Postagens

A queda de petróleo é preocupante?

Imagem
Quando um mercado sofre queda expressiva, vira manchete do noticiário. Não podia ser diferente no caso do petróleo, considerada a commoditie mais importante. Ontem foi um dia negro literalmente para o óleo, com uma queda de 7%. Na verdade, como vou mostrar mais adiante, são sete semanas seguidas de queda sem parar. Os argumentos dos analistas para tamanha retração são temores de excesso de oferta e enfraquecimento da demanda, uma resposta pouco convincente! O rápido declínio do petróleo está agora alimentando preocupações sobre a fraqueza da economia em geral. Disputas comerciais em andamento entre os EUA e a China escureceram as perspectivas de crescimento global nos últimos meses. Os investidores agora estão questionando se a queda do petróleo pode se espalhar para outros mercados. A última vez que os preços do petróleo registraram uma queda de um dia tão íngreme, há três anos, o petróleo bruto estava no meio de um tumulto que acabou por reduzir os preços das ações. O p

A 4ª Revolução Industrial

Imagem
As três primeiras revoluções industriais foram impulsionadas: pelo carvão e vapor; depois pela eletricidade e o automóvel; e por último a computação. Agora podemos estar testemunhando a ascensão da quarta: uma economia movida pela internet móvel, automação e inteligência artificial. Essa foi a avaliação de Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, que fez da quarta revolução industrial o tema de seu encontro anual em 2016. Cada uma dessas revoluções anteriores é fácil de medir em retrospectiva - toneladas de aço produzidas, número de automóveis na estrada, a proporção de casas com um PC. Como estamos apenas no início desta última transformação, só podemos tentar encontrar pistas para o futuro observando as tendências da última década, com o surgimento do smartphone, a Internet de Coisas e a computação em nuvem. Nos dois anos que se seguiram à palestra do Prof. Schwab, essas tendências entraram em colapso. O aumento súbito de tecnologias que vão desde componen

O futuro já

Imagem
O carro elétrico já não é uma aposta do futuro é realidade. Nos dias atuais, os fatores de meio ambiente têm tomado muita atenção ao redor do mundo, razão pela qual, todas as montadoras têm programas de investimento nesta área. Um artigo publicado pela Bloomberg descreve sobre esse assunto. Seria ótimo se todos pudéssemos dirigir sem sujar o ar que respiramos. Infelizmente, nem todos podem pagar um carro elétrico. A boa notícia é que a morte do motor de combustão interna está se aproximando e a venda de veículos elétricos está em ascensão. Os países que juntos representam mais de 10% das vendas globais de automóveis têm planos detalhados de eliminar progressivamente os carros convencionais movidos a gasolina. Inclua a China, e isso salta para 40%. Atualmente, os carros elétricos podem percorrer distância maiores e ser recarregado mais rapidamente do que antes. As montadoras estão começando a produzir pelo menos uma opção elétrica, com mais de 100 modelos a bater

Dedo no gatilho

Imagem
O Presidente eleito Jair Bolsonaro colheu duas derrotas está semana, a primeira com a aprovação pelo Senado do reajuste do Judiciário e Ministério Público, que tem um impacto calculado de U$ 4,0 bilhões/ano, segundo a aprovação de incentivos fiscais para o setor automotivo por 15 anos. Isso são resquícios da velha política que estão amplamente enraizadas. O novo presidente terá dificuldades em mudar essa atitude. Na avaliação do Mosca um grande teste deve acontecer antes de sua posse, a mudança da Previdência. Esse assunto tem sido ventilado diariamente por toda parte, e é desejo que seja feito uma alteração ainda no mandato do Temer. Ao projeto já existente, espera-se mudanças para uma possível aprovação, inclusive, já ganhou diversas nomenclaturas “light”, “enxuto” e etc ... Acredito que, caso nada seja aprovado, o novo governo começará com um desafio. Bolsonaro acreditava que não teria grande esforço nas aprovações, em função da sua alta popularidade, o que permitiria

O Psicopata!

Imagem
Trabalhando no mercado financeiro se aprende a conviver com psicopatas. Não que eles não existam na sociedade, mas pelo fato de ter que acompanhar os governantes, cujas suas decisões têm impacto nos seus investimentos. Também, é nessa categoria onde mais se encontra esse perfil psicológico, tornando mais rotineiro para nós. Fui buscar a definição mais científica - “Psicopata é a designação atribuída a um indivíduo com um padrão comportamental e/ou traço de personalidade, caracterizada em parte por um comportamento antissocial, diminuição da capacidade de empatia/ remorso e baixo controle comportamental ou, por outro, pela presença de uma atitude de dominância desmedida. Esse tipo de comportamento agonista é relacionado com a ocorrência de delinquência, crime, falta de remorso e dominância, mas também é associado com competência social e liderança . A psicopatia, descrita como um padrão de alta ocorrência de comportamentos violentos e manipulatórios”. – Grifo do Mosca.

Aonde está Wally? Ou melhor, a inflação!

Imagem
Hoje foi publicado o IPCA do mês de outubro ficando abaixo das expectativas dos analistas em 0,45%, a mediana de expectativas da Bloomberg indicava alta de 0,56% – menor do que a variação de 0,48% registrada no mês anterior. Na comparação em 12 meses, o índice segue estável, passando de 4,53% para 4,56%. De volta a comparação na margem, destaque para o arrefecimento do grupo de Transporte, reflexo de menores variações no subgrupo de combustíveis e do item passagem aérea. Na contramão, destaque para a aceleração do grupo Alimentação e Bebidas. Destaque para a continuidade do processo desinflacionário do grupo de serviços na comparação em 12 meses, que reflete com defasagem a deterioração econômica da crise recente. Outros fatores acompanhados pelo Mosca , suportam a tese que a inflação se mantem em níveis baixos. Os preços livres estão estáveis há diversos meses apontando uma inflação ao redor de 2,5% a 3%. Outro indicador que mede a disseminação dos preços, Difusão,

Bola para frente

Imagem
As contratações robustas e os ganhos salariais no mês passado deixam o Federal Reserve praticamente certo de elevar as taxas de juros em dezembro e, a caminho, continuar elevando-as gradualmente no próximo ano. Os empregadores adicionaram 250.000 empregos em outubro . Os números mostram que o mercado de trabalho continuou a fortalecer durante uma década na segunda expansão mais longa já registrada. Isso aconteceu apesar dos esforços cautelosos do Fed nos últimos anos para impedir o superaquecimento da economia, elevando as taxas de juros de curto prazo. Embora o aumento dos salários e o baixo desemprego sejam uma ótima notícia para os trabalhadores, as autoridades do Fed temem que a escassez de mão-de-obra possa elevar os salários e os preços o suficiente para acelerar a inflação. Isso forçaria o banco central a aumentar as taxas de juros de forma mais agressiva para manter a inflação sob controle, potencialmente colocando a economia em recessão. Por enquanto, porém,