O euro não "veste" no Club Med
Não faz nem 24 horas que eu disse, que não adianta analisar os
dados da Europa, e o que importa é
acompanhar os gráficos. Do ponto de vista de lucros é a mais pura verdade, mas não
com uma visão analítica.
Nos últimos meses uma "calmaria" se implantou na região, os bancos Espanhóis, Italianos e Franceses ficaram saudáveis do dia para noite, como num passe de mágica, as manifestações de ruas cessaram, sem a criação de milhares de empregos e os saques das praças mais fracas em direção a Alemanha estacaram. Tudo tranquilo....
Hoje foram publicados os dados mensais da pesquisa
feita com os Gerentes de Indústrias, e basta bater os olhos para entender porque
a União Europeia não pode dar certo.
Os resultados abaixo da Itália não demonstram o menor
esboço de reação, estão praticamente estável desde 2.011.
Este a seguir é ainda melhor, pois compara a França comanda por um Presidente que não disse a que veio e provavelmente não vai
conseguir fazer nada a não ser bons discursos, e a Alemanha onde a eficiência
é fantástica.
Estou anexando um link que mostra uma das linhas de
produção da BMW, eu recomendo que vocês assistam até o fim, depois disso pensem
como algum outro país pode competir.
De uma forma simplificada, como uma camisa small pode vestir num tamanho X-large? A cotação do euro para os
produtos Alemães é baixa, pois sua tecnologia e eficiência suportariam uma
cotação mais valorizada, por outro lado para a Espanha, Itália, Portugal,
Grécia, França, é muito alta. Para este grupo extenso a única forma atual de tornarem-se
competitivos seria uma queda de salário, não de 10%, mas de 50%, Ce ne pas possible! O Super Mario, com o
aval da Alemanha, resolveu bancar o jogo, e inundar de helicópteros. Mas para uma
economia “gorda” passar por uma dieta brava, só com a vontade do povo, e não é
o que eles querem.
O SP500 fechou a 1.518, com alta de 0,23%; o real a R$ 1,9788, sem alteração; o euro a 1,3020, com queda de 0,20% e o ouro a US$ 1.576, sem alteração.
Fique ligado!
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