Lâmpada do Aladim
Todos conhecem os poderes da lâmpada de Aladim, são aqueles três desejos que o gênio irá realizar ao ser liberado. Fiquei pensando, se eu encontrasse esta lâmpada, o que eu pediria na jurídica, é claro. Meu primeiro desejo é saber quanto estará a taxa de juros do FED no final do ano. Acredito que isso me daria uma boa pista do ambiente que estaremos vivendo naquele momento. Antes de receber a informação do gênio vou me preparar, e estabeleci os níveis que indicariam problemas maiores. Pelo lado inferior, se os juros estiverem iguais aos de hoje, ou seja 0%, não seria nada bom, pois ou a deflação estará em andamento, ou a atividade nos USA "fofou". Por outro lado, acima de 1,00%, poderia ser por dois motivos: o ruim, porque a inflação se acelerou; ou pelo bom, porque a atividade se acelerou mais forte.
Para já ter uma ideia do que o mercado espera, fui verificar qual a taxa de juros que o mercado espera, para outubro deste ano.
Para entenderem este gráfico, ele espelha o preço de um título cujo valor de resgate é 100. Assim, se o preço negociado é de 99.50, significa uma taxa de 0,50% a.a. (100.00 - 99.50). Notem como a expectativa dos juros, para outubro de 2015, diminuíram de setembro do ano passado até hoje. Atualmente encontra-se a 0,375% a.a. (100.00 - 99.625).
Continuando minha pesquisa, e uma vez que a Yellen já disse que a decisão dos juros está em aberto, fui buscar mais informações. Os dados de emprego estão melhores pelos padrões clássicos de avaliação, quais sejam: desemprego, horas trabalhadas e custo por hora. E também duvidosos, pois as pessoas fora do mercado de trabalho, irão ou não retornar. Já na área da inflação as coisas estão ruins, com a baixa dos índices recentemente, ocasionados pela queda do petróleo, colocam em dúvida quanto ao objetivo do FED, de 2% a.a.
No gráfico acima, o CPI em azul é o índice mais difundido de inflação, enquanto o PCE em preto é o indicador de preferencia do FED. A linha vermelha o objetivo traçado e em azul claro, as próximas reuniões do FED. Estes dados não sugerem uma elevação dos juros.
O PIB do 4º trimestre de 2014, foi republicado na semana passada, e teve uma pequena queda em relação ao inicialmente informado, ficando em 2,2%. Sua composição nos vários setores, pode ser vista a seguir. Vale destacar, que o saldo líquido das exportações tiveram um efeito negativo, provavelmente influenciados pela situação na Europa, bem como com a alta do dólar.
- David, pede logo para o gênio te dar o número, as tuas análises eu já conheço!
Sabe, você tem razão. Agora que ele não me venha com o 0,25% ou 0,50% a.a., por esta informação não pago um tostão, quero saber se acontecerá os extremos, conforme mencionei acima. Acho que já sei, vou vincular a resposta, se estiver entre 0,25% - 0,75%, não pago nada, quero meu dinheiro de volta. Afinal, ele pode estar lendo o Mosca e basear-se nos meus dados! Hahahah ...
- David, e quanto aos outros desejos o que você pediria?
Qual o nome do nosso Presidente na mesma data! Hahahahah ...
No post privacidade-em-cheque, fiz os seguintes comentários sobre o real: ...Do ponto de vista técnico estamos num ponto importante no curto prazo: ou prestes a entrar num movimento de correção, com duração de algumas semanas; ou o movimento de alta seguirá rumo aos R$ 3,05/3,10... Desde então o dólar vem se mantendo próximo da máximas e indeciso, sem dar uma indicação muito clara, se a correção vai seguir seu curso, ou a alta ainda irá continuar.
Se o mercado está indeciso, vamos aguardar ele nos dar mais informações, não vamos arriscar nossos dinheiro como num jogo de roleta. No final de semana, fiz algumas simulações de qual seria a extensão dessa correção, se viesse agora. O primeiro patamar é R$ 2,65 uma queda importante de 10%, o próxima R$ 2,45, um adicional de 8%, e por último R$ 2,30, com mais 6%. O mais provável situa-se no intervalo entre o primeiro e o segundo. Isso tudo deveria acontecer num período de 3 a 6 meses, acarretando uma resultado adicional de 3% a 6%, por conta dos juros.
Ao me deparar com esses números, tive vontade de propor uma operação de venda de dólar, afinal o ganho pode ser expressivo. Mas me contive, vamos aguardar, mas comprar nem a pau! Por outro lado, se alguém tem uma exposição no curto prazo em dólar, pode ainda amargar um prejuízo de 8%, se a cotação chegar a R$ 3,10. O que fazer?
Se o dólar negociar acima de R$ 2,92 e você está na situação acima, faça o hedge, caso contrário, não faça nada.
- David, acho que você virou torcedor, só porque simpatizou com o "salvador da pátria"
Joaquim Levy levou um pito da Presidente neste final de semana. Nem levo em consideração, acho que foi para Dilma dar uma reposta aos "companheiros", meio que combinou com ele que faria isso. Chequei a conclusão que a tarefa do ministro foi facilitada, pois o Mantega fez tanta coisa errada, que o novo ministro tem um sem número de opções de corte, para atingir a meta de superávit.
Para terminar, esta correção que estou imaginado, não será somente pelo efeito "Dilma", o "dólar-dólar" teria que contribuir com sua parte também.
O SP500 fechou a 2.117, com alta de 0,61%; o USDBRL a R$ 2,8960, com alta de 2,04%; o EURUSD a 1,1181, com baixa de 0,11%; e o ouro a US$ 1.205, com queda de 0,58%.
Fique ligado!
Para já ter uma ideia do que o mercado espera, fui verificar qual a taxa de juros que o mercado espera, para outubro deste ano.
Para entenderem este gráfico, ele espelha o preço de um título cujo valor de resgate é 100. Assim, se o preço negociado é de 99.50, significa uma taxa de 0,50% a.a. (100.00 - 99.50). Notem como a expectativa dos juros, para outubro de 2015, diminuíram de setembro do ano passado até hoje. Atualmente encontra-se a 0,375% a.a. (100.00 - 99.625).
Continuando minha pesquisa, e uma vez que a Yellen já disse que a decisão dos juros está em aberto, fui buscar mais informações. Os dados de emprego estão melhores pelos padrões clássicos de avaliação, quais sejam: desemprego, horas trabalhadas e custo por hora. E também duvidosos, pois as pessoas fora do mercado de trabalho, irão ou não retornar. Já na área da inflação as coisas estão ruins, com a baixa dos índices recentemente, ocasionados pela queda do petróleo, colocam em dúvida quanto ao objetivo do FED, de 2% a.a.
No gráfico acima, o CPI em azul é o índice mais difundido de inflação, enquanto o PCE em preto é o indicador de preferencia do FED. A linha vermelha o objetivo traçado e em azul claro, as próximas reuniões do FED. Estes dados não sugerem uma elevação dos juros.
O PIB do 4º trimestre de 2014, foi republicado na semana passada, e teve uma pequena queda em relação ao inicialmente informado, ficando em 2,2%. Sua composição nos vários setores, pode ser vista a seguir. Vale destacar, que o saldo líquido das exportações tiveram um efeito negativo, provavelmente influenciados pela situação na Europa, bem como com a alta do dólar.
- David, pede logo para o gênio te dar o número, as tuas análises eu já conheço!
Sabe, você tem razão. Agora que ele não me venha com o 0,25% ou 0,50% a.a., por esta informação não pago um tostão, quero saber se acontecerá os extremos, conforme mencionei acima. Acho que já sei, vou vincular a resposta, se estiver entre 0,25% - 0,75%, não pago nada, quero meu dinheiro de volta. Afinal, ele pode estar lendo o Mosca e basear-se nos meus dados! Hahahah ...
- David, e quanto aos outros desejos o que você pediria?
Qual o nome do nosso Presidente na mesma data! Hahahahah ...
No post privacidade-em-cheque, fiz os seguintes comentários sobre o real: ...Do ponto de vista técnico estamos num ponto importante no curto prazo: ou prestes a entrar num movimento de correção, com duração de algumas semanas; ou o movimento de alta seguirá rumo aos R$ 3,05/3,10... Desde então o dólar vem se mantendo próximo da máximas e indeciso, sem dar uma indicação muito clara, se a correção vai seguir seu curso, ou a alta ainda irá continuar.
Se o mercado está indeciso, vamos aguardar ele nos dar mais informações, não vamos arriscar nossos dinheiro como num jogo de roleta. No final de semana, fiz algumas simulações de qual seria a extensão dessa correção, se viesse agora. O primeiro patamar é R$ 2,65 uma queda importante de 10%, o próxima R$ 2,45, um adicional de 8%, e por último R$ 2,30, com mais 6%. O mais provável situa-se no intervalo entre o primeiro e o segundo. Isso tudo deveria acontecer num período de 3 a 6 meses, acarretando uma resultado adicional de 3% a 6%, por conta dos juros.
Ao me deparar com esses números, tive vontade de propor uma operação de venda de dólar, afinal o ganho pode ser expressivo. Mas me contive, vamos aguardar, mas comprar nem a pau! Por outro lado, se alguém tem uma exposição no curto prazo em dólar, pode ainda amargar um prejuízo de 8%, se a cotação chegar a R$ 3,10. O que fazer?
Se o dólar negociar acima de R$ 2,92 e você está na situação acima, faça o hedge, caso contrário, não faça nada.
- David, acho que você virou torcedor, só porque simpatizou com o "salvador da pátria"
Joaquim Levy levou um pito da Presidente neste final de semana. Nem levo em consideração, acho que foi para Dilma dar uma reposta aos "companheiros", meio que combinou com ele que faria isso. Chequei a conclusão que a tarefa do ministro foi facilitada, pois o Mantega fez tanta coisa errada, que o novo ministro tem um sem número de opções de corte, para atingir a meta de superávit.
Para terminar, esta correção que estou imaginado, não será somente pelo efeito "Dilma", o "dólar-dólar" teria que contribuir com sua parte também.
O SP500 fechou a 2.117, com alta de 0,61%; o USDBRL a R$ 2,8960, com alta de 2,04%; o EURUSD a 1,1181, com baixa de 0,11%; e o ouro a US$ 1.205, com queda de 0,58%.
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