Déjà vu!
A foto do post hoje foi tirada do International Space Station, mostrando a linda paisagem do eclipse solar. Para quem não sabe, essa é uma estação espacial, ou um satélite artificial habitável, numa órbita baixa da terra. Sua estrutura é modular, e o primeiro componente foi lançado em 1998, pela NASA. Este eclipse só pode ser visto no Norte da África, no noroeste da Ásia e na província canadense Terra Nova e Labrador. Para nós brasileiros, esperemos a próxima!
Em 2011 eu publiquei um post que intrigou vários leitores: Quiz: Como os juros de 10 anos podem ser menores que os juros de 2 anos? Quem é leitor antigo, já sabe a resposta, quem não é, sugiro que leiam esse post. Esse caso aconteceu com a Grécia antes de renegociar sua dívida com um belo desconto. Esse país encontra-se atualmente, numa situação semelhante, do ponto de vista financeiro.
Enquanto as bolsas na Europa estão "bombando", a da Grécia está caindo pelas tabelas.
Como vem se sucedendo, a dupla pop star grega recém empossada, vem buscando atender os credores e suas promessas feitas aos gregos nas últimas eleições. Acontece que, como já relatei aqui anteriormente, é uma missao-impossivel! Um dos dois terão que se contentar com algo diferente. Para ganhar tempo, a dupla pediu um prazo à União Europeia, para elaborar um programa. Acontece que reuniões se sucedem e nada de entregar algo que seja aceitável. Desde ontem, toda a cúpula Europeia está reunida em Bruxelas, e durante à noite, reuniões até altas horas entre Tsipiras, Merkel, Draghi, Hollande e Juncker, buscam colocar o Ministro Grego a par das consequências de uma ruptura para seu país.
A Grécia já é um dos "bons" clientes das Organizações Governamentais como o FMI, correspondendo atualmente como seu maior credor. Esses, eles tem que pagar em dia!
O outro pop star, que comanda as finanças, busca recursos desesperadamente, uma vez que os depósitos de seus bancos passam por saques diários. Numa atitude desesperadora, passou a mão nos fundos destinados aos aposentados, trocando seu euros por títulos gregos, com uma boa taxa!
Será que a população que está demandando uma radicalização com seus vizinhos, tem ideia que além de estarem a beira de um colapso, vão ficar sem seus recursos para a aposentadoria? É provável que os nervos estejam a flor da pele, e conforme o tempo passa, a probabilidade de alguém perder a paciência aumenta. Está totalmente indefinido quem vai ganhar esta queda de braços, mas estejam preparados para num final de semana, a Grécia ser expulsa, ou melhor "convidada" a sair do euro!
O IPCA-15, que mede a inflação do meio do mês, foi recém-publicado, com um nível elevadíssimo de 1,24% no mês, e uma taxa anual de 7,90% nos últimos doze meses. O BC, por intermédio de seu Presidente, afirmou nesta semana, que fará o que for necessário para que, a inflação convirja para o centro da meta em 2016. Assim, pode-se esperar que a taxa Selic ultrapasse os 13%, mole! A única coisa que eu não sei, é se ele combinou com a "chefe", pois para que a inflação caia à 4,5%, em tão pouco tempo, os juros deveriam ser superior à 17% a.a. Será que ele terá coragem?
O único alento que pode-se ter dos dados publicados hoje, é que a inflação que vem se observando está totalmente concentrada nos preços administrados, que têm tido aumentos cavalares de energia elétrica e afins. Por outro lado, os preços livres, continuam comportados. O que devemos acompanhar daqui em diante, é se haverá contaminação do primeiro neste último. Todos estamos torcendo para que não aconteça, é claro!
No post And-now-Yellen?, eu fiz os seguintes comentários sobre o real: ...Caso isso aconteça, eu antevejo níveis de R$ 3,30 (+ 6,5%), depois R$ 3,50 (+ 13%), e finalmente R$ 4,00 (+ 29%)... o nível de R$ 3,28 têm uma coincidência, que pode indicar uma reversão, pelo menos de curto prazo. Fora isso, o King dollar, está dando as cartas....Desde então, o dólar flertou com o nível de R$ 3,30. Depois da reunião do FED, o "dólar - dólar", não sabe bem o que fazer, inicialmente caiu, ontem subiu e hoje caiu novamente, já o efeito "Dilma" vem turbinando negativamente nossa moeda.
Por enquanto não dá para ter alguma confiança que o nível de R$ 3,30 pode ser considerado um topo e que, a partir daí, uma correção mais profunda já estaria acontecendo. Como o mercado está extremamente posicionado em dólares, reversões tendem a acontecer de forma violenta. Assim, resolvi traçar quais seriam as cotações que indicariam tal movimento.
No gráfico acima, de uma forma ilustrativa, fiz isso. Primeiro ponto positivo seria, caso o dólar recue abaixo de R$ 3,22. Mas o mais importante é a região dentro do retângulo em verde, que corresponde à R$ 3,18 - R$ 3,05, abaixo disso, serão grandes as chances de uma correção mais profunda.
Agora, só falta combinar com bastante gente, primeiro com nosso BC garantindo no final deste mês que vai rolar os swaps, depois os pessoal que buscou hedge dar uma parada e por último os especuladores "queimarem" as mãos, pois comprar dólares para ganhar um extra no final de semana, não é "bater em morto"!
O SP500 fechou a 2.108, com alta de 0,90%; o USDBRL a R$ 3,2279, com queda de 2,12%; o EURUSD a 1,0820, com alta de 1,69%; e o ouro a US$ 1.182, com alta de 0,95%.
Fique ligado!
Em 2011 eu publiquei um post que intrigou vários leitores: Quiz: Como os juros de 10 anos podem ser menores que os juros de 2 anos? Quem é leitor antigo, já sabe a resposta, quem não é, sugiro que leiam esse post. Esse caso aconteceu com a Grécia antes de renegociar sua dívida com um belo desconto. Esse país encontra-se atualmente, numa situação semelhante, do ponto de vista financeiro.
Enquanto as bolsas na Europa estão "bombando", a da Grécia está caindo pelas tabelas.
No quesito juros então, nem se fala. Enquanto a maioria dos países europeus têm juros iguais ou menores que zero, o da Grécia, sobe diariamente. Além disso, a sua curva de juros se inverteu, ou seja, os papéis mais longos rendem menos que os mais curtos, prenunciando um calote a vista.
A Grécia já é um dos "bons" clientes das Organizações Governamentais como o FMI, correspondendo atualmente como seu maior credor. Esses, eles tem que pagar em dia!
O outro pop star, que comanda as finanças, busca recursos desesperadamente, uma vez que os depósitos de seus bancos passam por saques diários. Numa atitude desesperadora, passou a mão nos fundos destinados aos aposentados, trocando seu euros por títulos gregos, com uma boa taxa!
Será que a população que está demandando uma radicalização com seus vizinhos, tem ideia que além de estarem a beira de um colapso, vão ficar sem seus recursos para a aposentadoria? É provável que os nervos estejam a flor da pele, e conforme o tempo passa, a probabilidade de alguém perder a paciência aumenta. Está totalmente indefinido quem vai ganhar esta queda de braços, mas estejam preparados para num final de semana, a Grécia ser expulsa, ou melhor "convidada" a sair do euro!
O IPCA-15, que mede a inflação do meio do mês, foi recém-publicado, com um nível elevadíssimo de 1,24% no mês, e uma taxa anual de 7,90% nos últimos doze meses. O BC, por intermédio de seu Presidente, afirmou nesta semana, que fará o que for necessário para que, a inflação convirja para o centro da meta em 2016. Assim, pode-se esperar que a taxa Selic ultrapasse os 13%, mole! A única coisa que eu não sei, é se ele combinou com a "chefe", pois para que a inflação caia à 4,5%, em tão pouco tempo, os juros deveriam ser superior à 17% a.a. Será que ele terá coragem?
O único alento que pode-se ter dos dados publicados hoje, é que a inflação que vem se observando está totalmente concentrada nos preços administrados, que têm tido aumentos cavalares de energia elétrica e afins. Por outro lado, os preços livres, continuam comportados. O que devemos acompanhar daqui em diante, é se haverá contaminação do primeiro neste último. Todos estamos torcendo para que não aconteça, é claro!
No post And-now-Yellen?, eu fiz os seguintes comentários sobre o real: ...Caso isso aconteça, eu antevejo níveis de R$ 3,30 (+ 6,5%), depois R$ 3,50 (+ 13%), e finalmente R$ 4,00 (+ 29%)... o nível de R$ 3,28 têm uma coincidência, que pode indicar uma reversão, pelo menos de curto prazo. Fora isso, o King dollar, está dando as cartas....Desde então, o dólar flertou com o nível de R$ 3,30. Depois da reunião do FED, o "dólar - dólar", não sabe bem o que fazer, inicialmente caiu, ontem subiu e hoje caiu novamente, já o efeito "Dilma" vem turbinando negativamente nossa moeda.
Por enquanto não dá para ter alguma confiança que o nível de R$ 3,30 pode ser considerado um topo e que, a partir daí, uma correção mais profunda já estaria acontecendo. Como o mercado está extremamente posicionado em dólares, reversões tendem a acontecer de forma violenta. Assim, resolvi traçar quais seriam as cotações que indicariam tal movimento.
No gráfico acima, de uma forma ilustrativa, fiz isso. Primeiro ponto positivo seria, caso o dólar recue abaixo de R$ 3,22. Mas o mais importante é a região dentro do retângulo em verde, que corresponde à R$ 3,18 - R$ 3,05, abaixo disso, serão grandes as chances de uma correção mais profunda.
Agora, só falta combinar com bastante gente, primeiro com nosso BC garantindo no final deste mês que vai rolar os swaps, depois os pessoal que buscou hedge dar uma parada e por último os especuladores "queimarem" as mãos, pois comprar dólares para ganhar um extra no final de semana, não é "bater em morto"!
O SP500 fechou a 2.108, com alta de 0,90%; o USDBRL a R$ 3,2279, com queda de 2,12%; o EURUSD a 1,0820, com alta de 1,69%; e o ouro a US$ 1.182, com alta de 0,95%.
Fique ligado!
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