O Deutsche Bank ficou nu
Eu trabalhei quatro anos, entre 1998 a 2002, como diretor da aera de investimentos do Deutsche Bank no Brasil. Antes de aceitar o convite, confesso que tive um pouco de receio de me juntar ao banco em função da minha origem judaica. Depois de conversar com algumas pessoas percebi que não tinha nada a ver o que aconteceu no passado. Posso dizer que durante esse período fui muito bem tratado e não aconteceu um A, que pudesse me deixar na dúvida. Naquele momento, o banco no exterior contratou um grupo de 50 profissionais da Merrill Lynch. Esse grupo assumiu as duas áreas mais importantes do banco: Capital Markets e Asset Management. Quando recebi a comunicação dessa restruturação fiquei surpreso pela complacência dos alemães, afinal um banco com mais de 100 mil funcionários se curvava ao desejo de dois executivos ianques. Com o espirito americano, esse grupo saiu a compra de um banco americano que não estava muito bem das pernas. Dito e feito, comparam o Bankers Trust. I