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As commodities estão sinalizando algo? #usdbrl

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  Em todo início de ciclo econômico espera-se uma alta nos preços das commodities. Não foi diferente desta vez: assim que os investidores se convenceram de que o mundo poderia administrar a pandemia, o preço das commodities subiu de forma expressiva, atingindo níveis bastante elevados. Algumas semanas atrás, a China resolveu oferecer parte de seu estoque de commodities ao mercado, preocupada com o impacto que essas altas poderiam ter na sua produção industrial, haja visto que o país consome de 20% a 50% de todas elas, vendeu sem dó. Ocasionado pela ação ou não, os preços começaram a ceder. Acontece que as quedas estão sendo maiores do que se poderia esperar em um movimento acomodativo, o que levantou dúvida se o mercado estaria agora esperando uma desaceleração imprevista nesse momento. Um artigo de Rhiannon Hoyle no Wall Street Journal sugere que o motivo seria a desaceleração da China. Uma das commodities mais quentes deste ano está se apagando. O preço do minério de ferro ca

Criptolandia #nasdaq100

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  Os leitores poderão achar que estou agindo para desacreditar as criptomoedas — pode até haver algo nesse sentido. Eu tenho buscado artigos ou informações que permitam uma melhor compreensão do que está ocorrendo nesse segmento, e tenho de confessar que posso, sim, ter um viés nesse sentido, mas é humano. Não consigo comprar a ideia de que essas moedas são moedas ou veículos de investimento. Uma sensação interna, além das minhas convicções, me leva a não acreditar. David Segall, do New York Times, “criou” uma criptomoeda só para mostrar como esse produto pode ser arriscado. Quando realizei um pequeno experimento recentemente para destacar um canto do mundo das criptomoedas, eu sabia que estava criando algo que continuaria vivo depois que a peça fosse publicada. Mas o que aconteceu me deixou surpreso mesmo assim. ‎ ‎ Como repórter de negócios com sede em Londres, fiquei fascinado nos últimos meses com a crescente popularidade das chamadas moedas hype . São primas voláteis do Bitc

Mês do cachorro louco #eurusd #usdbrl

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  Uma expressão muito usada no passado citava: o mês de agosto era do cachorro louco. Naquela época, em agosto, muitas pessoas eram mordidas por cachorro, o que poderia ocasionar a doença da raiva — que não tem cura. Acredito que hoje em dia, com os cuidados que são prestados aos animais de estimação, essa ocorrência ficou marginal, perdendo o argumento. Além desse fato, agosto era tido como o mês que ocorriam desastres. Me recordo que, de uma maneira geral, viagens de avião eram evitadas. Mas parece que a praga voltou, desta vez nos mercados financeiros. No Brasil, está ocorrendo uma liquidação em massa: além da queda da bolsa, os títulos de renda fixa sofreram com a alta nas taxas de juros para ninguém botar defeito. Para que tenham uma ideia, o gráfico a seguir mostra a taxa de 2 anos para títulos públicos, que está próxima de 10% a.a. Quando a taxa de juros sobe aqui no Brasil, a porta de saída é pequena, pois a maioria dos investidores — que são os Fundos de Investimentos —

O custo da teimosia #ibovespa

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  A variante Delta da Covid anda passeando pelo mundo. Com um nível de infecção muito elevado, não tem encontrado problemas para encontrar novos corpos para se propagar. Hoje as pessoas entenderam que tomar a vacina é uma condição necessária para diminuir a probabilidade de morte, mas não suficiente para evitar a contaminação. A política míope do presidente Bolsonaro em acreditar que o vírus era uma “gripezinha”, associada ao seu elevado nível de rejeição, propiciou uma ampla divulgação pelos meios de comunicação, com a opinião de especialistas, orientando para a importância de se tomar a vacina. Uma coisa boa pelo mau motivo. Enquanto o Brasil é um país onde a população está fortemente convencida de que quer ser vacinada, o mesmo não ocorre em outros locais, principalmente nos EUA. Um artigo de John Authers na Bloomberg fala sobre os impactos nos mercados financeiros. Você já deve ter percebido, mas a pandemia está começando a ter uma clara influência nos preços de mercado novam

Zero cost! #SP500

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  A famosa expressão “de graça, até injeção”, especialmente se for para uma vacina contra a Covid, vale sempre. Na verdade, não existe nada de graça nos mercados, algum risco sempre existe. Mas, em determinadas situações, o custo é tão baixo que se pode dizer que é zero cost . No ano passado, logo que a pandemia assolou o planeta, as empresas enfrentaram graves problemas de caixa da noite para o dia, pois a receita foi literalmente para zero. Naturalmente, estou falando de uma maneira geral, isso não aconteceu para todas as empresas. Os bancos centrais correram para fornecer liquidez as essas empresas que precisavam de caixa, a fim de evitar uma quebradeira em massa. Já faz mais de um ano que esse momento ocorreu e desde então estamos voltando à normalidade. Seria de se esperar que o caixa preventivo levantado naquela data tivesse voltado aos padrões normais, ou perto deles. Porém, não é isto que está ocorrendo, ao contrário nunca esteve tão elevado, como mostra Anna Hirstein em um

A dor do erro #usdbrl

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  Cenas impressionantes de Cabul, a cidade que está sendo ocupada pelo Taliban, como o abandono dos americanos do Afeganistão. Eu nunca tinha visto algo semelhante como o avião da Força Aérea Americana se preparando para levantar voo e pessoas se penduraram sobre a estrutura do trem de pouso, como se conseguissem se manter ali durante o percurso. Depois em outras imagens, com o avião no ar, a queda de algumas. Um horror! Hoje vou comentar sobre a dificuldade de se desvencilhar de algum ativo que não foi uma boa opção de investimento. Aqui, de novo, a análise técnica é mais generosa. A diferença de atitude entre ambas, a fundamentalista e a técnica, consiste na diferença de critério para execução. Na fundamentalista, o nível do stop loss é subjetivo, enquanto na técnica é pré-estabelecido, sem julgamento posterior. Um artigo de Janson Zweig no Wall Street Journal comenta sobre o aspecto comportamental na tomada de decisão, e como vocês irão notar, não depende se é uma pessoa física