enquadra na ultima categoria. Nos últimos dias estou recebendo seus emails, cobrando o mosca para sair do muro, em relação ao real. Inicialmente, fiquei surpreso, pois imaginei ter deixado claro minha posição anteriormente, em seguida entendi que ele quer me "empurrar" para um trade de compra do dólar. Acontece que eu não acho um bom risco retorno, veja meus motivos: a) Não sei se o BC vai entrar ou não vendendo agora; b) Se romper os R$ 2,105, meu target é de R$ 2,20/2,25, ou seja um ganho máximo de 7% e c) Depois deste movimento, minha previsão, é que o dólar recue para no mínimo a R$ 1,98. Então, um trade para satisfazer o ego, e correr o risco de "queimar a mão"? Se quiser se aventurar, boa sorte, mas depois de romper seja rápido, imagine que num determinado dia, você vai dormir com o real a R$ 2,20, e na abertura do dia seguinte o BC entra vendendo. Capixe!
O SP500 fechou a 1.391, com alta de 0,23%; o real a R$ 2,0984, com alta de 0,88%; o euro a 1,2826, sem variação e o ouro a US$ 1.728, sem variação.
Fique ligado!
No último post direto-ao-ponto, disse que o real estava se preparando para um "salto" acima dos R$ 2,105 e com as cotações de hoje este momento está se aproximando. Ao ler vários comentários de analistas, parece haver um consenso que o BC vai entrar vendendo dólares quando a cotação penetrar nestes níveis, estamos muito próximo deste teste. Quando acontecer o rompimento, a alta será forte, pois vai pegar "meio mundo de calças curtas".
Todo Investidor tem um certo viés, alguns mais otimistas, outros mais céticos e alguns mais pessimistas. Muito bem, hoje vou me dirigir a um leitor assíduo que se enquadra na ultima categoria. Nos últimos dias estou recebendo seus emails, cobrando o mosca para sair do muro, em relação ao real. Inicialmente, fiquei surpreso, pois imaginei ter deixado claro minha posição anteriormente, em seguida entendi que ele quer me "empurrar" para um trade de compra do dólar. Acontece que eu não acho um bom risco retorno, veja meus motivos: a) Não sei se o BC vai entrar ou não vendendo agora; b) Se romper os R$ 2,105, meu target é de R$ 2,20/2,25, ou seja um ganho máximo de 7% e c) Depois deste movimento, minha previsão, é que o dólar recue para no mínimo a R$ 1,98. Então, um trade para satisfazer o ego, e correr o risco de "queimar a mão"? Se quiser se aventurar, boa sorte, mas depois de romper seja rápido, imagine que num determinado dia, você vai dormir com o real a R$ 2,20, e na abertura do dia seguinte o BC entra vendendo. Capixe!
O SP500 fechou a 1.391, com alta de 0,23%; o real a R$ 2,0984, com alta de 0,88%; o euro a 1,2826, sem variação e o ouro a US$ 1.728, sem variação.
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