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How much? #nasdaq100 #NVDA

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  É muito comum, no cotidiano, perguntarmos o preço das coisas, e a razão é simples: vale o que custa? Se a resposta for positiva, temos como pagar? Aí, podemos incluir a possibilidade de assumir dívidas. O conceito de marca extrapola essa questão. Certa vez, participei de uma apresentação de empresas europeias que vendem produtos caros e de qualidade, como Louis Vuitton, Chanel, entre outras. Fiquei abismado com suas margens de 90%, ou seja, praticamente receita igual a lucro. Entendi, então, a razão da alta expressiva de suas ações e a consolidação que ocorreu nesse segmento. Para esse caso, respondendo às minhas perguntas: o produto não vale o que custa, mas a marca sim, pois o consumidor valoriza mais e pode mostrar aos outros que possui uma bolsa Chanel. E o governo, aplica o mesmo critério de avaliação para suas ações? Nem preciso responder, pois o objetivo é mais eleitoreiro do que de bem-estar para a população. A expansão monetária executada pelos bancos centrais durante este

Sucessão #ouro #gold

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  Ontem, o Fed publicou sua decisão de política monetária sem adicionar nenhuma informação ou percepção nova. Os mercados experimentaram um "round trip", onde a bolsa chegou a subir mais de 1% e, no final, devolveu toda a alta. A indefinição é tão elevada que até se criou um mapa que avalia as palavras e o conteúdo do comunicado para saber se foi mais "dovish" — brando — ou mais "hawkish" — agressivo. E o resultado, segundo esse critério, foi “mais brando”. Se eu fosse o Powell, diria da seguinte forma: "Não me enche o saco, porra, quando der, eu baixo o juro." Claro, seguramente não poderia ser presidente do Fed! Hahaha... Acredito que todos os leitores já ouviram falar de Warren Buffett, o profissional que superou os índices acionários durante décadas através da empresa que administra esses recursos, a Berkshire. É interessante também notar como ele vive sua vida pessoal; embora tenha acumulado bilhões em patrimônio, mora na mesma casa e

Quando o Plano B vira Plano A #SP500

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  Não me lembro, em toda a minha vida profissional, de um candidato à reeleição para a presidência perder quando o país está em crescimento. Essa situação significaria uma população satisfeita, então por que mudar e arriscar? No final do ano, os EUA devem escolher quem vai presidir o país por mais quatro anos. Até agora, custo a acreditar que o oponente do presidente Biden tenha tantas chances de vitória como apontam as pesquisas – na verdade, eles estão praticamente empatados, talvez com uma pequena vantagem para Trump. Não preciso comentar sobre os inúmeros processos que correm contra este último; como é possível que os americanos optem por uma figura tão controversa e, pior, que nenhum outro candidato tenha surgido do Partido Republicano? Trump, além de todos os calotes que deu a seus credores — e não foram poucos, acredito que mais de quatro — é sem educação. Recordo-me bem da cena em que, numa reunião com os países europeus, ele simplesmente não deu a mão para a Chanceler Merk

Eu abri minha gaveta #usdbrl

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  A frase que uso com frequência, "economistas trocam de opinião como eu troco de camisa", vem se provando verdadeira com o tempo. Não bastasse o enorme erro no ano passado, quando a grande maioria acreditava que haveria recessão nos países ocidentais neste ano, a revisão é na queda de juros que o Fed iria implementar. Eu sigo vários relatórios de bancos e, principalmente, do Banco Goldman Sachs, que vem se mostrando mais acertado — esse banco tinha anotado a menor probabilidade de recessão em 2023 pois acreditava que não ocorreria. Mas no quesito queda de juros, vem patinando ultimamente. Começou o ano acreditando em seis reduções e agora trabalha com três. Recebi uma atualização de suas projeções para esse indicador e, embora ainda mantenha o cenário, também apresentou a opção de nenhuma redução — será que eu preciso abrir minha gaveta de camisas? Hahaha... A surpresa inflacionária dos últimos três meses adiou o primeiro corte e estreitou o caminho para que o FOMC rea

O Loco como solução #nasdaq100 #NVDA

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  Existem momentos na vida em que é necessário “chutar o pau da barraca” – sei bem o que isso significa da minha época de exército ao dormir em barracas para dois. Isso é válido tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. Como exemplo recente, nossos "hermanos" argentinos viviam um sofrimento sem fim de forma lenta. Os governos peronistas, que são populistas, adotaram modelos do século passado que se mostraram ineficazes. Como a premissa é a reeleição, “pan y vino” para o povo, uma fórmula secular romana, os mantinha no poder. Até que não aguentaram mais e elegeram Javier Milei, “El Loco”, como presidente.   Em sua campanha, prometia muitas mudanças radicais, sendo uma delas a eliminação da moeda local, o peso argentino, o que não seria surpresa para um país onde qualquer transação é feita em dólares – e não é transferência internacional e sim em espécie! Os primeiros três meses foram repletos de manifestações generalizadas, mas ele tem se mostrado persistente nas

Empresa boa em mãos ruins #EURUSD

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Na época em que eu era sócio da Linear, fizemos um experimento no mercado de reorganização de empresas. Eu não tinha experiência nesse ramo, porém resolvi acompanhar meu sócio, Luis Paulo Rosenberg, nessa empreitada. Uma das empresas que solicitou nossos serviços foi a Lacta, cujos produtos eu conhecia como consumidor. Naquele momento, sua situação financeira era delicada devido a elevadas dívidas. Usei meu bom senso e pensei: ela poderia estar assim por ter prejuízo recorrente em suas vendas, associado a um elevado custo fixo com margem negativa, ou ainda pelos investimentos fixos. Ao analisar o balanço, fiquei abismado, pois havia vendas elevadas, visto que seus produtos eram líderes em vários segmentos com margens enormes, e nada estava errado nos investimentos. Por que, então, a empresa teria que tomar empréstimos e estar tão endividada? Fui perguntar quem eram os gestores dessa empresa e aí percebi onde estava o problema: era uma família que fazia a gestão e eles usavam o caix