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Palavra do especialista

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O assunto mais ventilado atualmente é a perplexidade pelos analistas com a alta das bolsas de valores. Qualquer canto que se pesquise, tem algum crítico mostrando um gráfico apontando o extremo que as bolsas se encontram. Mesmo o Mosca já comentou sobre o assunto algumas vezes. Esse é um momento crítico que divide a academia em sua teoria, confrontando os modelos clássicos de teoria financeira e a mais recente teoria comportamental, sendo que essa última prevalece nas argumentações atuais. O acadêmico mais conhecido na área comportamental é o professor Robert Shiller, economista laureado com o prêmio Nobel em 2013, cujo título é: análise empírica de preços de ativos financeiros. Um último artigo seu, comenta sobre a alta recente das bolsas. Quanto mais os fundamentos econômicos e os resultados do mercado divergem, mais profundo se torna o mistério, até que se considere possíveis explicações baseadas na psicologia das multidões, na vitalidade das ideias e na dinâmica das

Nada vai mudar?

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Veja, essa não é a opinião do Mosca , mas existem poucos investidores que acreditam nisso. Talvez as duas maiores dúvidas que existem hoje são: Haverá uma vacina eficiente contra a Covid-19? Se sim, quando estará disponível? o mundo no futuro vai mudar? Se eu fizesse uma pesquisa, acredito que a grande maioria dos leitores responderiam sim a primeira pergunta, sem ter uma precisão de quando estaria disponível a vacina (talvez 1º semestre de 2021); e sim a segunda. Dessa forma, vale a pena saber quais são os argumentos de quem acha ao contrário. Um artigo publicado pela Bloomberg entrevista um grande empresário que pensa diferente. Esqueça o trabalho em casa e as reuniões do Zoom. Barry Diller está apostando que o futuro se parece muito com o passado. "Você não pode viver neste momento em que projetamos o futuro com base nas circunstâncias atuais". "Acho que as mudanças serão relativamente pequenas." Ele é um bilionário que fez sua fortuna primeiro

É bolha ou não!

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Todos os investidores estão perplexos com a alta das bolsas de valores, quando se espera muitas quebras de companhias, bem como o anúncio de queda nos lucros. Alguns comentaristas estão aventando a hipótese de que estamos vivendo uma bolha. Esse raciocínio é ainda mais presente quando a análise é sobre as empresas de tecnologia. O articulista Micahel Batnick, fez uma comparação entre a situação atual com a bolha vivida no final dos anos 90, conhecida como pontocom. Há alguns anos, as pessoas vêm comparando a alta das mega empresas de tecnologia com o final dos anos 90. Acredito que essas comparações são um pouco equivocadas. Os ganhos foram extraordinários nos últimos cinco anos, com o Facebook, Apple, Amazon, Microsoft e Google crescendo de US $ 1,2 trilhão para US $ 6,5 trilhões. Estas 5 ações agora: Representam 23,3% do S&P 500 Valem tanto quanto as 369 empresas menores do índice São três vezes maiores que todo o Russell 2000 E, no entanto, mesm

Cumprindo tabela

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Um artigo publicado pela Bloomberg levanta a hipótese que, o presidente Trump estaria agindo de forma a perder as próximas eleições de novembro. Será isso possível? O presidente Donald Trump começou uma semana em que a pandemia de coronavírus continua a se espalhar, com consequências devastadoras para a saúde pública e para a economia, criticando a Nascar – National Association for Stock Car Auto Racing, por banir símbolos da Confederação e o piloto negro, Bubba Wallace, por não se desculpar por ... bem, não foi exatamente claro o que ele achava que Wallace deveria pedir desculpas. De qualquer forma, colocou Trump diretamente do outro lado da questão, da Nascar, e da maioria dos legisladores do estado branco no Mississippi, que recentemente votaram para remover o simbolismo confederado de sua bandeira do estado. A reação imediata no Twitter foi questionar se Trump se comportaria de maneira diferente se desistisse de ganhar a reeleição e tentasse cultivar um grupo fanático

O histórico japonês

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Eu tenho a impressão de que, do jeito que as coisas andam, daqui algum tempo a inflação deverá voltar nos EUA, e talvez, em outros países ocidentais. Mas esse é um cenário que poucos economistas encaram como possível. Se eu não estiver certo, como seria conviver com um longo período de taxa de juros 0%. Os investidores americanos e europeus estão lutando para se adaptar a esse "novo normal", bem como, suas decisões de alocação de ativos, devem mudar em um ambiente de taxa zero. Os investidores japoneses, no entanto, lidam com essas condições há mais de 20 anos, desde o início da Política de Taxa de Juros Zero (ZIRP). O Japão levou as taxas para zero em fevereiro de 1999, e os títulos do governo japonês atingiram um rendimento de cerca de 1% desde então. Taxas zero não são um novo normal; eles são normais no Japão. Assim, o Japão fornece um estudo de caso interessante sobre como diferentes ativos performaram em um ambiente de taxa zero e quais decisões de alo

Stoploss no Covid-19

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Estamos vivenciando dois movimentos que de certa forma surpreendem. Primeiro é a performance dos ativos financeiros, e principalmente da bolsa de valores, que desde março experimentam altas dia após dia. Com a lógica que, as empresas de internet, tem performance garantida pela mudança de atitude das pessoas, saltaram a frente, arrastando em seguida outros setores da economia. Ficou para trás aqueles setores que foram fortemente afetados; em seguida estamos observando os países levantando as restrições de confinamento, e o que se nota é um movimento de “dane-se” vou aproveitar a vida. Isso se pode notar com mais força na camada jovem da população, que invadiram os bares e Pubs na Europa de forma pouco recomendável. O gráfico a seguir que aponta as mortes por faixa etária lhes garantem um certo conforto, quando comparado com a gripe espanhola. Ambas situações acima combinam mais com um cenário de euforia, por conta de um mundo sem problemas, se contrapondo com o aumento no

Show de bola

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Durante os últimos anos o mundo observou o surgimento da China como potência econômica e liderança política. É indiscutível que o modelo adotado naquele país está dando certo. Muito se comenta que esse crescimento é feito às custas de falta de liberdade, o que parece ser verdade. Minha formação familiar se deu no modelo europeu, a disciplina fez parte da minha educação. Essa atitude foi reforçada quando servi o CPOR. Hoje em dia acredito que, para comandar um batalhão de gente sem disciplina vira bagunça. No caso da China não tinha outra maneira de colocar esse país em destaque não fosse desse jeito. Fico me questionando se é melhor um estado democrático onde tudo é mais complicado e nem sempre se consegue implementar mudanças. Sempre fica a dúvida como proceder numa situação dividida? Também sei que, um regime autoritário é muito perigoso, pois dá margem a diversas atrocidades, além do fato de concentrar a decisão em poucas pessoas que podem não ter toda boa intenção. Ma