SP500: Por enquanto só ameaças
Ao ver o índice Dow Jones atingir sua máxima
histórica hoje, uma série de relatórios mostrando preocupação são emitidos. Isto é
normal acontecer, pois depois de decorridos aproximadamente seis anos muito
difíceis, um certo receio vem a tona. Como em qualquer
situação na vida, o desconhecido é sempre incerto e esta situação não foge à regra. Mas isto deve ser motivo de preocupação? Não! Ele só tem um fator
psicológico, e se os fundamentos e gráficos são sólidos, é só uma questão de
tempo para passar ao esquecimento e novos pontos de máximo serão atingidos no
futuro.
Vamos avaliar alguns fundamentos, o mercado está
preocupado com o excesso de estímulo dado pelos Governos à suas economias, no
caso da americana, houveram uma serie de benefícios, além da liquidez, que
impactaram em seus resultados. Porém uma avaliação da tendência destes lucros ao
invés do nível, não se mostram tão sólidos. O gráfico a seguir mostra as vendas
juntamente com os lucros operacionais. Nos dois últimos picos de mercado coincidiram
com o topo dos lucros, que em seguida começam a diminuir, semelhante ao que
acontece atualmente.
Embora a rentabilidade corporativa seja indiscutivelmente
importante, os lucros são mais um reflexo de problemas que historicamente induziram às bolhas de ativos. Verificando a alavancagem obtida através de financiamento
de ações, que é bastante comum no mercado americano, e sem entrar muito em
detalhes para não fugir de nosso foco, veja o gráfico a seguir onde pode-se
constatar que está em níveis perigosos.
A próxima analise é sobre o PIB americano, que a cada estímulo novo o efeito tem sido menor. Desde o 4º trimestre
de 2008 a economia cresceu liquidamente um valor equivalente a US$ 773,0 bilhões, ou seja US$ 193,0 bilhões por ano, e aproximadamente 1,5% a.a. No mesmo período o estímulo do FED foi enorme e a proporção é que, para cada US$ 5,00 injetado foi gerado US$1,00 de crescimento. Isto não pode ser considerado um bom "retorno" de
investimento.
Ao contrário do que o Bernanke vem esperando, o aumento de risco é bom enquanto promove um crescimento robusto e a criação de empregos, e parece que este progresso não vem acontecendo, desde 2010 a economia vem se enfraquecendo, como pode ser observado no gráfico abaixo.
Ao contrário do que o Bernanke vem esperando, o aumento de risco é bom enquanto promove um crescimento robusto e a criação de empregos, e parece que este progresso não vem acontecendo, desde 2010 a economia vem se enfraquecendo, como pode ser observado no gráfico abaixo.
É evidente que o mercado pode continuar subindo. O apetite
especulativo combinado com a liquidez proveniente do FED é uma combinação
poderosa no curto prazo. Entretanto o aumento de especulação, combinado com
excesso de alavancagem deixa o mercado vulnerável a uma correção expressiva no
futuro.
O único ponto que falta é um catalisador para colocar "medo"
num mercado extremamente complacente. Quando isto pode acontecer? Ninguém sabe,
mas uma coisa é caminhar sobre um muro de 0,5m e outra num de 10m, o tombo é
muito mais dolorido.
Mudando de assunto,ultimamente tem-se veiculado sobre as novas impressoras em 3D. Eu não tenho uma boa ideia de qual a sua real utilidade, porém as notícias dão conta que poderão provocar muitas mudanças na vida cotidiana, uma vez que o seu preço tem sofrido grandes quedas. Este vídeo a seguir contem alguns exemplos, e achei que poderia ser de interesse dos leitores will-3d-printing-change-the-world?
O SP500 fechou a 1.539, com alta de 0,96%; o real a R$ 1,9641, com queda de 0,30%; o euro a 1,3046, com alta de 0,16% e o ouro a US$ 1.575, com alta de 0,13%.
Fique ligado!
Mudando de assunto,ultimamente tem-se veiculado sobre as novas impressoras em 3D. Eu não tenho uma boa ideia de qual a sua real utilidade, porém as notícias dão conta que poderão provocar muitas mudanças na vida cotidiana, uma vez que o seu preço tem sofrido grandes quedas. Este vídeo a seguir contem alguns exemplos, e achei que poderia ser de interesse dos leitores will-3d-printing-change-the-world?
O SP500 fechou a 1.539, com alta de 0,96%; o real a R$ 1,9641, com queda de 0,30%; o euro a 1,3046, com alta de 0,16% e o ouro a US$ 1.575, com alta de 0,13%.
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