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Palavra de especialista #ibovespa

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  Parece bastante animadora a evolução dos casos de covid-19 nos países avançados na vacinação. A velocidade tem sido especialmente rápida em Israel, nos EUA e no Reino Unido. Os dados observados nos EUA são impressionantes, como se pode verificar no gráfico a seguir, com a queda no número de incidências para cada 100 mil habitantes. A eficácia também se nota no declínio observado em todas as regiões. Ainda existe dúvida sobre a eficácia da vacina contra as novas mutações ocorridas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil. Segundo os especialistas, a vacina atual no mínimo vai evitar as infecções graves, além de estarem sendo pesquisadas alterações nas próximas vacinas. Parece que a vida nesses locais deveria voltar à normalidade num período de 6 meses. Todos esperamos! Com esse quadro, é justo se questionar se os auxílios engatilhados seriam necessários, pois poderiam ter um efeito de superaquecimento da economia. Os leitores mais antigos devem lembrar que o Mosca usava bast

Ouro x bitcoin #nasdaq100

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  Dando continuidade ao assunto de ontem sobre o risco de a inflação sair fora de controle, o Deutsche Bank através de seu economista chefe, publicou o resultado de uma pesquisa. A pergunta feita é sobre o que acham mais provável daqui 5 anos, observar inflação ou deflação, originados pela covid-19? – Será que ele anda lendo o Mosca? Hahaha ...! A inflação está rapidamente se tornando o tema mais quente dos mercados financeiros, e os resultados de nossa pesquisa mensal no início desta semana mostram que as expectativas de inflação subiram todos os meses desde maio, quando os riscos foram quase vistos como equilibrados. O maior salto ocorreu em janeiro, depois do segundo turno do Senado da Geórgia, que deu ao governo Biden a capacidade de mapear sua própria agenda fiscal. No entanto, embora a inflação seja vista como mais provável em 79%, quando quebramos os números, o grupo com as menores expectativas foi aqueles que se apresentaram como Economistas. Apenas 53% achavam que a inflaç

Máximas também refletem mínimas #juros 10y

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  Preciso confessar que estou ficando preocupado. Diariamente são reportadas máximas de preços em diversos mercados. Aqui não estou falando das bolsas, que também se encontram nesta balada, mas principalmente de matérias-primas. Um artigo de Jim Reid, publicado pelo Deutsche Bank, levanta uma hipótese para as altas observadas em algumas commodities. Ontem publiquei meu pacote de gráficos mensal sobre o rápido crescimento do ESG (*). Obviamente, muito do crescimento é baseado na necessidade de sustentabilidade em todas as partes do E, S e G. No entanto, quanto mais ele cresce, mais ele gera consequências indesejadas com as quais o mundo e os mercados terão de lidar. Por exemplo, os gráficos mostram que vimos um mercado turbinado nas ações de energia renovável, solar e eólica nos últimos 12 meses. Será que isso é desempenho sustentável e encoraja o investimento futuro? Ou simplesmente reflete o início de um mercado altista muito mais estrutural? Qualquer gráfico do mercado financeiro

Besteiras #usdbrl

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  Todo mundo faz besteiras. A diferença é que pessoas inteligentes aprendem com os erros. Normalmente, é o campo emocional que nos leva a esses erros, motivados pelas características de cada um. Se você faz terapia — eu recomendo —, vai poder entender essas profundezas de nossa mente e saber como lidar com essas emoções. Mas a besteiras feitas na área financeira podem acarretar situações irreversíveis, com impactos muito sérios. Um artigo de Nick Maggiulli enumera as 10 mais frequentes, enfatizando as decisões que você não tomou e têm repercussão no seu patrimônio. Está nesse rol a frase que mais engana por parecer lógica, “lucro nunca dá prejuízo”, como argumento para liquidar uma posição. Se você tivesse me perguntado há alguns anos se eu já tinha cometido algum erro investindo, eu teria dito "não". Durante anos trabalhei duro, economizei consistentemente e investi em ativos rentáveis. Que erros eu poderia ter cometido? No entanto, eu percebi recentemente que esta n

Opinião válida por 24 horas #Ibovespa

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  Eu costumo dizer que minha opinião vale por 24 horas. Usava essa frase mesmo antes de me envolver com análise técnica. Agora então, dependendo da janela de observação, nem por 1 hora! Nos anos 80, costumava-se dizer que um investidor poderia comprar ações da IBM e esquecer, seu neto iria lhe agradecer. Quem seguiu esse conselho deve ter netos insatisfeitos. Uma premissa primordial da vida é que as coisas mudam; ficar estagnado é o prenúncio da obsolescência e da depressão. Tudo isso é mais evidente nos anos atuais, mas não difere muito do passado, a não ser talvez a velocidade da mudança. Um artigo do articulista Michael Batnick comenta sobre a nova “onda” dos mercados internacionais, as SPAC (*) "Assim que você descobre a chave do mercado, eles mudam as fechaduras." Não sei quem disse isso, mas é verdade. Nenhuma das equações funciona o tempo todo porque os parâmetros estão sempre mudando. Os mercados se assemelham mais à biologia do que à física. Recentement

Ficando mal acostumado #SP500

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  Nos cursos de economia ensinam-se os ciclos econômicos. De maneira geral, a um período de crescimento sucede-se uma recessão. O principal motivo é que durante a expansão muitos negócios foram criados, porém não se mostraram rentáveis o suficiente. Desta forma, a recessão serve como uma limpeza nas empresas ineficientes e nos créditos impagáveis. Como o período de recessão não é divertido, quanto menor sua duração, melhor. Ontem recebi um relatório do Deutsche Bank elaborado por Jim Reid, com uma observação interessante sobre os ciclos econômicos desde que os dados foram publicados em 1855. No gráfico a seguir, as recessões estão sombreadas e os ciclos de expansão classificado pela duração. C oncluímos recentemente que a recessão de Covid pode persuadir os legisladores de que não há necessidade de uma recessão novamente. A resposta política tem sido tão agressiva que a recessão da Covid nos Estados Unidos provavelmente será a mais curta já registrada, apesar de uma pandemia glob