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Efeitos retardados das drogas (juros!) #usdbrl

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  Existe uma crença de que os efeitos de uma alta nos juros serão sentidos com uma desfasagem de 9 meses. Não sei se o economista que mencionou esse período era um obstetra, pois nunca vi nenhum estudo sobre esse assunto – deve existir! Hahaha..., mas sem dúvida os efeitos são defasados pois a elevação dos custos (ou aumento das rendas) ocorre durante o tempo. O Fed elevou a taxa de juros de 0,25% para 5,25% no espaço de um ano, e é tida como certa mais uma alta de 0,25% está semana. Ben Carlson, em seu site A Weath Of Common Sense, explica porque os juros ainda não tiveram impacto para as pessoas físicas. No ano passado, a maioria dos economistas assumiu que o aumento dos juros pelo Fed significava que uma recessão era inevitável : Agora eles estão recuando dessas previsões : Então, por que a economia não caiu de 0% para 5% em tão pouco tempo? As razões são muitas. Eu gosto desta de Bob Elliott : Se você pensar sobre o que aconteceu, faz sentido rendimentos mais altos e

Oportunista #nasdaq100

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  Meu parceiro, Alberto Dwek, preparou o post de hoje com um assunto que a princípio parece surreal. As empresas ao invés de se adaptar com vendas menores e consequentemente baixar os lucros resolveram aumentar as margens arriscado perder participação para algum novo concorrente.   Sabe aquele filme de terror que depois de toda a tensão e alívio, quando os heróis finalmente se livram da assombração que estava matando meio mundo, dá um susto absurdo no final para a plateia sair com o máximo de adrenalina? Pensei nisso quando li um pequeno artigo de Justin Lahart no Wall Street Journal de terça-feira. Quando as empresas aumentavam os preços mais rapidamente do que seus custos subiam, isso era chamado de greedflation , a inflação da ganância. Mas com a queda das margens de lucro, começa a parecer que as empresas estão tendo um súbito acesso de generosidade. As empresas estão começando a divulgar seus resultados do segundo trimestre e, ao que parece, esta temporada de resultados será r

Está acabando a gasolina? #eurusd

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  Se tem um segmento que não pode ratear, é o consumidor americano — afinal, representa 70% do PIB. Por enquanto, os dados de emprego não sugerem nenhum problema nessa área, porém a alta de taxa de juros sempre tem algum efeito no tempo, principalmente quando os gastos são feitos em parte através do crédito. Jonh Authers alerta em publicação na Bloomberg que a festa do consumidor pode ter acabado. Consumo discreto Volta e meia, um tema prevalece para explicar a força da economia americana: os consumidores americanos. A culpa é das múltiplas rodadas de cheques de estímulo que o governo circulou em 2020 e 2021 e que estimularam compras e/ou poupanças reprimidas. Por um tempo, os consumidores se vingaram com gastos - especialmente em lazer, serviços e viagens - depois de anos confinados dentro dos quatro cantos de suas casas. "Ainda há esse tipo de ressaca pós-Covid que está impactando os gastos do consumidor", disse Kara Murphy, diretora de investimentos da Kestra Investm

Mercosul: um bloco de areia #Ibovespa #SP500

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  A criação de um bloco de países visa algum motivo que pode ser econômico, político ou ambos. Nesses grupos existe um líder que de certa forma direciona os objetivos e regras e que devem ser aceitos por todos para criar unanimidade, ou seja, não pode ser bom apenas para uma pequeno grupo – ou como se costumava dizer que um negócio tem que ser bom para os dois, que no caso do Banco Safra, para o Sr. José e Sr. Moises Safra! Nem sempre todos terão os mesmos benefícios, mas se o desequilibro for na base o grupo não vinga. O presidente Lula tem viajado muito neste início de governo, o que sempre fez nos outros mandatos, porém, o que fica enfatizado agora é que ele se imbuiu de uma missão global messiânica, dando palpites em todos os assuntos mesmos aqueles que não lhe dizem respeito. Um descompasso entre suas capacidades e conhecimentos transparece em seus desejos cuja maioria tem chance diminuta de sucesso. Há menos de um mês, Lula assumiu a presidência do Mercosul um grupo que nunca

IA: salvação ou bicho-papão? #SP500

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  Inteligência Artificial é o assunto da moda. A grande maioria das pessoas, sem saber o que exatamente significa, baixa o aplicativo do ChatGPT e inicia fazendo perguntas simples. Essa atitude ganha espaço em sua vida com questões mais complexas, mas com o passar dos dias retrocede, passando a ser apenas mais um aplicativo dentre os inúmeros hoje existentes. Mas não é nas mãos do cidadão comum que esse assunto ganha atenção exponencial. As empresas estão mergulhadas nele para entender como podem se beneficiar e se diferenciar de seus concorrentes na busca de inovação e eficiência. Alberto Dwek, meu parceiro do Mosca , se dispôs a comentar sobre esse assunto complexo e polêmico no artigo que postado a seguir. Uma ideia antiga A Lei de Moore tem sido seguida à risca nos últimos 40 anos: um iPhone 14 armazena cem mil vezes mais que o primeiro IBM PC e seu processador é trezentas vezes mais rápido. Com isso, a programação, ou seja, a inteligência humana por trás dos resultados das