Resposta óbvia #nasdaq100 #NVDA

 


Na próxima segunda-feira não haverá publicação do Mosca voltando normalmente na terça-feira quando além do S&P500 vou acumular também o dólar. 

Ontem, o Fed deliberou uma queda de 25 pontos na taxa de juros, agora está entre 4,5% e 4,75%. Até aí, nenhuma novidade, nem tampouco na ata publicada. Na sessão de perguntas e respostas, uma jornalista tentou ser espirituosa, embora soubesse a resposta de antemão, ao fazer uma pergunta até certo ponto indelicada: “O senhor renunciaria caso Trump pedisse?” Recebeu um lacônico "não". Era óbvio que essa seria sua resposta; imaginem se ele dissesse que sim! Trump teria uma "call" na mão, como se diz no jargão do mercado, além de criar uma tremenda instabilidade no Fed.

Preparei um resumo de diversas fontes contendo os principais pontos abordados nesta reunião, assim como as possíveis ações do novo governo sobre o Fed.

A reeleição de Donald Trump apresenta desafios significativos para o Federal Reserve (Fed) dos EUA, especialmente em relação à autonomia do banco central e sua capacidade de controlar a inflação. O Fed recentemente reduziu a taxa de juros em 0,25%, mantendo-a entre 4,5% e 4,75%. Dados da Bloomberg mostram que as expectativas de cortes adicionais nas taxas não mudaram substancialmente, e a probabilidade de um novo corte em dezembro está atualmente em 71%, destacando o ceticismo do mercado frente a pressões políticas e econômicas.

Comentário meu: O mercado tem uma visão menos otimista em relação ao corte de juros. Por outro lado, os economistas têm opiniões divergentes sobre esse aspecto. A Goldman Sachs, por exemplo, manteve sua projeção de quedas consecutivas, conforme o gráfico abaixo. Essa instituição tem demonstrado bom grau de acerto até agora, embora isso não seja garantia de continuidade.




Já o Deutsche Bank, que passou de uma visão pessimista para outra bem mais confiante, agora projeta uma economia americana sólida que manterá a pressão sobre os preços, dificultando novos cortes nos juros pelo Fed. Talvez agora ele comece a acertar!




Os custos unitários do trabalho, um indicador-chave para o controle inflacionário, subiram 3,4% em relação ao ano anterior, o maior aumento desde 2022. Esse crescimento persistente dos custos trabalhistas, revelado pelo Bureau of Labor Statistics, sugere uma pressão inflacionária contínua e potencialmente problemática para o Fed, que precisa equilibrar a necessidade de conter a inflação com as expectativas de novos cortes de juros. A persistência dessa inflação salarial pode, portanto, limitar a capacidade do banco central de adotar uma política monetária mais expansionista.




No mercado de títulos, a reeleição de Trump trouxe uma resposta mista. Os rendimentos dos títulos de 10 anos inicialmente caíram cerca de 4 pontos-base após um comentário de Powell em sua coletiva de imprensa, contribuindo para uma queda total de 11 pontos-base naquele dia. Esse movimento, embora breve, refletiu algum alívio entre investidores que estavam cautelosos sobre possíveis aumentos de inflação impulsionados por políticas expansionistas de Trump, como novos estímulos fiscais e tarifas. No entanto, o temor de que a nova administração adote essas medidas pressionou novamente os rendimentos dos títulos, resultando em aumentos subsequentes que elevam o custo de hipotecas e outros empréstimos.

A independência do Fed é outro aspecto em foco. Trump enfrenta restrições legais para intervir diretamente nas operações do banco central. O mandato de Jerome Powell como presidente do Fed vai até 2026, e seu mandato como membro do conselho se estende até 2028, limitando o alcance de influências externas no curto prazo. No entanto, Trump poderia tentar nomear aliados para futuras vagas, uma tática que, embora indireta, poderia modificar o direcionamento da política monetária do Fed ao longo do tempo.

Esse contexto ilustra o delicado equilíbrio entre o desejo de Trump de promover um crescimento econômico acelerado e o compromisso do Fed de manter a estabilidade de preços e sua autonomia. A dinâmica dessa relação pode resultar em maior volatilidade no mercado financeiro e em desafios adicionais para o crescimento econômico dos EUA, especialmente se as pressões inflacionárias e os conflitos políticos comprometerem as decisões de política monetária no futuro próximo.

O presidente Biden não se pronunciou sobre juros ou inflação durante seu mandato, e seu governo enfrentou o desafio da pandemia. Daqui para frente, porém, será diferente: Trump é conhecido por sempre achar que os juros estão altos, talvez pela sua vivência no mercado imobiliário — já viu algum empresário desse setor achar que os juros estão baixos? Hahaha... Isso promete!

No post o-engana-trouxa fiz os seguintes comentários sobre o Nasdaq100: “Nos próximos dias, saberemos se o Nasdaq100 recuará até os níveis destacados no retângulo. Enquanto não houver definição, estamos sem posição.”




O Nasdaq100 rompeu sua máxima histórica, eliminando, a curto prazo, a opção de queda — mas não totalmente, pois precisa ultrapassar o nível de 21,7 mil destacado abaixo. No entanto, a possibilidade mais provável é que o objetivo de 27,7 mil, destacado com o símbolo em verde, esteja aberto, representando uma alta considerável de 30%! Estou de olho para um possível trade de compra.




Em relação à Nvidia, comentei: “queridinha pode estar numa pequena correção para dar seu ‘last kiss’ ou numa correção maior, como sugeri para o Nasdaq100 acima. Se for o primeiro caso, prefiro que ela não penetre na área que denominei como PERIGO! entre $125,55 e $119,62.”




 A opção do “last kiss” prevaleceu, e, com grandes chances, a Nvidia está a caminho do objetivo de $246, uma alta de 67%. Se essa tendência se confirmar, ela vai se tornar ainda mais “queridinha” — quem sabe ganhe o apelido de “amorzinho”! Hahaha...




Não sei se notaram, mas os gráficos que usei hoje são de janela semanal. O motivo é o rompimento das máximas históricas; com isso, a análise se volta para o longo prazo, com atenção redobrada para um possível “false break”. Entre analistas, é consenso que a bolsa americana deve continuar subindo. Em Elliot Wave, momentos como este são característicos de uma onda 3, a mais desejada pelos investidores, pois, nesse estágio, até os mais céticos desistem de esperar por uma retração e "jogam a toalha".

— David, essa pelo menos você pegou! Hahaha... Não teme que, com tanta gente comprando, o mercado caia em seguida?

Não seja cruel! Acredito que meus calls deste ano foram bons; alguns acertei, outros não sugeri compra — como mencionei ontem sobre o ouro. Respondendo à sua pergunta, isso pode acontecer, mas não sabemos quando. Se esta for realmente uma onda 3, ainda temos um bom caminho pela frente.

 

Capturar

 

Recebi a triste notícia do falecimento de meu ex-socio, Ibrahim Eris, hoje é um dia triste! Convivi com ele vários anos e tinha uma inteligência fora da curva. Estava sofrendo há alguns anos com a doença Alzheimer. Que descanse em paz! Tenho certeza de que ainda vou citá-lo aqui diversas vezes.

O S&P500 fechou a 5.995, com alta de 0,38% - atualizei o stop loss para o 5.865, o USDBRL a R$ 5,7348, com alta de 0,74%; o EURUSD a € 1,0718, com queda de 0,80%; e o ouro a U$ 2.685, com queda de 0,81%.

Fique ligado!

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