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O risco navega em ondas #SP500

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  Os índices de bolsa estão tão ruins que não conseguem aguentar uma pequena recuperação que seja. Isso é quando você olha a floresta de cima, mas se for ao detalhe observando as ações individuais as quedas são enormes, como venho mostrando ultimamente em diversos posts. Embora a era de tecnologia é a que está mais sendo afetada, vem caminhando na última década de forma acelerada, é incrível as invenções que ocorreram. As ações negociadas nas bolsas são provenientes de startups que trilham um caminho difícil e arriscado até se tornarem públicas. Durante esse caminho dependem de investidores que aportam recursos sem olhar seu resultado pois nessa fase estão sempre no prejuízo. A ideia desses investidores é que em um portfolio com essas empresas, e segundo um determinado padrão, estimam que 1/3 não irão prosperar, 1/3 empatar e 1/3 terão seus valores multiplicados por 30, 50 ou até mais vezes. É uma especialização de gestão muito particular. Durante a pandemia ocorreram 2 fatores que

Façam suas apostas #usdbrl

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  Existe um risco não desprezível – algo entre 35% e até 50% - de ocorrer uma recessão nos EUA. Acontece que ninguém pode saber por antecipação se irá ocorrer esse cenário ou outros que analistas preveem, como os sugeridos abaixo no artigo de John Authers publicado na Bloomberg. A definição oficial para recessão são dois trimestres com crescimento do PIB negativo. Onde se abrigar?‎ Os ativos de risco estão caindo, e têm razões amplas para cair. O que fazer sobre isso? No curto prazo, há argumentos decentes de que é hora de uma alta dentro de um mercado em queda. Mas qual a melhor forma de implantar ativos a longo prazo? ‎ Agora temos três cenários centrais pela frente. Tudo pode ser descrito em termos de crescimento econômico, inflação e taxas de juros. Eles são:‎ Pouso suave‎ ‎: o Federal Reserve e outros bancos centrais conseguem controlar a inflação mais rapidamente do que a maioria prevê, e não têm que aumentar as taxas até onde muitos temem agora, enquanto o cre

Bons ventos ou tempestade? #nasdaq100

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  Tenho acompanhado a temporada de resultados trimestrais das empresas. Foram inúmeros casos em que ocorreram quedas expressivas superiores a 20% num único dia. Ao observar isso fico mais convencido que a melhor forma de investir nas bolsas é através de ETF de indicies, que tem as seguintes vantagens: menor custo quando comparados aos fundos; possibilidade de venda a qualquer momento do dia o que não acontece com os fundos e principal ganham na comparação de rentabilidade no longo prazo. Voltando ao resultado, essa semana as grandes cadeias de lojas foram duramente impactadas, sendo que, a Walmart e Target amargaram quedas superiores a 20%. Saber como anda o consumidor americano é fundamental para se avaliar o crescimento da economia, afinal o consumo representa 70% do PIB. Andrea Fested publicou matéria na Bloomberg analisando os resultados dessas empresas. ‎ Quase da noite para o dia, os varejistas passaram de ver seus lucros presos em um navio no Pacífico para definhar na pratel

Fora da Mosca #ouro #gold

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  Quem é leitor antigo sabe que tenho minhas restrições em relação as projeções de economistas, costumo dizer que eles trocam de opinião como eu troco de camisa. Vou incluir mais uma categoria nesse hall os analistas do Sell Side 1 que costumam publicar suas projeções dos resultados das empresas bem como dos índices de bolsas. Eles trabalham dentro de corretoras e através desses relatórios geram negócios com os clientes. 1 Existe outra categoria de analistas chamados de Buy Side que basicamente fazem o mesmo trabalho, mas para uso dos fundos de investimentos e investidores institucionais, criando seus próprios critérios para execução de suas carteiras. Ao ler um artigo de Jonathan Levin na Bloomberg me deparei com uma tabela contendo as projeções do SP500 publicados por diversos analistas, em maio de cada ano, comparando com o realizado no final do ano. Fiquei admirado com as diferenças observadas. Embora o objetivo desse material é apontar as falhas que emergem das projeções dos

Sem opções #Ibovespa

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  Infelizmente o título é Sem com s, e não com c. Estou me referindo aos investimentos nos mercados desenvolvidos. Com inflação elevada em níveis não vistos para grande maioria das pessoas nada consegue render 8% a.a., com uma certa perspectiva de sucesso. O que será que os americanos estão fazendo? Caitlin McCabe descreve no Wall Street Journal que eles estão parados por não vislumbrarem melhores opções. ‎Até os piores situações no mercados deveriam ter paraísos. Alguns investidores nervosos estão se perguntando se este não tem.‎ ‎O S&P 500 ‎ ‎caiu‎ ‎ 16%, seu pior início de ano desde 1970, de acordo com dados do Dow Jones Market Data. Mas ativos de todos os tipos também estão caindo. O ouro, tipicamente considerado um paraíso, tem ficado no vermelho. Os títulos são tipicamente outro abrigo, mas este ano ‎ ‎eles estão caindo‎ ‎ ao lado das ações, um ‎ ‎resultado incomum‎ ‎ que reflete a incerteza dos investidores.‎ ‎O mercado de criptomoedas de risco, lançado há anos como um

Caça as bruxas #SP500

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  Quem é o culpado pela inflação elevada nos EUA? À primeira vista toda a responsabilidade recai sobre o Fed e seu presidente Jay Powell. Os argumentos são variados, porém o principal que os analistas encontram foi a demora para agir. Mas será que se pode botar esse fardo inteiramente sobre ele? O renomado economista Kenneth Rogoff enxerga outros responsáveis. O Federal Reserve dos EUA certamente tem sua parcela de responsabilidade pela grande inflação da década de 2020. Mas as poderosas pressões políticas da esquerda e análises excessivamente otimistas da política de dívida aberta, sem mencionar as incertezas genuínas sobre a inflação e as taxas de juros reais, também desempenharam um papel muito grande.‎ ‎Um ‎ ‎crescente aumento‎ ‎ de comentários coloca a culpa pelo ‎ ‎atual aumento da inflação dos EUA‎ ‎ diretamente no Federal Reserve. Mas grande parte das críticas é exageradamente ingênua sobre as pressões políticas que o Fed e outros bancos centrais em todo o mundo tiveram que