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A única opção

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Enquanto Bolsonaro segue com seu discurso intacto contra o PT, parecendo ser a decisão mais acertada de sua campanha, Haddad de forma desesperada busca uma saída. Uma hora acena para os conservadores, outra hora para os militares, diz que vai tirar Lula da cadeia, e assim vai. Sem saber que rumo tomar, parece uma barata tonta. É compreensível seu desespero, afinal sabe que, se não imaginar nada mirabolante, vai perder essas eleições. Parece aquele time que está perdendo de 4 x 0 e precisa desesperadamente virar o jogo. Mas sabe também que, só um milagre poderá salvá-lo da derrota, pois seu time é pior. Eu tenho uma sugestão ousada, largue o PT e se filie por exemplo ao PSDB, garanto que iria conquistar muitos eleitores. O seu problema é o PT, o povo brasileiro já deu claros sinais que rejeita esse partido! Teria mais uma grande vantagem, um padrinho por lá, FHC, com quem poderá confabular sobre o que fazer, sem precisar ir à Curitiba! Um novo estudo do Fundo Monetário

Sem nada a perder

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Chega de política, vou dar um descanso aos eleitores, que como eu, devem estar abarrotados de mensagens sobre esse assunto. Sinto que as pessoas já estão razoavelmente convencidas do que vão fazer no 2º turno: branco ou preto, ou melhor vermelho. O segundo turno, já poderia ser hoje! Há alguns anos, a Grécia fazia parte do noticiário diário, quando estava em situação dramática e próxima a abandonar o euro. Naquele momento, as autoridades de Bruxelas costuraram um acordo financeiro, dando um tempo para colocar a economia nos eixos, quer dizer, não descarrilhar. Porém, enquanto a Grécia dependesse do apoio da UE, o primeiro-ministro Alexis Tsipras evitara levantar uma questão. Mas agora, após o fim do terceiro programa de resgate, Atenas está pronta para tomar iniciativas para reivindicar € 280 bilhões da Alemanha pelos reparos da 2º Guerra Mundial. A questão está ressurgindo alguns dias antes da visita oficial do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, a Aten

Filho rebelde

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Não é incomum nas famílias encontrar um dos filhos que rebelde, destoando dos outros. Sem uma explicação visível, o comportamento desse filho se distingue. Porém, alguma razão deve existir para tal comportamento. A convivência com ele nem sempre é fácil. Ontem recebemos os resultados das eleições, onde Jair Bolsonaro ficou muito perto de vencer no 1º turno. Mas não foi só isso, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados, o eleitor deu o seu voto de rejeição a política atual. Agora, no Senado mais de 2/3 tem um perfil liberal e atitudes éticas que deverão conflitar com os remanescentes da velha guarda. Porém, tem algo que salta os olhos, a Região Nordeste, onde o PT conseguiu eleger alguns governadores, deputados e Senadores. Haddad teve aí, maioria maciça. Mas por que essa diferença tão grande? Assim, como na família, existe uma razão, e no caso eleitoral também. No caso específico, os programas sociais implementados pelo PT, tornou esse eleitor dependente dess

Candidato "tabelinha"

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Para quem assistiu o debate de ontem à noite com os candidatos à presidência da República, imagino que chegou as seguintes conclusões: primeiro, Fernando Haddad estava lá como representante de Lula não transmitindo nenhuma confiança do que defendia. Realmente um fantoche sem nenhuma vida própria; segundo, Henrique Meireles, cujo seu comentário nem ele entendia, foi usado por alguns candidatos, com perguntas, cujo único intuito era responder as próprias perguntas. Meirelles foi inócuo, usado como “tabelinha”. A mais famosa tabelinha que eu tenho conhecimento, foi a dupla de área do Santos, nos anos 60, com Pelé e Coutinho. Era um espetáculo, faziam um estrago na defesa adversária. A diferença entre essa dupla do futebol e Henrique Meirelles, é que a primeira fez inúmeros gols a favor, enquanto a essa segunda, só gol contra! Hahaha ... Domingo teremos as eleições em primeiro turno, e observado de hoje, não acredito que será resolvido em um único turno, dificilmente a parcel

Pé no fundo

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Ontem foram publicados alguns dados da economia americana apresentados a seguir. A conclusão que se pode tirar é que está em boas condições, justificando a política monetária seguida pelo Fed. A economia dos EUA está experimentando "um conjunto de circunstâncias econômicas notavelmente positivas", disse o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na quarta-feira, sugerindo que ele vê pouco risco de que a atual expansão econômica seja abatida. "Não há razão para pensar que, esse ciclo não pode continuar por algum tempo, indefinidamente", disse Powell em uma discussão moderada com Judy Woodruff, do PBS News. Powell disse, que continua acreditando que a inflação aumentará à medida que o desemprego continue a cair. Uma série de indicadores, como a criação de empregos, a participação da força de trabalho e a taxa de desemprego sinalizam um mercado de trabalho se aproximando do pleno emprego. O presidente do Fed acredita que, a economia dos EUA

Segundas intenções

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Existem ativos que são considerados pelo mercado como porto seguro. Os principais dentro desta categoria são: ouro; franco suíço; yen japonês entre outros. Sempre que existe alguma situação mercadológica ou geopolítica em risco os mesmos tendem a se valorizar. Em contrapartida as bolsas sofrem nestas situações. Um artigo publicado pelo WSJ tenta explicar um movimento ocorrido que questiona essa lógica. Investimentos que normalmente servem como refúgio em momentos de estresse estão se movendo de formas estranhas, destacando a condição instável dos mercados financeiros à medida que entram no segundo trimestre. O dólar e o iene se fortaleceram recentemente, o que é típico quando os investidores estão tentando se livrar do risco. No entanto, outros ativos que geralmente se reúnem por razões similares de fuga para a segurança não se saíram tão bem. O ouro, o franco suíço e os títulos do Tesouro caíram desde que a Média Industrial Dow Jones tombou 9,4% em relação à alta de

Ninguém é bom em tudo

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Certa vez, em visita aos EUA, entrei numa loja da Ralph Lauren, que era muito conhecida pela comercialização da camisa Polo. Naquele momento, esse era seu principal produto, mas já se preparava para aumentar seu leque de opções. Essa loja, já vislumbrando essa nova fase, era enorme. Ao me dirigir à secção da Polo, que ficava no fundo do estabelecimento, no percurso, outros itens de vestuário masculino estavam expostos. Fui observando, sem me interessar por nada, até que cheguei na secção de calças jeans. Depois de uma pequena pesquisa, fiquei surpreso como uma marca tão boa em Polos podia expor jeans tão horríveis! Essa situação me fez chegar a uma conclusão que uso até hoje: Ninguém é bom em tudo. Acredito que essa frase é autoexplicativa, mas para não pairar dúvidas enfatizo essa ideia. Uma empresa, que é muito boa num determinado segmento, ao se envolver em outros muito diferentes, acaba perdendo o foco no principal, e via de regra o resultado global piora. O c