Macaca velha
O FMI foi criado em 1944 por meio de 29 membros, seu objetivo inicial era reconstruir o sistema internacional de pagamentos depois da II Guerra Mundial. Atualmente com 188 países é descrito como a entidade que trabalha para uma cooperação monetária, assegurar a estabilidade financeira, facilitar o comércio, promover o aumento de empregos e sustentar o crescimento econômico. Além destes objetivos macros, supre recursos para países em dificuldades na sua balança de pagamentos. Assim, elabora vários estudos econômicos visando alertar países que enfrentam alguma deficiência.
Atualmente a Presidente do FMI é Cristine Lagarde que sucedeu Dominque Straus-Khan, ou DSK como gosta de ser chamado pelos íntimos, depois que um escândalo sexual eclodiu em 2011. Ele foi acusado de atacar uma camareira de hotel em Nova York. Lagarde, antes de assumir este cargo, era a Ministra das Finanças da França, estando a frente de postos do governo Francês anteriormente. Hoje ela veio a imprensa para dar um aviso que, a economia global pode estar presa a um crescimento fraco por um longo período, uma vez que os países lutam para se libertar dos elevados níveis de endividamento e desemprego. Outro ponto que a executiva apontou, é que o mercado e a economia estão desconectados, e a recuperação global é frágil, desigual e repleta de riscos.
O gráfico a seguir pode ser o real motivo de sua preocupação, pois enquanto as bolsas espelhadas num índice global continuam subindo, o consenso sobre o crescimento do PIB vem caindo.
Para uma profissional com forte formação acadêmica, experiência em algumas crises e responsável por uma instituição que visa policiar a saúde das economias, suas preocupações e avisos são importantes, afinal, como diz o provérbio: "macaco velho não bota a mão em cumbuca"! MACACO_VELHO.
Os dados de emprego foram melhores que o esperado pelo mercado, criou-se 248.000 novos postos e a taxa de desemprego caiu para 5,9%.
Ótimo relatório, certo? Mais ou menos, a Presidenta do FED olha vários indicadores e os outros não foram tão positivos, primeiro que o participation rate caiu para 62.7, atingindo novo recorde desde o final dos anos 70; depois os salários subiram zero. Assim, se o mercado de trabalho está melhorando, por que os salários não sobem?
Os mercados reagiram bem, o dólar continuou seu movimento de alta, o ouro caiu, mas o mercado de juros está indeciso, depois de uma primeira alta, quando da publicação, terminou no zero a zero.
O euro não aguentou a pressão e rompeu definitivamente o nível de 1,26, gerando um pequeno prejuízo de 0,80%, aos que seguiram minha operação suicida. No post hipoinflacão eu comentei: ...Se o euro não aguentar o movimento de venda, provocado por este número ruim de inflação, o próximo ponto de interesse é o intervalo entre 1,25/1,245 e logo a seguir 1,24/1,235...
Atualmente a Presidente do FMI é Cristine Lagarde que sucedeu Dominque Straus-Khan, ou DSK como gosta de ser chamado pelos íntimos, depois que um escândalo sexual eclodiu em 2011. Ele foi acusado de atacar uma camareira de hotel em Nova York. Lagarde, antes de assumir este cargo, era a Ministra das Finanças da França, estando a frente de postos do governo Francês anteriormente. Hoje ela veio a imprensa para dar um aviso que, a economia global pode estar presa a um crescimento fraco por um longo período, uma vez que os países lutam para se libertar dos elevados níveis de endividamento e desemprego. Outro ponto que a executiva apontou, é que o mercado e a economia estão desconectados, e a recuperação global é frágil, desigual e repleta de riscos.
O gráfico a seguir pode ser o real motivo de sua preocupação, pois enquanto as bolsas espelhadas num índice global continuam subindo, o consenso sobre o crescimento do PIB vem caindo.
Para uma profissional com forte formação acadêmica, experiência em algumas crises e responsável por uma instituição que visa policiar a saúde das economias, suas preocupações e avisos são importantes, afinal, como diz o provérbio: "macaco velho não bota a mão em cumbuca"! MACACO_VELHO.
Os dados de emprego foram melhores que o esperado pelo mercado, criou-se 248.000 novos postos e a taxa de desemprego caiu para 5,9%.
Ótimo relatório, certo? Mais ou menos, a Presidenta do FED olha vários indicadores e os outros não foram tão positivos, primeiro que o participation rate caiu para 62.7, atingindo novo recorde desde o final dos anos 70; depois os salários subiram zero. Assim, se o mercado de trabalho está melhorando, por que os salários não sobem?
Os mercados reagiram bem, o dólar continuou seu movimento de alta, o ouro caiu, mas o mercado de juros está indeciso, depois de uma primeira alta, quando da publicação, terminou no zero a zero.
O euro não aguentou a pressão e rompeu definitivamente o nível de 1,26, gerando um pequeno prejuízo de 0,80%, aos que seguiram minha operação suicida. No post hipoinflacão eu comentei: ...Se o euro não aguentar o movimento de venda, provocado por este número ruim de inflação, o próximo ponto de interesse é o intervalo entre 1,25/1,245 e logo a seguir 1,24/1,235...
Assim, o próximo ponto de interesse é o intervalo entre 1,25/1,245, que caso não seja respeitado, o seguinte vem logo abaixo.
- David, você está agindo da mesma forma que, ao ver seu time tomar um gol atrás do outro, espera que o jogo vai virar. Por que não vende o euro de uma vez e para de teimar?
Vamos lá, eu já admiti que cometi um erro em todo o espectro de operações com o dólar, uma vez que esperava uma baixa adicional que não aconteceu. Em seguida, disse que gostaria de entrar vendendo euro, mas não naqueles preços, haja visto que meus indicadores apontavam um mercado muito vendido. Arrisquei um "palpite" a 1,27 na compra para buscar um ganho numa eventual alta no curto prazo, mas frisei bem que, era extremamente arriscado, razão que coloquei um stoploss pequeno, e por último meus indicadores ainda apontam uma posição extrema de venda.
Vamos imaginar que se resolva vender neste nível a 1,25, onde eu colocaria meu stop? Vejo dois possíveis: Um curto, tipo 1,27, para não arriscar muito; e o outro num ponto mais longínquo 1,30. No primeiro caso, considerando que o euro caiu rapidamente de 1,37 para 1,25, este micro movimento de alta pode acontecer, e logo em seguida voltar a cair novamente. Eu garanto que não vai ser nada agradável; no segundo caso, se acabar acontecendo o stop, sua perda será de 4%. Se este for o caso, o que você faria em seguida, depois de perder tudo isso?
Falta ainda analisar a situação que a venda foi bem-sucedida, nenhum dos stops foram acionados e o euro continua sua queda, qual seria o target para essa operação? Eu seria um louco se propusesse ficar abaixo de 1,205, pelo menos por enquanto, assim vislumbraria um lucro máximo de 3,7%. Não gosto!
Quero frisar que operar no mercado, jamais deve-se visar entrar no preço máximo de venda, ou mínimo de compra, isso só vai acontecer por sorte. O que se busca é um nível cujo risco x retorno seja favorável. Não somos obrigados a estar no mercado sempre.
O SP500 fechou a 1.967, com alta de 1,12%; o USDBRL a R$ 2,46, com queda de 1,39%; o EURUSD a 1,2513, com queda de 1,22%; e o ouro a US$ 1.191, com queda de 1,84%.
Fique ligado!
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