Super Mario
A Nintendo, empresa que detêm os direitos do Super Mario,
anunciou que o simpático mecânico conhecido de todos, está lançando uma versão
que estará disponível nos smartphones, inclusive no Apple Watch. Com o anúncio, suas ações subiram 28 % hoje. Depois da
alta de suas ações, fruto do Pokémon – Go, ter se retraído quase a metade, esse novo lançamento coloca a empresa japonesa novamente nas alturas.
Mas o assunto de hoje é do outro super Mário, o Presidente
do ECB, que se encontra em limite de baixa. Com
uma política monetária agressivamente expansionista, através de compras de
títulos governamentais e privados em grande escala, levou os juros europeus para
o campo negativo. O gráfico a seguir dá uma boa dimensão do que ocorreu nesse
mercado.
Para complementar sua estratégia era necessário que os
depósitos feitos pelos bancos no ECB também tivessem taxas negativas, para
evitar um descompasso no mercado o que faria a liquidez sumir, uma vez que, os
bancos ao invés de emprestar os recursos aos clientes iriam preferir depositá-los
no ECB.
Acontece que existe uma brecha que Mario Draghi não contava, os europeus estão comprando cofres de valores, sim, aqueles
como o do Tio Patinhas. As vendas desse produto estão explodindo, pois até
algumas empresas resolveram fazer o mesmo, como foi noticiado o caso de
companhias de seguro.
No limite, se toda a base monetária fosse sacada em papel
moeda nos bancos, as taxas de juros iriam para o espaço. Para analisar o
andamento de seu programa, na reunião mensal do ECB realizada hoje, a
autoridade monetária decidiu não estender o prazo de suas compras, que termina
em março de 2017, bem como manter os atuais níveis de juros. Na conferência
reforçou que não foi discutida a extensão do prazo, e que novos estímulos não
são necessários no momento. Tudo isso fez com que o euro reagisse subindo.
Mesmo com os resultados recentes da Europa não muito
satisfatórios, como o PMI da Alemanha publicado nesta semana, o Presidente do
ECB deve estar se questionado se a injeção de recursos em elevada dose, será suficiente
para resolver os problemas de baixo crescimento.
Se fizer um bom trabalho, quem sabe poderá ser usado pela
Nintendo para um jogo debaixo da água, agora que a maioria dos smartphones são
a prova de água, e seu nome será facilmente associado a esse ambiente –
liquidez!
No post 5-anos, fiz os seguintes comentários sobre o
euro: ...”se a moeda única romper esse nível, as chances de atacar novamente o
intervalo superior entre 1,145/1,16 aumentam bastante, mas não vou propor
nenhum trade. Pode tranquilamente reverter e voltar a cair. Ficamos de
observadores” ...
No gráfico a seguir, com uma visão de mais médio prazo, pode
indicar que o momento de decisão está mais próximo.
Em ultrapassando 1,1370, o euro deveria testar a região
entre 1,155 – 1,16 e daí em diante movimentos mais intensos deverão acontecer. A
baixa teria a seu favor o fato de, na formação de triângulo, 2/3 tende a seguir
o movimento imediatamente anterior que, nesse caso, é de queda. Para a alta, os outros 1/3 de chance, aliado ao
extremo péssimo reinante na Europa que originou posições vendidas, com provável
liquidação nesse rompimento.
Agora caso não ultrapasse o nível de 1,1370, tudo permanece
como antes, indeciso!
A estratégia está montada só falta o euro colaborar, o que
não tem sido muito fácil, nesses quase dois anos de indefinição.
O SP 500 fechou a 2.831, com queda de 0,22%; o USDBRL a R$ 3,2134, com alta de 0,16%; o EURUSD a 1,1258, sem variação; e o ouro a US$ 1.337, com queda de 0,89%.
Fique ligado!
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