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Pode a bolsa americana atingir novas máximas?

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Participo de um grupo abrangente que analisa o mercado americano com uma visão técnica. Hoje pela manhã, depois de algumas horas de discussão, analisamos um cenário diferente para o SP500, onde estaríamos no início da alta que levaria a bolsa americana a novas máximas. Para quem assistiu meu Youtube publicado ontem, levanto essa possibilidade com alternativa. O analista financeiro, Barry Ritzhold, publicou uma matéria que busca argumentos usando a teoria comportamental, para justificar essa hipótese de alta citada acima. É bastante difícil enxergar hoje como isso seria possível, com tantas notícias ruins publicadas, além de previsões sobre uma economia incerta no futuro. Porém, talvez o Coronavírus não tenha encerrado o mercado em alta. A queda é apenas um comício de contra-tendência em um mercado em alta secular mais longo; é semelhante ao crash de 1987, um revés temporário no longo mercado secular de 1982-2000. Se a economia estiver apenas sofrendo uma contração tem

Será que Deus é brasileiro?

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O mundo sentiu um certo alívio nesses dois últimos dias consequência da diminuição de casos registrados do Convid-19. A desaceleração das infecções globais que cresceram 62%, enquanto a derivada de crescimento da infecção diminuiu, quando comparada há dez dias. Analistas do JPMorgan, reportam que seus modelos "indicaram que o distanciamento social está funcionando, e que o ápice da pandemia chegará mais cedo exigindo significativamente menos hospitalizações de pico, do que o projetado pelos modelos usados por funcionários do governo no EUA. Resumindo, está tudo em declínio a partir daqui, o que é uma ótima notícia. Mas como está indo o Brasil nesta luta contra o Convid-19? Segundo o JPMorgan existe uma grande questão não resolvida: o que devemos fazer com as taxas de infecção aparentemente baixas em partes do mundo emergente? Há perguntas sobre a confiabilidade dos dados, e ainda é muito mais cedo no ciclo de infecção. Mesmo assim, para os países emergentes mo

Pandemia dupla

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O professor Robert Shiller, um dos percursores da teoria de finanças comportamentais, e ganhador do prêmio Nobel em 2013, faz um relato interessante sobre os efeitos da Convid-19, bem como, o stress financeiro que as pessoas têm passado ultimamente. Estamos sentindo os efeitos da ansiedade não de uma pandemia, mas de duas. Primeiro, há a pandemia do COVID-19, que nos deixa ansiosos porque nós, ou pessoas que amamos, em qualquer lugar do mundo, em breve poderemos ficar gravemente doentes e até morrer. E, segundo, há uma pandemia de ansiedade em relação às consequências econômicas da primeira. Essas duas pandemias estão inter-relacionadas, mas não são o mesmo fenômeno. Na segunda pandemia, as histórias de medo se tornaram tão virais que muitas vezes pensamos nelas constantemente. O mercado de ações está caindo como uma pedra, aparentemente em resposta às histórias de COVID-19 esgotando nossa economia vitalícia, a menos que tomemos alguma ação. Mas, diferentemente da própria

Imobilismo momentâneo

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Quando a repórter da Bloomberg anunciou que o número de desempregados nos EUA foi de 701 mil, disse “que horror”. Naquele momento fiquei na dúvida se ela estava se referindo ao resultado comparado com a previsão que era de -100 mil, ou do número absoluto. A taxa de desemprego em março subiu para 4,4%, ante 3,5% em fevereiro. Foi o maior aumento de um mês na taxa desde janeiro de 1975. Os dados ainda não refletem totalmente os milhões de reivindicações de seguro-desemprego registradas nas últimas duas semanas de março devido à pandemia de coronavírus. O declínio mensal nas folhas de pagamento foi a maior queda desde março de 2009, o pior mês para perda de empregos durante a recessão de 2007-2009. O Departamento do Trabalho disse que os dados de sexta-feira refletem os efeitos do coronavírus e os esforços para contê-lo. A empresa de previsão Oxford Economics projeta que, em maio, os EUA perderão 27,9 milhões de empregos e terão uma taxa de desemprego de 16%, eliminan

Empregos

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Além de todas as dúvidas que existem no horizonte, uma bastante importante é como os empresários iram reagir em relação a seus funcionários. É esperado que o desemprego se eleve, pois alguns negócios ficaram bastante comprometidos mesmo que se volte ao trabalho em breve. Na ilustração abaixo se têm uma ideia de dois setores fortemente atingidos: o tráfego de vendas e restaurantes. As empresas podem ter 3 posturas: manter os funcionários sem nenhum impedimento eventualmente dando férias, diminuição dos salários e demissões. Sem equívoco essa última é a que mais preocupa. Amanhã será publicado os dados de emprego nos EUA, relativos ao mês de março. Acredito que não irá mostrar a figura toda, pois o lockdown começou mais no final do mês. O mercado ficará atento a esse dado a partir de agora, muito diferente de alguns meses onde se encontrava em velocidade cruzeiro e até um pouco apertado. Ontem foi publicado o ADP que é um indicador do dado oficial. Como vocês podem

Quem vai vencer a guerra contra o Covid-19?

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Dos países desenvolvidos podemos dividir o mundo em 3 grandes blocos: China, Europa e EUA. Não que os outros sejam menos importantes, mas são esses 3 que tem maior impacto na Geopolítica e economia. O Gavekal preparou um relatório avaliando quem pode ser o ganhador da guerra contra o Covid-19. Veja a seguir os principais pontos. Esses países recorreram à retórica belicosa dos líderes da guerra e, em muitos casos, invocaram poderes definitivos de guerra. Os meios de comunicação de massa foram mobilizados para transmitir o mundo está em "guerra" contra essa nova praga - uma guerra total que não permitirá objetores de consciência ou trapaceiros, e que remodelarão as sociedades uma vez que a vitória é conquistada. Como em qualquer guerra total, restrições monetárias e orçamentárias foram jogadas para fora da janela. A única coisa que importa é a vitória. Europa A crise atual revelou todas as verrugas da Europa. Em primeiro lugar, ao contrário dos sonhos com

Mudanças prováveis

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Conforme os dias passam aprendemos mais detalhes desse tsunami viral que nos afeta. Acredito que os pensamentos são divididos em dois grandes grupos: primeiro a disciplina diária sobre como se proteger, e segundo, como será o mundo depois que essa quarentena terminar. Tenho pensando no segundo item e gostaria de compartilhar algumas ideias. Eu fiz uma pequena pesquisa no meu Facebook para saber se as pessoas teriam algum tipo de trauma depois que isso acabasse. Não coletei uma resposta conclusiva. Porém, eu acredito que no mínimo, ficará uma marca por um bom tempo. Além do mais, alguns especialistas na área consideram que essa virose ficará indo e vindo, como parece já estar acontecendo na China, Coreia do Sul e Japão. A coleta do índice de incerteza a seguir é feita pelo Fed de St. Louis. Notem que, além de bater todos os recordes está muito próximo de 1.000. Quem será que tem alguma certeza atualmente que faz o incide ficar abaixo do máximo! Hahaha ... Supond