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Tudo é possível

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  Passados 6 meses da eclosão da pandemia, se voltarmos no tempo, naquele momento acreditávamos que estaríamos hoje todos com as atividades normais, ou quase isso, haja visto que, o vírus teria sido eliminado. Hoje se percebe que isso era uma grande torcida. O mais provável, que ondas de contaminação aconteçam em diversas regiões do universo, deixando os governantes numa situação delicada. O que fazer? O economista Kenneth Rogoff, apresentou suas ideias sobre essa situação. Os próximos meses nos dirão muito sobre a forma da recuperação global que se aproxima. Apesar dos mercados de ações efervescentes, a incerteza sobre o COVID-19 permanece generalizada. Independentemente do curso da pandemia, portanto, a luta mundial contra o vírus até agora, provavelmente afetará o crescimento, o emprego e a política por muito tempo. Vamos começar com as possíveis boas notícias. Em um cenário otimista, os reguladores terão aprovado pelo menos duas vacinas COVID-19 de primeira geração até o final

O bom que é ruim

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  Hoje foram publicados os dados de emprego nos EUA, os resultados ficaram acima da expectativa dos analistas principalmente na taxa de desemprego, o que é bom. A recuperação do mercado de trabalho dos EUA se estendeu pelo quarto mês em agosto, oferecendo esperança de que a economia possa continuar a se recuperar, apesar de uma pandemia persistente, e do impasse de Washington em relação a mais ajuda governamental para americanos desempregados e pequenas empresas. A folha de pagamento não agrícola aumentou 1,37 milhão, incluindo a contratação de 238.000 trabalhadores temporários do Censo. A taxa de desemprego caiu mais do que o esperado, quase 2 pontos percentuais, para 8,4%. Os dados sinalizam que o progresso do mercado de trabalho continua, embora num ritmo mais moderado, desde a recuperação inicial nas contratações, com a folha de pagamento permanecendo cerca de 11,5 milhões abaixo do nível pré-pandemia. O fim do impasse no Congresso sobre outro pacote de estímulo pode perder urg

Sexto sentido

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  Ontem à noite eu estava pensando sobre as altas consecutivas da bolsa americana e inferi que em algum momento iria cair 5% num dia, afinal, nessas situações é assim que acontecem as correções nos mercados. Agora, que fosse acontecer hoje, só pode ser meu sexto sentido! Bem, tanto faz tudo isso, pois essas situações são inesperadas. Vamos ver qual será a explicação dada amanhã pela imprensa, pois sempre tem uma. Um bom candidato a culpado, pode ser o split das ações da Apple e Tesla (vide texto abaixo), mas podem existir vários outros. Eu tenho sugerido que a bolsa americana está dentro de um Bull Market, e argumentando que não estamos numa bolha, porém não são todos os analistas que enxergam desta forma. Um artigo publicado pela Bloomberg aventa essa hipótese. Sob qualquer forma de medir, mostra que o sentimento atual é o mais extremo que vimos no mercado de ações, desde o auge da bolha das pontocom em 2000. Essa está se tornando a medida de comparação. É uma aposta totalmente se

Você está torcendo para 2020 acabar?

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  Esse ano tem sido desafiador, muitas coisas aconteceram durante em 2020, mas sem dúvida a Covid-19 foi de maior impacto. Mas não podemos esquecer outros eventos. Uma análise feita por Micahel Batnick, identificou uma lista de semelhanças, a saber: A desigualdade na era dourada O Pânico de 1893, a pior crise até hoje na história americana, afetou a economia. Mas, poucos anos depois, os ricos se recuperaram totalmente, enquanto o resto do país ainda estava se recuperando. Em 1897, as 4.000 famílias mais ricas dos EUA (representando menos de 1% da população) tinham quase tanta riqueza quanto o resto do país combinado. Nunca pensei sobre porque se chamava “A Era Dourada” até que li este artigo na Time, que explica perfeitamente seu significado: O baile realizado na cidade de Nova York em 1897 exemplificou os dois lados do período em que foi realizado. Os muito ricos ostentavam seu novo estilo de vida extravagante, vendo suas riquezas - um resultado das grandes mudanças sociais e

A teimosia é pior que a ignorância

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Existem situações que nos deparamos onde não conseguimos explicar os motivos de um determinado comportamento do mercado, nos sentimos ignorantes. Ou podemos adotar uma outra atitude muito mais danosa negando os fatos, assumindo uma postura de teimosia. No mundo dos investimentos e mesmo na economia, sua postura poderá definir seu sucesso ou insucesso, quando situações que diferem do passado, ocorrem. O gráfico a seguir produzido pelo Our World data em dados apresentado pela Invictus. Conta uma história incrível da evolução da tecnologia no mundo. Demorou quase um século para que o autoclismo atingisse 80% de penetração doméstica. A eletricidade levou 30 anos para chegar a 80%; Geladeiras 20 anos; telefones celulares 15 anos; Redes sociais 12 anos. O ritmo de adoção apenas acelerou com o tempo. Cada nova tecnologia inovadora que atinge um apelo de mercado de massa simplesmente desaparece em segundo plano em nossas vidas. É fácil esquecer que cada uma dessas coisas, ao mesmo tem

Mudanças despercebidas

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  Cada dia que passa, o índice que mede a evolução das ações de mercados emergentes se distancia do SP500, nem falar em relação ao Nasdaq 100. O SP 500 esmagou toda a competição já há algum tempo. Ações de pequena capitalização, ações de valor, ações estrangeiras, ações de mercados emergentes - nenhuma delas foi capaz de acompanhar o domínio da mega capitalização do SP 500. Aqui está o desempenho do SP 500 em relação às ações de mercados emergentes desde o início de 2007: Não está nem perto. Existem muitas razões para este desempenho superior. O dólar se fortaleceu fortemente desde a Grande Recessão. Os mercados emergentes também dominaram o SP durante a maior parte do início dos anos 2000. Outro motivo é que muitos investidores insistem nas diferenças setoriais entre os Estados Unidos e os mercados de ações estrangeiras. Eles dizem que essas diferenças ajudam a explicar a grande lacuna de avaliação entre esses mercados: Os mercados emergentes são mais baratos em todas as métrica

Chocante!

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  Por motivo de agenda, o post hoje será mais curto, mas não menos importante. Se você está enfronhado no mercado de ações (se não está sugiro que comece, pois deveremos viver por um bom tempo com taxas de juros miseráveis), não deve aguentar mais a ênfase dada na concentração das 5 maiores empresas do mercado americano. FAANG: Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google, são as coqueluches do momento. Esse processo de concentração está ocorrendo já a um bom tempo, mas depois de 23 de março, ponto mínimo da bolsa neste ano, acelerou de forma assustadora. Veja o que ocorreu na última quarta-feira, um dia maluco. A Salesforce, que começou o dia com uma capitalização de mercado de $ 195 bilhões, ganhou 26%. A Netflix, que começou o dia com uma capitalização de mercado de US $ 216 bilhões, ganhou 12%. O Facebook, que começou o dia com uma capitalização de mercado de $ 800 bilhões, ganhou 8%, ou $ 70 bilhões. Em linguagem coloquial, "o que diabos está acontecendo aqui?" Nu