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Prova de fogo #nasdaq100

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  Toda pessoa tem objeção a determinados assuntos que foram obtidos em suas vidas por experiências vividas ou suas próprias ideias. No primeiro caso, deve-se tomar muito cuidado para não tirar conclusões erradas; já no segundo, sempre analisar se as condições não mudaram. Por exemplo, outro dia percebi que o Luis Paulo Rosenberg odeia a Inglaterra; deve ter seus motivos. Já no meu caso, tenho uma visão negativa das criptomoedas e da Europa, em ambos os casos são por crença. Já faz um tempo que não comento sobre a Europa, que está pegando um vácuo do crescimento mundial ocorrida durante a pandemia. Mas será que isso será suficiente para tirá-la da letargia? Um artigo de Richard Cookson na Bloomberg menciona que este ano será o ano do make-or-break [ou vai ou racha] para o euro. ‎ Para o bem ou para o mal, o futuro do euro provavelmente será decidido este ano. Na tentativa de gerar inflação, os bancos centrais reduziram as taxas de juros de curto prazo para nada ou menos nos últimos

Mente aberta #ouro

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  Eu era muito mais arrogante no passado do que sou hoje. Graças a centenas de horas na terapia, percebi que ser arrogante significa fraqueza, uma defesa para continuar com suas verdades sem estar aberto para outras ideias. Também tenho um outro defeito que as vezes me atrapalha bastante: odeio mudanças — pode ser uma bobagem, como um compromisso cancelado. Também entendi que o motivo de agir assim é que gosto de manter todo o controle. Mas como isso é impossível, consigo agora perceber e me adaptar melhor a essas situações. No ano passado, a maioria dos economistas acreditava, como o Fed, que a inflação era temporária; apenas alguns não tinham essa visão. Eu tendia mais aos primeiros, pois seus argumentos pareciam criveis. Entre os minoritários, o economista Mohamed El-Erian tinha muita convicção de que o Fed estava demorando para agir e isso poderia ter sérias consequências para a economia americana. Ele estava certo. Pouco a pouco, os que eram contrários a essa visão mudaram suas

O bitcoin achou sua turma #bitcoin #ibovespa

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  Os leitores devem ter notado as recentes quedas das bolsas internacionais. Curiosamente, as bolsa brasileira não está acompanhando esse movimento, ou não na mesma magnitude. As empresas de Crescimento têm tido uma queda maior do que as empresas de Valor, originando um novo grupo chamado das empresas “sem lucro”, que na sua grande maioria estão na categoria Valor. O Wall Street Bank publicou dois artigos por Dave Sebastian, Hardika Singh e Paul Vigna relatando esses fatos. ‎ À medida que o Federal Reserve se aproxima da elevação das taxas de juros, ‎os investidores estão reavaliando suas apostas em um dos setores mais arriscados do mercado: as ações de empresas que não ganham dinheiro. Empresas de tecnologia, empresas de biotecnologia sem medicamentos aprovados e startups listadas rapidamente através de fusões com empresas de cheques em branco — algumas das quais ‎ ‎dispararam durante a pandemia‎ ‎ — caíram acentuadamente.‎ ‎Uma análise de dados do Wall Street Journal mostra qu

Profissão: Day Trader #SP500

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  Imagine que sua filha, uma jovem em busca de seu parceiro, apareça na sua casa com um pretendente dizendo que trabalha no mercado financeiro. Você pensa, o rapaz tem todos os requisitos que um pai deseja, ainda mais trabalhando num mercado que oferece boas oportunidades. O tempo vai passando, e certo dia ele vem jantar na sua casa. Você imaginava que ele estava num posto do banco de investimentos ou na área de fundos. Para sanar sua curiosidade pergunta em que área do banco ele trabalha “Não trabalho em banco, trabalho por conta própria, sou Day Trader”. Você engole seco e fica calado o resto do jantar. Day Trader é profissão? Muitos jovens buscam através dessa forma criar um sustento. A jornalista Caitlin McCabe escreveu um artigo no Wall Street Journal sobre os day traders que viraram os mercados de cabeça para baixo no ano passado. ‎ No ano passado, investidores amadores tomaram os mercados financeiros de supetão. Este ano, os profissionais de Wall Street estão de olho neles

O Fed é o culpado? #usdbrl

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  Eu repito com bastante frequência uma frase do filosofo alemão Friedrich Nietzsche que se encaixa perfeitamente em algumas situações do mercado: É melhor qualquer explicação que nenhuma. As bolsas americanas subiram muito nos últimos 10 anos deixando vários investidores fora do mercado. Uma das razões que se ventila seria pela enxurrada de recursos promovidas pelos bancos centrais. Num trabalho elaborado por Ben Carlson publicado em seu site - A Wealth of Common Sense - apresenta alguns dados que colocam em dúvida essa afirmação. ‎ Em um post recente, compartilhei como ‎ ‎a bolsa de valores dos EUA está agora subindo mais de 800% desde as baixas da crise financeira.‎ ‎Logo na sequência, a caixa de entrada no meu Twitter ficou cheio de pessoas lamentando o fato de que toda essa alta é um artefato das políticas do Fed.‎ ‎ Bem, sim, se voc ê imprimir trilh õ es de dólares o que você espera? ‎ ‎ As a çõ es est ã o em alta, mas s ó porque o Fed facilitou a alta de pre ç os. ‎