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A "Queridinha" em xeque

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  Todo trimestre, as empresas publicam seus resultados. Porém, nada parece mais importante que o anúncio da Nvidia, hoje, no final do pregão. Os investidores têm estado otimistas com essa empresa pela sua evolução exponencial de vendas e lucros. A vitória de Trump não tem grande impacto nessa empresa, como ocorreu com as ações da Tesla, que subiram desde a sua confirmação, por razões óbvias da ligação de Elon Musk com Trump. O gráfico abaixo mostra o P/L das principais ações americanas e poucas estão em preços razoáveis. Porém, a Tesla lidera com 118, enquanto a Nvidia aparece com 63. O que você prefere: Tesla com Trump ou Nvidia com a IA? Analistas estimam um lucro ajustado de US$ 0,71 por ação, com receita de aproximadamente US$ 33,1 bilhões, para a Nvidia. Para o próximo trimestre, as projeções indicam uma receita entre US$ 39 bilhões e US$ 40 bilhões, refletindo a contínua demanda por chips de inteligência artificial. Investidores estão atentos às projeções futuras da Nvidia,

MAAS: O milongueiro que faz #S&P500

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Na década de 1990, o ministro da Economia da Argentina era Domingo Cavallo. Ele foi uma figura central na política econômica do país, ficou conhecido por implementar o “Plano de Convertibilidade”, que atrelou o peso argentino ao dólar americano em uma proporção de 1:1. Essa medida foi inicialmente bem-sucedida em controlar a hiperinflação, estabilizar a economia e atrair investimentos estrangeiros. Que coisa mais queria o povo argentino que ter sua moeda atrelada ao dólar com estabilidade? Uma nação com conturbada vida econômica, sofrendo vários períodos de elevada inflação, se acostumou a usar o dólar como moeda de troca. No entanto, ao longo dos anos, as políticas de Cavallo levaram a desequilíbrios estruturais, como o aumento da dívida externa e a perda de competitividade da indústria argentina. Em 2001, durante a crise econômica, Cavallo voltou ao cargo de ministro da Economia no governo de Fernando de la Rúa, mas sua gestão enfrentou críticas intensas, cortes severos de gastos

A batalha anunciada #USDBRL

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  O futuro presidente dos EUA, Donald Trump, começou a montar sua equipe. O critério usado na escolha privilegia funcionários de sua total confiança, mesmo sem muita experiência. Porém, até o momento, ele não se pronunciou sobre as tarifas que pretende implementar sobre os produtos importados. O presidente Joe Biden se encontrou com Xi Jinping durante as conversações à margem da cúpula anual da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) no Peru. Xi advertiu que uma relação estável entre a China e os EUA é fundamental não só para os dois países, mas também para o "futuro e o destino da humanidade". "Façam uma escolha sensata", alertou. "Continuem a explorar o caminho certo para que dois grandes países se deem bem um com o outro." O líder chinês deixou seu recado para Trump, considerando que Biden, além de estar de saída, não se encontra nas melhores condições físicas. Tenho certeza de que Xi Jinping não está de braços cruzados e deve estar preparando a

Powell passa uma rasteira no mercado #nasdaq100 #NVDA

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  Apenas alguns dias após anunciar a redução da taxa de juros em 25 pontos base e deixar a porta semiaberta para novos cortes, Powell decidiu dar meia volta em suas declarações recentes, praticamente fechando a porta com a frase: “Uma economia sólida permite ao Fed considerar a redução de juros com cuidado”. Não que ele não tivesse motivos para isso, pois a economia americana vai bem, obrigado, e a inflação está estagnada ao redor de 2,5%, ligeiramente acima do objetivo do banco central. Nick Timiraos comentou no Wall Street Journal: O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que os sinais recentes de robustez econômica permitem ao banco central tomar seu tempo para decidir o ritmo de redução das taxas de juros, incluindo a possibilidade de desacelerar os cortes. “A economia não está enviando sinais de que precisamos ter pressa para reduzir as taxas”, disse Powell em uma palestra em Dallas na quinta-feira. “A força que estamos vendo atualmente na economia nos dá a capa

Bitcoin a Reserva de (Valor?) Especulação #bitcoin #euro

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Embora eu não seja fã do bitcoin, isso não significa que o despreze. Pelo contrário, eu tinha um call de alta expresso em diversos posts, sendo o último deles destacado mais adiante. Dos diversos “Trump Trades” que o mercado classificou como ativos com potencial de valorização sob a presidência dele, o bitcoin foi, sem dúvida, o que mais subiu. Resumi os principais motivos dessa alta e os riscos, coletando informações de várias fontes. A Gavekal publicou um artigo sobre o tema, destacando duas principais razões para essa valorização: 1. Ambiente Regulatório Mais Favorável : A recente eleição aponta para uma perspectiva positiva na regulamentação do setor de criptomoedas. Donald Trump mostrou-se pró-cripto e prometeu substituir o presidente da SEC, Gary Gensler, visto como um crítico da indústria. Com o Congresso e a Casa Branca possivelmente adotando uma postura mais amigável, espera-se que as barreiras regulatórias diminuam, favorecendo a demanda por criptomoedas, especialmente co

Musk no ninho de cobras #IBOVESPA

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  A figura de Elon Musk é um mistério para mim. Indiscutivelmente, é um grande empreendedor, como provam as empresas que fundou do zero e que se tornaram precursoras em seus setores. Graças a isso, ele se tornou o homem mais rico do planeta. Além desses feitos, Musk não escapou das fofocas sobre sua vida pessoal. Mas nem sempre acerta em tudo, como na compra do antigo Twitter que, mesmo com a mudança de nome para X, vale hoje apenas um terço do preço pago, segundo algumas estimativas. Mas esse prejuízo não abalou suas finanças. Na área política, Musk se envolveu em uma confusão com o Ministro Alexandre Moraes aqui no Brasil, sendo obrigado a ceder para não comprometer o futuro do X. Ele pagou uma multa de alguns milhões de reais, valor diminuto para ele. No entanto, sua grande cartada foi o envolvimento na campanha de Donald Trump, cujos valores investidos ultrapassam qualquer quantia razoável. Max Chafkin e outros publicaram na Bloomberg sobre esse envolvimento, do qual faço um resu

Gênios também falham #USDBRL #S&P500

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  O comentário de hoje é sobre uma figura sui generis no mundo das finanças: Warren Buffett. Acredito que seja de conhecimento dos leitores o histórico do lendário investidor que alcançou um retorno expressivo com a Berkshire Hathaway, assumindo seu controle em 1965. Sua filosofia se baseia na compra de empresas sólidas a preços razoáveis – baratos. Recentemente, ele decidiu vender uma grande parte das ações em seu portfólio, o que o deixou com um caixa enorme. Spencer Jakab comenta no Wall Street Journal: será que Buffett sabe de algo que nós desconhecemos? Quando o investidor mais seguido do mundo não se sente confortável para investir, deveríamos nos preocupar? Buffett, que brinca que seu período favorito para manter uma ação é "para sempre", ainda mantém investimentos substanciais em empresas americanas. No entanto, ele nunca retirou tanto dinheiro do mercado como agora – impressionantes US$ 325 bilhões em caixa e equivalentes, principalmente em títulos do Tesouro.