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Só falta avisar quem?

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Amanhã o Fed se reúne para definir a taxa de juro. Ninguém, nem o Fed, espera qualquer movimento nesse sentido, porém, será divulgado as suas novas projeções, com os dots representando a opinião dos membros em relação a taxa de juro para o próximo dois anos. Lembrem que, na última reunião, houve uma mudança importante de discurso, sem que houvesse a explicitação desse material – isso só é feito em determinadas reuniões. Além disso, haverá a secção de perguntas e respostas, onde Jerome Powell deverá ser bombardeado. No final de 2019, as expectativas dos juros do Fed caíram 22 pontos desde o último FOMC, portanto, os investidores provavelmente esperarão um tom significativamente mais manso. Acredita-se que, a mudança será para uma alta, em 2019 e 2020, e seja praticamente neutra para os investidores. Alguns analistas esperam que o Fed comunicaria ao mercado, que espera aumentos isolados e limitados, em consonância com a dependência de dados. No contexto de previsões de inf

Seu filho sabe seu salário?

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Um artigo publicado pelo Wall Street Journal trata de um assunto controverso. Deve-se ou não, conversar com seu filho adolescente sobre finanças? Na minha opinião, acredito que não existe uma regra que vale para todos, pois depende de várias circunstancias que descrevo alguma delas no final. As conversas sobre dinheiro são muitas vezes difíceis sob as melhores circunstâncias, mesmo entre adultos. Acrescente as dificuldades que muitos pais e adolescentes encontram ao comunicar abertamente uns com os outros sobre praticamente qualquer assunto delicado. A ideia de conversar com seu filho adolescente sobre dinheiro pode ser assustadora. Torne isso pessoal - falando com seu filho adolescente sobre seu salário, algo que você talvez nunca tenha revelado a ninguém, exceto seu cônjuge ou parceiro. Mas você deveria ter essa conversa? Ou seria realmente melhor não? (Talvez para o seu grande alívio) As indicações são de que muitos pais não estão dispostos a conversar com seus fil

O dinheiro em mãos erradas

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Tem crescido bastante entre alguns economistas um “novo” conceito denominado de Teoria Monetária Moderna, que advoga o aumento do déficit público para reanimar uma economia que se encontra estagnada. Um artigo publicado pela Bloomberg aborda vários aspectos desse conceito, bem como uma avaliação do que ocorreu desde a recessão de 2009. A política monetária deve funcionar da seguinte maneira: cortar as taxas de juros e incentivar as empresas e as famílias a tomar empréstimos, investir e gastar. Não está realmente sendo assim. Na era do dinheiro barato, agora em sua segunda década na maior parte do mundo desenvolvido (e terceiro no Japão), há muitos empréstimos. Mas tem sido os governos os tomadores desses empréstimos. Os números ajudam a explicar a crescente sensação de que os bancos centrais, que tomaram medidas de emergência para tirar as economias da crise de 2008, podem não conseguir repetir a dose em outra recessão. Eles estão mesmo enfrentando questões

Fatores de mercado

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Acredito que a alta recente da bolsa americana tem muito a ver com o posicionamento técnico. Na próxima sexta-feira vencem 4 tipos de contratos: índices futuros; opções de índices, opções de ações especificas e futuros de ações. Apesar das expectativas de lucros reduzidos, dos dados macroeconômicos decepcionantes, da incerteza do acordo comercial EUA-China e do caos Brexit - aumentaram esta semana (em face da recusa total do mercado de títulos). Normalmente quando os juros caem, principalmente nos níveis atuais, o investidor interpreta como uma fuga para segurança, vendem ações e colocam em títulos seguros. Para acrescentar a disparidade o gráfico a seguir mostra o índice de surpresas para as maiores encomias mundiais bem como para as emergentes. Esse é um dos argumentos coloca em cheque a diversidade entre a bolsa e os juros mencionada acima.  Mas o que estaria acontecendo? Segundo especialista técnicos 3 fatores poderiam estariam impulsionando a bolsa:

Decisão em mão errada

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Passamos nossas vidas tomando decisões diariamente em todos os campos. No cotidiano, qual roupa vestir, o que comer, quando acordar, todas têm consequências mínimas, qualquer erro é negligenciável, em outras áreas não é bem assim. No extremo estaria um procedimento medicinal sobre algum sintoma, que na maioria das vezes, é necessário um especialista. Na área financeira também é o caso, se a pessoas não tem conhecimento podem tomar decisões erradas com graves consequências futuras. Em junho de 2016 o povo britânico votou se a Inglaterra deveria ou não permanecer na União Europeia. Com um resultado apertado de 51,9%, os ingleses optaram em sair. Embora esse refendo não era obrigatório, o governo naquela ocasião decidiu seguir em frente, impondo uma data limite de meia noite do dia 29 de março de 2019. O primeiro ministro britânico a época, David Cameron, depois de sofrer várias derrotas no Parlamento, decidiu convocar o povo britânico sobre essa questão. Fez campanha para q

Razões que nem o diabo sabe

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Ontem tivemos uma discussão muito produtiva, mas pouco conclusiva, na reunião semanal da Rosenberg. O assunto foi inflação em nível mundial, porque raios não sobe! Estávamos considerando as dos países desenvolvidos, mas em especial a americana. Ao se observar os dados de forma puramente acadêmica, qualquer um de nós iria sugerir que estaria em alta. Os dados de emprego, salários, atividade econômica (mesmo considerando os altos e baixos), as chances maiores é para que os preços subam. Tenho observado que os analistas com uma visão mais consistente com o livro texto de economia, a cada publicação do CPI buscam achar um culpado. Assim como o saudoso ex-ministro da Economia brasileiro, Mario Henrique Simonsen, ficou conhecido mais popularmente, ao justificar num determinado mês uma inflação elevada, a causa foi o aumento do preço do Chuchu, esses analistas hoje buscam argumentos no sentido inverso. Na opinião de Luis Paulo Rosenberg o principal motivo é a ruptura vivida

Parece mas não é!

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Na sexta-feira, a criação de vagas de emprego anunciadas nos EUA, foram irrisórios 20 mil. À primeira vista esse resultado poderia indicar que o mercado de trabalho americano estaria chegando a um limite de crescimento, o que seria bom nesse momento. Porém alguns fatores não corroboram essa sensação de alívio. Inicialmente, os meses de janeiro dos últimos anos tem mostrado resultados mais baixos que a média em função das baixas temperaturas observadas, e esse ano não foi exceção. Outro fator que merece destaque é a distorção causada pela paralisação dos serviços públicos, que perdurou por um longo período. Aumento do número de emprego mais baixos, também podem significar que a folga do mercado de trabalho está diminuindo (menos trabalhadores disponíveis). Com a população em idade economicamente ativa dos EUA crescendo menos de 0,5% ao ano, a folga resultante poderia resultar no superaquecimento do mercado de trabalho. De fato, o mercado de trabalho aumentou ainda