Terrorismo no varejo
O mundo tem vivido uma onda
constante de ataques terroristas espalhados em diversos países. Uma
característica que diferencia as ofensivas atuais em relação as antigas, como o
ataque às torres gêmeas em 2001, é que agora são mais difíceis de serem
evitados. Um ser humano que decide se envolver em tal ato, sem dúvida carrega
algum tipo de distúrbio. Mas não é só a esse fato que pode se responsabilizar
essas ações, um ambiente global de desânimo quanto ao futuro, com rendimentos
estagnados por décadas e crescimentos pífios, empurra os desajustados para seu
momento de glória, em seu ponto de vista.
Para os movimentos terroristas
como EI – Estado Islâmico, esse ambiente é muito propício para arregimentar
simpatizantes. Oferecem casa, comida e recursos para a família, e vendem a
ideia que depois da morte existe o alem, e é muito melhor.
Por outro lado, as pessoas
normais estão ficando cada vez mais receosas de circularem em lugares públicos,
e em conjunto com um ambiente econômico frágil poderá levar a consequências
imprevisíveis. Acredito que será muito difícil eliminar esses movimentos
terroristas, que também já começam a ameaçar por aqui em função das Olimpíadas.
Vamos ter que conviver com esse
risco!
Esta semana o Federal Reserve
realiza sua reunião de Política Monetária, cujos resultados serão publicados na
próxima quarta-feira. Será revelado o quanto a perspectiva da economia mudou
após a votação do Brexit, bem como as recentes alta e baixa dos dados
econômicos dos USA.
O banco Goldman Sachs acredita
que a visão ficará inalterada, e mantém a perspectiva de alta de juros para
esse ano, com atualizações modestas após a reunião. Com uma previsão de
crescimento do PIB estimada em 2% no primeiro semestre e repercussões do Brexit, neste momento, menores. Um indicador calculado por esse
banco FCI – Financial Conditions Index
diminuiu levemente desde a véspera da votação.
O anúncio de notícias positivas nas últimas semanas tem
coincidido com comentários mais amenos dos membros do FED. Os formuladores de
políticas têm indicado que não estão “behind
the curve”, e expressaram maior incerteza sobre o nível neutro de taxa de
juros. Com esse pano de fundo, O Goldman Sachs espera que os dados recentes em
conjunto com os comentários públicos do FED, são consistentes com pequenas
mudanças no comunicado. Assim, acreditam ser de 25% a chance do comitê elevar
os juros na reunião de setembro e 40% de o fazer em dezembro – uma
probabilidade acumulada de 2/3 de haver pelo menos uma alta ainda neste ano.
O gráfico a seguir mostra as falhas na previsões da
recuperação americana desde a grande recessão. Cada linha amarela representa a
expectativa do mercado para as taxas de juros no tempo.
E por último a previsão de crescimento do PIB,
elaborada pelo FED de Atlanta, aponta para um resulatdo positivo um pouco
abaixo de 2,5% mas dentro das expectativas dos analistas.
Percebi que tenho dedicado poucos posts a
análise do euro, não que eu tenha nada em contra, mas poucas oportunidades
apareceram nesse período. No post dieta-financeira, comentei que: ...”
Muito pouco se tem
para propor neste ativo, com um movimento errático de um lado para o outro,
o mais provável são perdas independentemente da posição tomada. Mas isso
tem um final e quando o mercado se posicionar para um dos lados, bons ganhos
poderão ser obtidos”...
Desde essa última atualização, o euro caiu de 1,115
para próximo a 1,10, uma oscilação pontual de 1,4%, mas nesse meio tempo
houveram tentativas de altas que atingiram até 1,14, ocorrendo o que observei
anteriormente.
Outro fator interessante é a quantidade de vezes que a
moeda única tentou romper o nível de 1,15 – 8 vezes, e na queda apenas 3
vezes., uma infinidade de bolas na trave e, como no futebol, quem não faz toma!
Grifei o nível de 1,09 – 1,085 que se rompido eleva a chance do euro testar
novamente o nível inferior de 1,05. Em algum momento deverá acontecer seu
rompimento, e em seguida, buscar o
objetivo de 1,00 – 0,98.
O SP500 fechou a 2.168, com baixa de 0,30%; o USDBRL a R$ 3,2859, com alta de 0,91%; o EURUSD a 1,0989, com alta de 0,15%; e o ouro a US$ 1.315, com queda de 0,53%.
Fique ligado!
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